Frantz

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Drama, Histórico, Guerra 113 min 2016 M/12 10/05/2018 ALE, FRA

Título Original

Frantz

Sinopse

<div>Alemanha, 1919. O pesadelo da Primeira Grande Guerra chegou finalmente ao fim. Após a morte em combate do seu noivo, Frantz, Anna vive com os sogros numa pequena aldeia. Incapaz de lidar com a perda, todos os dias visita a campa do seu amado. Um dia, dá-se conta da presença de Adrien, um ex-soldado francês que afirma ser amigo de Frantz. Com o passar do tempo, sobre o luto do soldado morto, uma estranha ligação surge entre os dois…</div> <div>Um filme dramático realizado e co-escrito pelo aclamado realizador francês François Ozon ("Sob a Areia", "Swimming Pool", "O Tempo Que Resta", "Potiche - Minha Rica Mulherzinha", "Dentro de Casa"), com Pierre Niney, Paula Beer e Ernst Stötzner nos papéis principais. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

O homem que ele matou

Luís Miguel Oliveira

Uma bonita homenagem a Lubitsch, um dos melhores filmes de Ozon.

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Críticas dos leitores

*****

Nuno Alves

O melhor filme deste ano. Não tenho a menor dúvida.
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Dor, sofrimento e luto, mas acima de tudo a compaixão e coragem para perdoar

Nelson

É sempre agradável entrar numa sala de cinema com expetativas elevadas, e mesmo assim reconhecer à saída que foram amplamente ultrapassadas. <br /> <br />Este filme de François Ozon toca a realidade da guerra numa perspetiva muito pouco abordada: o luto e dor dos que ficam e tentam recomeçar a vida. Para os menos familiarizados a história recordo de 1,5 milhões de soldados franceses e mais de 2 milhões de alemães morreram na 1ª Guerra Mundial. Quando no inicio do filme vemos que todas a as famílias enlutadas porque tinham perdido alguém não é nenhum exagero: foi toda uma geração de jovens que morreu ou ficou estropiada. Esta visão de perda coletiva é algo avassalador no filme e sente-se em cada momento. <br /> <br />Neste contexto a visita de Adrien um ex-soldado francês à pequena aldeia alemã onde encontra a viúva de Frantz, de quem diz ter sido um grande amigo antes da guerra parece-nos quase difícil de acreditar. Este filme tem esta grande lição. No meio de tanta perda, será que temos a capacidade de reconhecer que os nossos “inimigos” sofreram tanto como nós? Será que existe lugar para o perdão e compaixão? <br /> <br />No ano em que se comemoram exatamente 100 anos sobre o final da 1ª Guerra Mundial, um filme que é reconciliador para dois dos principais países adversários desta guerra.
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4 estrelas

José Miguel Costa

François Ozon não é realizador de ancorar exclusivamente num género cinematográfico, explorando diferentes trajectórias a cada nova obra. Desta feita, com "Frantz" foi ao encontro de um elegante/delicado drama de época romântico (com um toque de "suspense"), num registo mais contido e "formal"/clássico daquele que, por norma, é seu apanágio. No entanto, continua a navegar ao sabor das suas temáticas de sempre (o luto, a culpa, o perdão e a redenção), tendo por base uma emocionante e imprevisível história de amor impossível num contexto de pós-guerra em cada um dos lados da barricada "lambe as respectivas feridas não cicatrizadas". <br /> <br />Ozon recua ao ano de 1919 (ambientando-nos com uma fotografia a preto e branco de uma cativante beleza austera), até uma pequena cidade alemã, para expor-nos perante a angústia de uma família (pais e "nora") dilacerada pela dor, devido à perda do seu ente querido numa batalha em França, que vê a sua rotina alterada pela visita de um amargurado jovem gaulês. E fá-lo recorrendo a uma inteligente (e deliciosa) narrativa (co-escrita por si), impregnada de sugestões e "enganos", que vai sendo habilmente desconstruída e (re)formulada (direccionando-nos subtilmente para "rotas" que revelar-se-ão constantemente ilusórias). <br /> <br />Realce-se ainda a doce e enigmática interpretação de bonita Paula Beer.
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Excelente

Cinéfilo

Muito bom. 5 estrelas. Também naquilo que nos faz humanos, os sentimentos. Ética, Psicologia, Ser.
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