O Ben Está de Volta

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Drama 103 min 2018 27/12/2018 EUA

Título Original

Ben Is Back

Sinopse

<p>Na manhã da véspera de Natal, a família Burns recebe uma visita inesperada nos subúrbios em que mora: Ben, o perturbado filho de 19 anos, aparece sem avisar. Ao longo das 24 horas seguintes, as vidas de toda a família, em especial da sua mãe, Holly, serão postas à prova.<br />Um filme de Peter Hedges, o escritor e argumentista de "Gilbert Grape", que realizou filmes como "A Extraordinária Vida de Timothy Green" ou "O Amor e a Vida Real". O seu filho, Lucas Hedges, que foi nomeado para um Óscar pelo papel em "Manchester by the Sea", surge à frente de um elenco que inclui Julia Roberts e Courtney B. Vance. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

O rapaz na zona fria

Jorge Mourinha

Uma boa história, bem contada, com bons actores, sobre uma família que procura refundar-se a partir do regresso do filho pródigo — não é preciso mais.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

"We can't save them, but you'll hate yourself if you don't try." <br /> <br />Na véspera de natal a família de Holly (Julia Roberts) recebe a visita inesperada do filho não pródigo (o incrível Lucas Hedges - o novo "beautiful boy" do cinema indie), o que deixa todos à beira de um ataque de nervos, já que seria pressuposto este encontrar-se numa clínica de reabilitação para toxicodependentes. <br /> A partir daí somos encaminhados, sob a mão do realizador Peter Hedges (pai do Lucas), para o seio de um drama intenso e sensível (que apesar da temática, e da abordagem narrativa que "não pega a coisa com pinças", tem a sensatez/capacidade de não resvalar para o simples melodrama de "faca e alguidar), que nos vai inteirando não só dos eventos passados (sem recurso a flashbacks) que culminaram na situação actual como, em simultâneo, nos empurra para o turbilhão emocional das agitadas 24 horas seguintes (nada fáceis para quaisquer dos seus membros, sobretudo para a "mãe coragem", cujo amor incondicional pelo filho leva-la-á a cometer uma série de actos irreflectidos). <br /> <br />Como refere o crítico Jorge Mourinha "por aqui não se descobrem coisas novas, mas quando há uma boa história bem contada por bons actores — e se Julia Roberts está a ganhar com a idade! — isso também não importa". Para além de que o evoluir da narrativa não será tão previsível quanto deixa inicialmente transparecer (inclusivé, brindar-nos-á com um interessante final ambíguo).
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Interessante

Pedro Castro

Mais um filme com a fabulosa Julia Roberts desta vez no papel de uma Mãe desesperada por salvar seu filho toxicodependente. <br />Um drama emocionante para reflectir muito bem interpretado por Julia e Lucas Hedges que faz de seu filho, o único ponto negativo é o fecho final, mas vale a pena ver este interessante filme.
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Dog Day

Raul Gomes

Para uma mãe desesperada, intensa e emocionalmente bem representada por Julia Roberts, que nos dá a dimensão do amor incondicional pelo seu filho, tentando resgatá-lo às ondas (marés vivas) da vida, tentando por todas as formas ancorá-lo na família, com a ajuda de todos, inclusivé daqueles que mais ama, como é o caso do seu cão raptado, e, que é o elo que o liga à vida, que pretende salvar, em contrapartida àqueles que foi perdendo durante a sua adição. Isso contará como uma vitória não para si, mas para os outros irmãos, que ama e que não quer deixar a imagem de irresponsabilidade de que muitas vezes é acusado. Mas os perigos, como nas marés vivas, vêm de todos os lados, e a sua inserção mesmo que momentânea, na aquela que era e continua a ser a sociedade em que se enquadra, traduz-se de novo na dura realidade da sua vida anterior, e que consegue derrotá-lo, pois as forças conjugadas contra ele são extremamente poderosas. Vale-lhe a sua intrépida mãe que não o quer largar para não o perder de novo. Fabuloso o par Julia Robert/Lucas Hedges, que não sai minimamente ofuscado pela portentosa Roberts, antes pelo contrário nota-se uma afinidade/relação em que muitas das vezes de esquece, do papel de cada um, tal a intensidade, emoção e realismo das cenas. Isto demonstra que Hedges a exemplo de Manchester By the Sea é um actor a seguir com muito, mas muito interesse. O amor incondicional de Holly (Robert) pelo filho (Hedges) é por muita das vezes de nos deixar sem respiração, o que demonstra o grau de profissionalismo e realização, quase como um road movie de angústia e suspense. Belíssimo filme a não perder.
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