O Clã

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Drama, Thriller 108 min 2015 M/12 27/10/2016 ESP, ARG

Título Original

El Clan

Sinopse

<div>Os Puccio são uma típica família de classe média a viver em San Isidro, uma cidade da província de Buenos Aires (Argentina). De origem modesta, Arquímedes, o patriarca, sempre invejou os luxos e as riquezas dos mais abastados. Determinado a enriquecer a qualquer custo, resolve empreender um negócio arriscado mas muito lucrativo: sequestros e extorsão. Assim se dá início a um negócio familiar em que cada membro do clã – pai, mãe e cinco filhos –, tem um papel definido. Alejandro, o filho mais velho e uma estrela em ascensão da selecção de rugby argentina, tem uma difícil incumbência: encontrar e atrair as vítimas mais adequadas. Entre 1982 e 1985, várias pessoas, todas elas conhecidas dos Puccio, são raptadas e as suas famílias contactadas para negociar resgates altíssimos. O desfecho desta história, em Agosto de 1985, foi trágico e chocou a opinião pública.</div> <div>Estreado no Festival de Cinema de Veneza, onde o realizador Pablo Trapero ("Mundo Grúa", "Familia Rodante", "Carancho – Abutres") recebeu o Leão de Prata, um filme biográfico que se inspira na verdadeira história da família Puccio, muito mediática nos anos 1980 depois de vários raptos e mortes na Argentina. Conta com Pedro Almodóvar e o seu irmão Agustín na equipa de produção e com interpretações de Guillermo Francella, Peter Lanzani, Lili Popovich, Gastón Cocchiarale, Giselle Motta, Franco Masini, Antonia Bengoechea e Stefanía Koessl. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

Uma família argentina

Luís Miguel Oliveira

A história verídica de uma simpática família que arredondava o pé de meia dedicando-se a raptos e assassínios: O Clã.

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Críticas dos leitores

Surpreendente história verídica

João Luz

O que poderá fazer um ex-membro aposentado da polícia política numa Argentina deprimida? <br />Raptar, extorquir e matar! <br />E se não tiver acólitos? Recrutar os filhos! <br />O filme vive do contraste entre a brutalidade dos sequestros e quotidiano de uma família carinhosa e, agora, abastada. <br />O contraste é realçado no personagem do patriarca.
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O crime parece não compensar

Nelson Faria

O espectador apercebe-se que a narrativa fílmica é demasiado rápida e trepidante, saltando pontos, dando a ideia de descontinuidade na descrição. A realização, a condução da narrativa e os trabalhos de montagem não foram bem articulados. Perde-se algo; a história tem grandes potencialidades mas não foi bem aproveitada, por falta, porventura, de meios financeiros e técnicos. Parece-me que os velhos cineastas, mesmo com recursos fracos, fariam melhor. <br /> <br />Os actores excelentes - o pai de família é portentoso (Guillermo Francella). <br /> <br />O fundo musical, especialmente no epílogo, recorre às palavras de Ray Davies e ao seu "Sunny Afternoon". Bem escolhido. Tanto trabalho de extorsão e sequestro para nada - obviamente o crime parece não compensar e a família foi aprovisionada e, assim, acabou o seu sonho de uma vida luxuosa. O óbice não foi o taxman de Davies mas a polícia.
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