Na Praia de Chesil

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Drama, Romance 110 min 2017 M/12 05/07/2018 GB

Título Original

On Chesil Beach

Sinopse

<p>Inglaterra, Verão de 1962. Florence, uma jovem violinista, e Edward, um estudante de História, decidem casar-se. No hotel da praia de Chesil, durante a noite de núpcias, na inocência e falta de experiência de ambos, começam a desenvolver uma intimidade. Mas começam também, entre hesitações e ansiedade, a descobrir o passado e os segredos que ambos escondiam... Um melodrama inglês sobre a emancipação sexual e a pressão social antes das convulsões socio-culturais que iriam marcar a década de 1960.<br />Baseado no romance homónimo de Ian McEwan, é a estreia na realização de Dominic Cooke. Conta com Saoirse Ronan ("A Paixão de Van Gogh”, "Grand Budapest Hotel"), Emily Watson ("Evereste", "Testemunho de Juventude", "A Rapariga Que Roubava Livros") e Anne-Marie Duff ("As Sufragistas", “Antes de Adormecer") nos principais papéis. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Ian McEwan precisava de outras unhas

Luís Miguel Oliveira

Os actores são bons, e o filme tem aquela solidez de produção britânica de “prestígio”. Mas tudo isso é magro consolo perante obra tão decepcionante.

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As crianças no tempo

Jorge Mourinha

Na Praia de Chesil, baseado na obra de Ian McEwan, adaptação feita pelo próprio, é um filme literário, paciente, delicado, comovente.

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Críticas dos leitores

Magnífica Saoirse

Raul Gomes

Dominando completamente o filme, e, infelizmente sem contraponto. As nuances de interpretação são fabulosas e superiormente aproveitadas pelo realizador que é muito feliz na sua estreia, muito devido à Saoirse, e à belíssima fotografia. Um mundo que nos parece longínquo, comparado aos tempos actuais, mas que era a pura realidade nos inícios dos anos 60, antes da revolução sexual. Neste filme apercebemo-nos o porquê de os 24 anos Saoirse já ter três nomeações para os Oscars.
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Fiquei feliz

Helena Costa

por ler tantas críticas de espectadores que, como eu, adoraram o filme. A música, o talento destes jovens actores, a fotografia. A história, em si. Passei, na minha vida, por formas educativas que nos queriam castrar relativamente ao sexo. O livro também é belíssimo. O Ian McEwan é imperdível para quem gosta de ler.
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2 estrelas

José Miguel Costa

O filme "Na Praia de Chesil", romance dirigido por Dominique Cooke e (des)animado por uma agradável dupla de actores (Saoirse Ronan e Billy Howle) que cumpre com acuide o que lhe calhou em mãos, é visualmente bonitinho e "formalmente bem oleado e com tudo no sítio certinho" (o mínimo exigível para uma obra que exibe o selo de qualidade da BBC), no entanto, falta-lhe "sangue na guelra" (necessitava de uma generosa "transfusão de sangue" para ver se arrebitava do estado anémico que o caracteriza na generalidade).
De facto, a narrativa (cuja acção decorre na deprimente Inglaterra da pré-revolução sexual - início da década de 60 do século XX - e tem por base os melodramas de um casal virgem aquando da data de "consumação da coisa" no dia do casamento) anda por ali a "engonhar sem sair da cepa torta". A título de exemplo, a "cena de cama" - mais anti-clímax de todo o sempre - dura cerca de 45 minutos, constantemente interrompidos por inúmeros, e desnecessários, longos flashbacks que apenas servem para diluir o dramatismo de uma história que teria tudo a ganhar se apresentasse uma cronologia mais linear (pelo menos, desse modo, talvez fosse menos monótona e mais ritmada - ritmo esse que lá para o final, incongruentemente, "entra em velocidade cruzeiro" ... só para despachar).

Em suma, UM ROMANCE FALHADO (que poderia até ser interessante caso fosse agarrado por outrém com "unhas" para o efeito) QUE MORRE NA PRAIA ...

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Maturidade

Lucas

Cada plano, cada som, cada detalhe tem uma força e uma carga emocional para lá do cinema.

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História de amor com final triste

Fábio Martins

Este filme começa com um casal que vai em lua de mel para um hotel junto a uma praia. Aí vão recordar vários episódios das suas vidas em flash back, como se conheceram e o namoro apaixonado. Os dois protagonistas representam muito bem o amor num casal e todo o filme é bem realizado, com excelente fotografia. Tudo parece perfeito nesse romance, mas na cena em que os dois vão ter a sua primeira experiência sexual, que é central na história, é que se percebe os problemas e o abismo que separa o casal. É um filme modesto, com uma história simples, mas bem realizado, em que atinge o ponto alto na cena do sexo, mas que tem um final que podia ser melhor conseguido.
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Medo de Amar

Isabel Coutinho

Este é um filme difícil, onde se equacionam vários problemas e vertentes de uma relação. A conclusão mais importante para mim foi que quando se ama a sério, o medo de não estar à altura de quem se ama pode sufocar e até condenar uma relação ao fracasso!
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Absolutamente Magnífico!

Paulo Graça Lobo

Mozart, Haydn, Bach, Britten e muita música que tocava em 1962 sustentam este magnífico filme, cujas imagens permanecem na memória de quem o vê; exemplo de transcendente beleza: os personagens discutem numa praia de seixos, ladeada pelo mar e pela ria adensando a complexa teia psicológica que os tolhe. Cinema cuidado e de altíssimo nível, num filme a não perder...com um final em quinteto de cordas arrebatador de intensidade emocional. Saiorse Ronan e Billy Howle dois jovens actores, que de tão consistentes, nos convidam a ir ler o livro.
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10 Estrelas

Martim Carneiro

Uma estrela: pela interpretação da atriz principal, onde os medos ultrapassam o sentido do prazer. <br />Segunda Estrela: o local onde o filme é rodados é de uma beleza extrema, e confere a estética física ao mesmo. <br />Terceira Estrela: o envolvimento familiar das personagens enlaia-nos no desejo de temporariamente querer fazer parte das duas famílias. <br />Quarta Estrela: a relevância dos flashbacks permite-nos tecer o fio condutor da história. São esses mesmos que dão amplitude à mesma. <br />Quinta Estrela: os olhares e os silêncios dignificam ainda mais os personagens centrais. <br />As restantes cinco estrelas vão para a banda sonora, e transmitem a sensibilidade e a sensualidade do realizador. A BBC está de parabéns, mais uma vez.
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Tocante

Margarida

Não sei de que segredo fala o cartaz, porque, pelo menos no filme, não nos é completamente revelado, só mencionado e não é de todo o cerne da história, mas sim, como uma história de amor pode ser interrompida por não se saber lidar com um conflito, por insegurança, inocência, orgulho, egoísmo, incompreensão. O filme em si não é perfeito, mas os dois atores principais são. Tem alguns momentos mais frágeis, mas a história é tocante.
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