A Casa Junto ao Mar

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Drama 107 min 2017 M/12 20/09/2018 FRA

Título Original

La villa

Sinopse

<p dir="ltr">Dois irmãos e uma irmã de meia-idade regressam à casa onde cresceram, na zona de Marselha, após o pai sofrer um enfarte. Angèle (Ariane Ascaride) é uma actriz que não volta à casa há duas décadas, desde que o pai, que era suposto tomar conta da neta, não salvou a filha dela quando esta morreu; Joseph (Jean-Pierre Darroussin) foi despedido mas levou uma boa indemnização e está a apresentar à família a sua noiva muito mais nova, Béràngere (Anaïs Demoustier); e Armand (Gérard Meylan) dedica-se a tomar conta do despojado restaurante da família, que tem como máxima praticar preços acessíveis e, como é Inverno, não tem clientes.<br />Um drama familiar de Robert Guédiguian, que há muitos anos que trabalha com estes mesmos actores – o que lhe permite incluir aqui uma cena de "Ki lo sa?", filme que realizou em 1986, como "flashback". Esteve em competição nas edições de 2017 dos festivais de Veneza e Toronto. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

No porto de Marselha, o crepúsculo

Luís Miguel Oliveira

O idealismo operário, a solidariedade e fraternidade de classe- uma pequena crónica/demonstração/reflexão da dissolução contemporânea desses valores.

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Críticas dos leitores

Sul de França

Raelsan

Imagem soberba, que me deixou nostálgico da mais bela região do mundo. Uma forte carga política e ideologica com atualidade bastante vincada em cada uma das personagens, um excelente jogo entre a familia, os militares e os refugiados. No entanto o enredo podia ser um pouco mais desenvolvido, tornando-se assim menos aborrecido. Um bom momento, sem ser um filme fora de serie
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Junto ao Mar, a casa

Rita Bauer

Há uma apelo irresistível que o mar desperta em nós... seja pelas conquistas dos descobrimentos seja tão só pela simbologia de liberdade e infinitude... <br />O que é belo neste filme, para alem do cenário, é a vontade que todos nós temos de viver, de contrariar a morte ainda que nalguns casos esta possa ser entendida como libertadora. Todos procuramos a vida, o pai que apesar de ausente continua a contemplar o mar, os irmãos que se reencontram consigo através do amor, e as crianças que sobrevivem por força do amor que as une... Viver pode ser a forma de contrariar a morte ou se sobreviver a ela...
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Vidas

Raul Gomes

Interrompidas, (in)acabadas, à deriva, ansiadas, renovadas, ansiosas, ternurentas, amorosas, vivenciadas, desiludidas, esperançosas, saudosas, tudo isto num só filme, de uma realidade que nos toca fundo, nos emociona, nos dá esperança, nos orgulha. Todo um turbilhão de sentimentos, que nos dá prazer de ver e nos projecta nos dramas pessoais de todos os intervenientes. Filme simples mas belíssimo, em que o comboio representa a vida que não passa na Villa. Tremendos diálogos de um argumento e realização excepcional.
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3 estrelas

José Miguel Costa

A doença súbita do patriarca da família (que o deixou em estado vegetativo) irá implicar o reencontro de três irmãos, há muito afastados, no “berço que os viu nascer” (la villa), obrigando-os a um inevitável confronto quer com um passado recalcado (um mix de boas e más memórias) quer com as perspetivas de um futuro pouco apelativo (já que as suas utopias de outrora “esvairam-se “, ficando-se apenas com as “realidades” que encaram de forma cínica). <br /> Todos têm contas a prestar consigo mesmos e com os outros “entes – pouco – queridos”, todavia, descarregam as suas frustrações /contradições de um modo “digno” e sem melodramas (muito graças à sobriedade e excelência dos actores que encarnam este trio – sem dúvida, a grande mais valia desta obra do Robert Guédiguian, “A Casa Junto Ao Mar”). <br /> <br />Por via desta “catarse suave” (destituída de esquematismos) irão sublimar-se nostalgias tanto de índole pessoal como de natureza politico-social (aproveitando o realizador para, deste modo, também “dar uma perninha” no que concerne a alguns “assuntos quentes” da sociedade moderna ocidental, nomeadamente, a crise dos refugiados, o processo de gentrificação de espaços outrora populares/tradicionais , o definhar do Estado Social face a politicas neoliberais cada vez mais agressivas e a precariedade da classe trabalhadora em continua perda de direitos adquiridos). E é precisamente ao querer abarcar múltiplos subtemas (recorrendo a uma espécie de realismo romanesco) que se “estatela ao comprido”, pois fá-lo de forma simplista (quase simplória) e com uma certa carga de demagogia sentimentalóide, retirando “brilho”/força a uma pelicula deliciosamente impregnada de naturalismo e humanismo (com equilibradas doses, intercaladas, de melancolia e humor) quando se limita a explorar exclusivamente o lado pessoal/”interno” dos seus personagens.
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Excelente filme

Maria Cunha

Há filmes que ainda nos surpreendem. Eis o exemplo de um filme belo, actual e de uma singeleza surpreendente. Há filmes pelos quais ainda vale a pena ir ao cinema.
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Casa Junto ao Mar

Caetano Brandão

Filme muito bonito, grande argumento e realização, com mensagens claras, imaginativas e tocantes, nomeadamente aos dramas da velhice e da imigração.
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