A Educadora de Infância

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Drama 96 min 2018 M/14 03/01/2019 EUA

Título Original

The Kindergarten Teacher

Sinopse

Lisa Spinelli é uma educadora de infância que se dedica de corpo e alma às crianças. Um dia, ao observar Jimmy, de cinco anos, a recitar um poema da sua própria autoria, apercebe-se que ele tem um talento fora do comum. Fascinada com as suas capacidades, que ela assume terem  de ser alimentadas, Lisa vê-se a ultrapassar os limites do admissível, colocando em causa não só a sua credibilidade mas também a integridade física da criança...
Versão norte-americana do filme "Haganenet", realizado em 2014 pelo israelita Nadav Lapid, "A Educadora de Infância", tem realização e argumento de Sara Colangelo ("Pequenos Acidentes"). Prémio de melhor realização no Festival de Sundance, tem Maggie Gyllenhaal, Gael García Bernal e Ato Blankson-Wood nos papéis principais. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

A professora e o miúdo poeta

Luís Miguel Oliveira

Uma forma não muito óbvia de explorar o tema do abuso infantil, ainda que marginalmente e sem ambiguidades de ordem sexual.

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Críticas dos leitores

Adorei ver esta hipérbole

Ana João Macatrão Dos Reis

Para mim este filme tocou-me no sentido em que o comparo a uma figura de estilo, uma hipérbole. Nada mais que o exagero da realidade de uma excelente educadora de infância que coloca o dom de um aluno acima de tudo. As Escolas do séc. XXI precisam de mais Educadoras Lisas... Se Este filme retratasse uma simples rotina do dia a dia das crianças do séc. XXI com metodologias do século  passado, isso sim era tempo perdido. Agora ver que uma educadora logo no inicio do filme se está a "borrifar" para o curriculo e que o recreio é a continuidade da sala e toda a comunidade. Isto sim é uma educadora do  presente. A Escola são pessoas e as pessoas são os seus valores, os seus Dons.
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2 estrelas

José Miguel Costa

No filme “A Educadora de Infância” (que tem feito um percurso interessante numa série de festivais, inclusive, em Sundance – onde arrecadou o prémio de melhor argumento – e Toronto) a realizadora Sara Colangelo coloca-nos perante um drama que vai ganhando contornos de thriller à medida que a acção evolui em direcção a “caminhos difíceis de digerir” (é certo que, apesar de movimentar-se em “águas turvas”, evita o sensacionalismo e/ou melodrama excessivo, todavia, está pejado de “soluções narrativas” inverosímeis, que lhe retiram intensidade dramática). <br /> <br />A força motriz desta obra advém do excelente desempenho da Maggie Gyllenhaal, no papel de uma educadora de infância (que jamais conseguiremos “definir” psicologicamente ou julgar – e esta ambiguidade, neste caso, pode ser encarada como um elogio), algo frustrada com a sua vida familiar e profissional destituída de “arte(s)” (que tanto valoriza), que começa a desenvolver uma obsessão crescente por um dos miúdos (com 5 anos) da sua sala de aula, após descobrir-lhe o dom de “poeta naife”.
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Tempo perdido

Maria Moniz

Como educadoras não nos identificámos com a obsessão desta mulher, mesmo sendo uma realidade diferente da portuguesa, não nos valoriza. Mostra uma educadora que ao fim de 20 anos de serviço (mal retratado) troca a sua família e trabalho pela "proteção" de um aluno. Não nos convenceu.
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Magistralmente belo e complexo

Raul Gomes

De uma certa ambiguidade, na relação professora/aluno, de vida, frustrações, de cumplicidade, de projecção, de ajuda, de fascínio, por aquilo que o miúdo é, e que ele aspirava a ser. Aproveitamento impróprio das capacidades, que a educadora ajuda a fomentar, e que é uma extensão do que ela almejava ser. Amoral, ultrapassa os limites sem nunca pôr em causa a integridade física da criança, mas sim emocional. O miúdo é muito mais racional do que ela, que se sente fascinada e obcecada, numa desesperada vertigem. A simplicidade é um dom que poucos possuem, e a portentosa representação de Maggie Gyllenhaal, superando a já espantosa "prostituta" em "The Deuce" está aí para o provar. A sua actuação com simplicidade, faz-me lembrar, um outro filme em cartaz "O Cavalheiro com Arma", em que Robert Redford actua como respira e ela faz o mesmo. Um bom início de ano, que se espera se prolongue durante este ano. Extremamente bem realizado, deixando-nos colado ao ecrã, respirando em uníssono.
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