Peregrinação

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Aventura, Drama min 2017 M/12 02/11/2017 POR

Título Original

Peregrinação

Sinopse

<div>Nascido em Montemor-o-Velho (distrito de Coimbra), por volta de 1510, o português Fernão Mendes Pinto ficou conhecido pela obra autobiográfica "Peregrinação", em que relata uma das viagens feitas pelos portugueses ao Oriente. Em 1537, para escapar à miséria, parte para a Índia, para se juntar aos dois irmãos. Assim começam as aventuras e desventuras de um homem que, durante os 21 anos em que esteve no Oriente, foi "13 vezes cativo e 16 ou 17 vendido". Em 1558, regressa a Portugal. Depois de várias tentativas de se ver recompensado pelos serviços feitos à coroa portuguesa, acaba por desistir e estabelecer-se na Quinta de Palença (Almada), onde se dedica à escrita, entre 1569 e 1578, da obra que, várias décadas mais tarde, o tornaria famoso. O texto original, deixado à Casa Pia dos Penitentes, só viria a ser publicado em 1614, 31 anos após a sua morte, já em 1583. Apesar da publicação tardia, este livro de viagens sobre as expedições dos descobridores e conquistadores portugueses torna-se um grande sucesso por toda a Europa.</div><div>Com assinatura de João Botelho ("A Corte do Norte", "Filme do Desassossego", "Os Maias"), este filme recria as aventuras contadas em "Peregrinação", de enorme importância no que se refere à memória dos tempos áureos dos Descobrimentos portugueses. Filmado na China, Japão, Índia, Malásia, Vietname e Portugal, tem o actor Cláudio da Silva como protagonista. É acompanhado no elenco por Cassiano Carneiro, Pedro Inês, Catarina Wallenstein, Maya Booth, Rui Morrison, Jani Zhao e Zia Soares, entre muitos outros. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Por este livro acima

Luís Miguel Oliveira

Peregrinação, de João Botelho: um conjunto de esboços a que falta um golpe qualquer para unificar tudo e conferir a tudo um sentido último.

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Críticas dos leitores

O sacrifício da peregrinação

Carlos Claro

A adaptação de um clássico da literatura ao cinema dá ao filme a alavancagem do prestígio da obra. O problema é que só muito raramente o resultado se mostra à altura do texto original. <br />Deste filme de João Botelho pouco há a dizer. É tudo muito previsível, ilustrativo e por vezes mal pensado e mal executado. Ver, por exemplo, um actor a ler em voz alta, em português, e da esquerda para a direita, um texto escrito em caracteres chineses é um bom exemplo do mau que o filme é, a espaços. Outros exemplos do género existem, mas não vale a pena perder tempo a descrevê-los. <br />Não haverá peregrinação sem sacrificio, mas neste caso o mesmo é ver o filme até ao fim.
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Filme a ver

Ivo Miguel Barroso

Boa realização, bons actores. Porém, a História do filme não tem um fio condutor ou tem-no muito ténue. O filme é muito descritivo, sem grandes momentos de “suspense”. <br />A adaptação poderia estar mais bem feita a contar uma História, com princípio, meio e fim; em lugar de reproduzir, pura e simplesmente, a abra de FERNÃO MENDES PINTO. <br />Em todo o caso, as representações dos actores e o texto de FERNÃO MENDES PINTO tornam o filme vivo e, embora sem fio condutor, é agradável de ser visto, uma vez que está bem filmado. <br />Filme a ver, por isso. <br />3 estrelas (4 estrelas, tendo em conta o panorama português).
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Filme inspirador

Sam

Filme inspirador.
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5 estrelas

Pedro Neto

É um óptimo filme. Os comentários que acima se podem ler apenas demonstram uma total e fatal ignorância e também a forma como muitos espectadores estão formatados para engolir americanadas de linguagem televisiva mesmo que de realização portuguesa. Este jornal também faz parte desse processo de propaganda reaccionária.
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1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

Nutro uma inconsciente simpatia pelo João Botelho, sem nenhuma razão de fundo que o justifique, talvez pela jovialidade dos seus 68 anos que o impele a estar em "tudo o que é sitio" da movida lisboeta (uma espécie de Marcelo Rebelo de Sousa das artes). Claro que tal apenas se constitui como um fait-divers de somenos importância a juntar à minha admiração por si enquanto realizador, ou não fosse ele o criador de alguns filmes ímpares que me ficaram na memória, "A Mulher Que Acreditava Ser Presidente Dos Estados Unidos Da América" e "Tráfico", respectivamente de 1998 e 2003 (verdade que para "mantê-lo no pedestal tento esquecer o improvável "Corrupção", de 2007, sobre a vida e "obra" da Carolina Salgado ... sim essa!). <br />Saliente-se ainda a sua coragem por recentemente (2010 e 2014) ter pegado pelos cornos em colossos da literatura clássica portuguesa, como os "Maias" do Eça de Queiroz (tendo-o transformado num produto surreal graças aos seus cenários) e "O Livro Do Desassossego" do Fernando Pessoa (que pensar-se-ia ser de impossível transposição para a sétima arte, mas resultou numa obra de pura poesia visual). <br /> <br />Eis que agora decidiu agarrar num outro "livro ancião", "A Peregrinação" do Fernão Mendes Pinto, só que desta feita a "coisa" descambou num perfeito desastre (de tal modo que nem consegui permanecer na sala de cinema até metade da exibição). De facto, trata-se de um filme péssimo (uma infinidade de cenas sofríveis - a todos os níveis - filmadas como peças de um puzzle sem encaixe possível). Nada ali resulta, começando pelo seu registo (numa tentativa vã de ser algo cómico num universo de pseudo-aventuras épicas) e terminando na performance dos actores (de um amadorismo constrangedor). E pasmem-se, não poucas vezes (espero que seja simples mau feitio da minha parte), pareceu-me filmado de uma forma incompetente de bradar aos céus (que luz era aquela?). <br />Se tudo isto não fosse já mais que suficiente, como "cereja no topo do bolo", optou pela inserção de patéticas cantorias no arco narrativo (ok, eu sei que são músicas do álbum "Por Este Rio Acima" do Fausto, no entanto, "não havia necessidade ... mesmo!).
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Grande seca (uma decepção)

Paulo Teixeira

Não consigo perceber como se continuam a fazer filmes em que vários espectadores adormecem. <br />Ambiente escuro... muito teatro. Já tinha desistido de ver filmes portugueses, mas tentei mais um e mais uma vez fiquei com vontade de não repetir. <br />Fico triste. Será tão dificil fazer um filme simples, agradável ? <br />E não tem a haver com custos. Já vi filmes de muito baixo custo e muito interessantes. <br />E pensei eu que como era baseado num livro tão rico e interessante o resultado seria bom. Uma tristeza.
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Duas estrelas

Nuno Alves

Depois da excelente adaptação ao cinema de "Os Maias", de Eça de Queiroz, esperava-se muito mais do novo filme de João Botelho. Infelizmente, o filme não deslumbra, nem entusiasma, ajuda-nos, quando muito, a aprofundar o conhecimento da obra de Fernão Mendes Pinto.
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Filme chato

Telmo

Tirando os cenários (que valem por si) onde Botelho e companhia andou a filmar, achei o filme um evento aborrecido e pouco rigoroso. Marinheiros com sobrancelha feita, com dicção deficiente..
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João Botelho e a muleta dos clássicos

Luís Eça

Fernão Mendes Pinto naufragou por diversas vezes, mas é com esta famigerada adaptação da “Peregrinação” que toca no fundo!
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