Cabaret Maxime

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Drama 94 min 2018 M/16 31/05/2018 EUA, POR

Título Original

Cabaret Maxime

Sinopse

<div>Dia 20 de Abril, às 22h, no <a href="https://www.tvcine.pt/prog/grelha" target="_blank">TV Cine Edition</a><br /><br />Há já vários anos que Bennie Gazza administra o Maxime, um cabaré onde desfilam artistas de todos os géneros e personalidades. O ambiente é íntimo e acolhedor, e todos vêem aquele lugar como uma segunda casa. Mas quando Bennie é abordado pelos proprietários, que acham que têm de ser tomadas medidas para modernizar o espaço e torná-lo mais apelativo, vê-se confrontado com o dilema de mudar não apenas o espírito do cabaré de que tanto gosta, mas também as vidas das pessoas que o ajudaram a sobreviver nos tempos mais difíceis da sua vida. Contudo, recusar a mudança revela-se mais complicado do que seria de imaginar...</div><div>Co-produção entre Portugal e os EUA, um filme policial que se inspira vagamente na história do verdadeiro Cabaret Maxime, sala lisboeta que foi obrigada a fechar portas em 2011. A realização e o argumento cabem a Bruno de Almeida ("The Lovebirds", "Bobby Cassidy", "Operação Outono", "Fado Camané"). No elenco encontramos Ana Padrão, Michael Imperioli, David Proval, John Ventimiglia, Nick Sandow, Mike Starr, Sharon Angela, Arthur J. Nascarella, Celeste Rodrigues, John Frey, Anthony Siciliano, Manuel João Vieira, Jani Zhao e Drena De Niro (filha de Robert De Niro e Diahnne Abbott), entre outros. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Entre o Cais do Sodré e Queens

Jorge Mourinha

Bruno de Almeida continua a explorar o seu limbo pessoal entre Lopes, Cassavetes e Scorsese, com uma enorme generosidade no seu olhar.

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Críticas dos leitores

Cabaret Maxime

Fernando Oliveira

Sabemos que a história é contada em Lisboa, porque reconhecemos as ambiências e os espaços (a zona do Cais do Sodré), mas a Bruno de Almeida não interessa onde a história acontece, ele dilui as referências numa imagética muito cinematográfica e por isso até bastante romântica: os lugares podem ser os de qualquer filme americano dos anos 40 ou 50 contado numa qualquer cidade exótica, as personagens podiam ter saído do “circo” felliniano. <br />No seu Cabaret Maxime, Bruno de Almeida quer contar muito mais do que uma história, quer desenhar aquele sentimento de boémia sincera, coisa fora deste tempo (há muita melancolia por aqui), a noite como tempo de estranheza, lugar de evasão envolta em álcool e em fumo, o desejo a fugir da sensualidade. Gente simples, palhaços, acrobatas ou dançarinas, pequenos vigaristas, gente tão triste quanto alegre, personagens cheias de vida. Bennie Gazza (Michael Imperioli) é um tipo com aquela calma bogartiana de filmes como “Casablanca” ou “Ter ou Não Ter”, é ele que gere o lugar, a sua mulher Stella (Ana Padrão) vive com uma depressão que a torna muitas vezes insana, à sua volta a gente da noite que faz de uma personagem parte da sua vida. Até que aparece outra gente, de fora, a querer mudar as regras do jogo… <br />O conflito está lá, mas para o realizador importam mais os códigos que definem as relações daquelas pessoas, aquilo que as une, porque “o espectáculo tem de continuar”, sejam quais forem as coisas boas ou más que a vida nos traz. Lindíssimo o final, aquele jantar cheio de vida, quando o real se despoja da ficção, as “personagens” se tornam gente. <br />Um olhar muito bonito, cheio de cinefilia, sobre um “mundo” que vai desaparecendo. Triste, porque também é um lamento.
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Só faltou argumento!

Lagartixo

Quase... tudo muito bom. Só faltou argumento para ser um filme memorável. Ficou apenas um filme de autor, de poucos para poucos, onde o mais saliente será a discussão sobre aspectos técnicos de realização, fotografia, adereço, som, etc.....
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3 estrelas

José Miguel Costa

No filme "Cabaret Maxime", do Bruno Almeida, qualquer coincidência com a realidade (de outrora) não será mera coincidência, ou não fosse este uma homenagem ao defunto (e saudoso!) espaço de diversão nocturna lisboeta (situado na Praça da Alegria) do qual o próprio realizador era sócio, em conjunto com o Manuel João Vieira dos Ena Pá 2000 (embora em momento algum tal seja referenciado, até porque a acção parece decorrer num tempo indefinido numa decrépita cidade "sem nome" - que reconhecemos ser o very tipical Cais do Sodré - a braços com um processo de gentrificação). <br /><br /> Talvez por ser algo que viveu in loco, "caprichou ao maxime", presenteando-nos com um produto (um quase filme de gangsters de série B - no mínimo) de uma excelência de se lhe tirar a cartola a nível estético, explodindo de burlesco, surrealismo e kitsh por todos os poros (sob os devidos holofotes de cores ultra-berrantes), condimentado por uma hilariante/brilhante banda sonora sem "playbacks" (onde não poderiam faltar - claro!! - Manuel João Vieira e as suas muchachas). No entanto, infelizmente, parece ter esgotado todas as suas energias neste "campo", descurando por completo a narrativa, que poderá caracterizar-se, grosso modo, como "básica" (um quase adereço no meio de tanta pluma e brilhantina). <br /> <br />Questione-se ainda o facto da película ser falada na íntegra em inglês (opção estranha - mesmo tendo o Bruno Almeida uma "costela americana" - se atendermos que está a retratar um universo luso) e utilizar maioritariamente actores estrangeiros (sem qualquer desprimor para os mesmos, que encarnam na perfeição o "espirito da coisa", nomeadamente o John Ventimiglia e o eterno "Sr° Sopranos", Michael Imperioli), à excepção da Ana Padrão (que se transcende).
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Aplauso e aclamação

José Cruz de Magalhães

Imperdível. A noite, como a terão visto raros portugueses vivos e viveram muitos, que já estão mortos. Como me incluo nos primeiros, já que a a aventura dos dias não permitia ocupar as noites doutra forma que não dispenssasse os sonhos, acabei de completar o conhecimento dessas negras horas do dia, de um tempo e de um espaço que está perdido. Esta obra é uma peça indispensável da museologia contemporânea. Vou recomendar e convidar amigas e amigos para verem esta obra maior do nosso cinema.
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Entre Costuras da vida

Pandora

Um filme entre o passado e o presente. Estranhamente íntimo, vai-nos conquistando. Ninguém é normal, não se vivem dramas de trazer por casa, nem se fala do social e politicamente correcto. Há tigres, mulheres gordas, quem leve estalos e quem leve tiros, mas acima de tudo há uma genuína honestidade de emoções protagonizada por um elenco top. Um conjunto de actores muito bom que nos cativa. Vão ver!
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Cabaret Maxime

Maria

A não perder, actores optimos, realização, fotografia, decores, enfim, tudo muito bom. Um bom exemplo de que vale a pena ver ALGUM do cinema português.
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Cabaret Maxime

Pedro Melo

Muito bom!
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