A Balada de Adam Henry

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Drama 105 min 2017 M/12 20/09/2018 GB

Título Original

The Children Act

Sinopse

<p dir="ltr">Uma juíza tem de julgar o caso de um adolescente de 17 anos com leucemia que é Testemunha de Jeová e se recusa, por motivos religiosos, a receber uma transfusão de sangue que o poderá ajudar a salvar a vida. Isto enquanto o seu casamento se está a desmoronar.<br /> Nesta adaptação do livro homónimo de Ian McEwan saído em 2014 – com guião do próprio –, Emma Thompson, que faz de juíza, contracena com Stanley Tucci, que encarna o seu marido, e Fionn Whitehead, de "Dunkirk", que é o adolescente. A realização está a cargo do veterano Richard Eyre, que já tinha colaborado antes com Ian McEwan: em 1983, filmou uma adaptação de "A Verdade dos Factos", também com argumento do próprio escritor, e, em 1980, realizou "The Imitation Game", peça escrita para televisão. O filme foi apresentado no Festival de Toronto em 2017. PÚBLICO</p>

Críticas dos leitores

Comovente

João Carlos

Rendi-me à sensibilidade dos protagonistas numa história de salvamento e, ao mesmo tempo, de negação desse salvamento. Bafta ou Globo de Ouro para Emma Thompson. Merecia chegar ao Oscar.
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Eu, juiz, decido: Óscar para Emma Thompson

JR

Excelente adaptação do livro de Ian McEwan que nos confronta com a ambiguidade da justiça seja ela do direito (a pública e a mais previsível, a mais fácil por respeito aos códigos), seja a pessoal e íntima (a privada e que mais vacila, a mais difícil por obediência à moral). Um filme que nos deixa desassossegados e cúmplices e esse é o poder que só os grandes filmes possuem. Como se não bastasse a interpretação de Emma Thompson é sublime. Que mais exigir do cinema ?
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Eu gostei

Helena Costa

Gostei de tudo. O poder da interpretação, diria até da absorção, da sensibilidade de Ian McEwan, faz pensar nesses problemas que parecem rotineiros mas não são. São reais, transbordam o vaso e nós passamos sem lhe ligar nenhuma.
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Fabuloso

Luis Henrique Almeida Rolão

Lindo. Um filme daqueles que temos de aplaudir de pé e gritar BRAVO, BRAVO, BRAVO, as vezes que forem necessárias. <br />Ótimo argumento, ótimas interpretações, música... vale a pena ver.
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Rigor Britânico em Bom cinema

Martim Carneiro

Rigor britânico num filme juridico denso e belo onde a paixão da juventude, que tudo arrebata, coloca as convicções morais e uma vida emocional esfrangalhada em enorme turbação: boa razão para ir ao cinema, ademais com Emma Thompson, sempre em alta a encher a tela.
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Muito bom

Margarida Paulino

Excelente interpretação, ótimo argumento.
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Fidelidade...

Pedro Brás Marques

O livro de Ian McEwan, de que este “A Balada de Adam Henry” é a transcrição cinematográfica, ainda está bem claro na minha mente. Como em quase todas as obras do brilhante escritor inglês, a sua arte de colocar as personagens e, por arrasto, o leitor, em situações complicadas, nomeadamente ao nível dos princípios, leva a que nos recordemos deles bem depois de o fecharmos pela última vez. <br />Fiona May, uma mulher adulta, juíza brilhante e com decisões rápidas, racionais e fundamentadas, vê-se perante (mais) uma decisão complicada: autorizar um hospital a fazer uma transfusão de sangue a um menor, contra a vontade expressa dos pais, uma vez que a crença destes o não permite. Histórias de conflitos entre médicos e Testemunhas de Jeová são recorrentes mas, aqui, Richard Eyre, decalcando McEwan, usa este conflito para lá da mera questão jurídica, aproveitando para abrir a porta aos sentimentos mais profundos de Fiona. Tudo porque, ao mesmo tempo, a sua vertente de mulher “workhaolic” leva a que o marido lhe anuncie, calma e serenamente, que quer ter um “affaire” com uma concorrente mais jovem e, por outro lado, nasça uma estranha relação entre ela e o jovem adoentado. Fiona angustia-se com a saída do marido e com a sua falta de notícias, mas encontra compensação na sensibilidade e na energia daquele jovem que toca música e escreve textos confessionais. Portanto, onde é que acaba a profissional e começa a mulher? E num casal, qual é a maior traição, a física e até efémera ou a sentimentalmente mais profunda mesmo com abstinência sexual? <br />O filme segue quase à risca o livro e isso parece ser o seu único ponto negativo. Com efeito, nota-se claramente que Richard Eyre está mais habituado a contar histórias em palco do que na tela, apesar do seu muito recomendável “Diário dum Escândalo” de 2006. “A Balada…” passa-se quase só em interiores, com muita pouca criatividade directiva, tudo rígido e hirto mas, claro, seguro e fiável: cenários clássicos, guarda-roupa irrepreensível, tudo “very british” incluindo as cabeleiras dos juízes… Quem realmente brilha são os actores que encarnam os dois pólos de interesse: Emma Thompson, mostrando na perfeição as oscilações de Fiona, entre a firmeza da sua racionalidade e a insegurança da sua vida interior e Fionn Whitehead, como Adam Henry, ao conseguir exprimir as suas angústias e desejos, os seus dramas e ambições e a precoce mas encantadora maturidade que tanto encantou Fiona May. Um drama mediano mas agradável.
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Pastiche

Raul Gomes

Insuportável, inócuo, previsível, recheado de situações banais, faz-nos olhar para o relógio a cada 10 minutos para ver o quanto falta ainda suportar para o FIM. Pleno de "palha" e de cenas para "encher" o filme, que é uma perfeita desilusão, ainda mais, por vermos uma Emma Thompson em modo "robot", com uma interpretação banalíssima, que até destoa de um Stanley Tucci, que apesar de servir de "apoio" a Emma, e-lhe muito superior e eficaz nas suas cenas. Um actor sub-aproveitado, que merece já há muito tempo um Óscar, mas não neste filme. Uma desilusão perante a expectativa que os cartazes nos anunciavam.
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A Balada de Adam Henry

Manuel Jorge da Costa

Encontrei neste filme algo que me impressionou - ritmo, tempos marcados por uma involvência constante que nos dá dúvidas e certezas. Stanley Tucci, actor sóbrio a deslizar naquilo que por vezes se diz classe. A esposa um papel gigante. Emoção, envolvimento, representação encarnada por alguèm que por vezes nos confunde entre sentimentos e indiferenças. O jovem certamento um talento para sempre. Algo que nunca se comenta - que casa maravilhosa, lição para os que compram ambientes a metro. Decoração - verdadeira, humanizada, sensivel, "despadronada". Grande filme sem floriados...
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