Minha Mãe

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Drama 107 min 2015 M/12 26/11/2015 FRA, ITA

Título Original

Mia Madre

Sinopse

Margherita é uma realizadora de sucesso que se prepara para iniciar as filmagens da sua mais recente obra. O novo filme conta com Barry Hughins, uma estrela conhecida internacionalmente, tanto pelos papéis que desempenha, como pelo seu feitio irascível. Ela sente-se assoberbada pelas expectativas dos seus colegas de profissão e do público e por tudo o que lhe é exigido durante as rodagens. Paralelamente a isso, em termos pessoais, ela está a atravessar um momento particularmente difícil: terminou a relação com o seu companheiro de anos, a sua única filha está em plena crise de adolescência e a mãe encontra-se internada num hospital, gravemente doente. O seu único apoio é Giovanni, o irmão, com quem mantém uma relação constante e de grande proximidade...
Com assinatura do italiano Nanni Moretti (“Querido Diário”, “Abril”, “O Quarto do Filho”, “Habemus Papam – Temos Papa”), um melodrama contido sobre as crises existenciais contadas a partir de três gerações de mulheres. O elenco conta com a participação de Margherita Buy, John Turturro, Giulia Lazzarini e, como sempre nos seus filmes, o próprio realizador. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Continuar a viver

Jorge Mourinha

A inesperada maturidade de Nanni Moretti num melodrama de enorme elegância.

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A grande depressão

Luís Miguel Oliveira

Nanni Moretti retoma um dos temas fundadores do seu cinema.

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Críticas dos leitores

Muito nosso

Raul

Muito bom. Muito nosso, se pensarmos nos sentimentos expressos. Grande força realista das interpretações. Liberto dos moralismos americanos.
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Minha Mãe

Marco

Um filme razoável. 3 estrelas. Moretti já me habituou a mais.
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Minha mãe

Adriano Martins

Mais um excelente filme de Nanni Moretti.
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Os adultos vão ao cinema

Nelson Faria

Gosto dos filmes de Moretti. São próximos de nós, falam de situações de extremos e de tensão emocional envolvendo familiares próximos, como em "O Quarto do Filho" e neste filme. É um realizador único, neste sentido, no panorama europeu. <br /> <br />Mal comparado lembra-me Bergman, o mestre sueco. Vi muitos filmes de Bergman e lembro-me, por exemplo, que para ver "Lágrimas e Suspiros", havia uma longa fila de espectadores que pretendiam o ingresso na sala de cinema. Foi na década de 70 e aconteceu na estreia do filme em Lisboa. <br /> <br />Bergman fazia transpirar o ambiente nórdico:o cinema de Bergman era contido, expressivo e envolvente. Fazia-nos pensar que "...estes suecos são diferentes de nós...". Moretti apresenta-nos um quadro onde nos reconhecemos como latinos, povos do Sul da Europa. <br /> <br />Mas, LMO talvez tenha forçado a nota quando, a certo passo da sua crónica, lembra "...o tempo em que os adultos iam ao cinema...". No mesmo sentido, disse ontem, dia 2, neste Jornal, António Carlos Cortez, o cinema está "...ao serviço da infantilização estupidificante das massas...que cultura se tem vindo a edificar nos últimos 30 a 40 anos em Portugal e na Europa?...". Mas, a situação é assim tão desoladora?
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Minha Mãe

Maria Cabral

Má história... uma perda de tempo ver este filme. Não recomendo de todo. 
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Não há dúvida de que Minha Mãe é um bom filme (aliás, até seria blasfémia equacionar a hipótese de que o realizador das obras-primas O Quarto do Filho e Temos Papa pudesse brindar-nos com um produto cinematográfico de qualidade menor), no entanto, este não deslumbra nem "bate forte cá dentro" (pelo menos, do modo que seria expectável por parte do emocional e politizado mestre do cinema europeu contemporâneo, que joga, como poucos o conseguem, com a ironia, a critica mordaz e o humor neurótico mesmo perante realidades complexas). <br /> <br />Como em quase todas as suas obras, neste drama existencialista, que explora as implicações da morte eminente de uma matriarca amada no quotidiano e nas relações inter-pessoais dos elementos da sua família, o Nanni Moretti engloba uma vertente cómica, todavia, esta soou-me "postiça" e até forçada/desenquadrada (e talvez isso penalize a percepção do resultado global da pelicula). <br /> <br />Embora este fime seja em parte autobiográfico (o próprio Moretti assume-o), encaro-o também (uma vez que acho que ele "nunca dá ponto sem nó") como uma paródia à indústria cinematográfica, bem como uma inteligente metáfora sobre a velha Europa moribunda (residindo aqui a sua principal virtude). Tal parece-me evidente sobretudo no diálogo final: <br />"- Mãe ... <br />- Sim? <br />- No que estás a pensar? <br />- No amanhã!" (e, de imediato, o ecrã fica negro).
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Um Ótimo Retrato

Marcela Monte

Como muitas mulheres desta geração, a personagem vive os dramas de uma filha adolescente, uma mãe a necessitar de muitos cuidados, um casamento a desfazer-se e uma profissão que tem de respeitar. Muito bom.
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