A Ponte dos Espiões

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Drama, Biografia 141 min 2015 M/12 26/11/2015 EUA, ALE, Índia, GB

Título Original

Bridge of Spie

Sinopse

<p><span style="line-height: 1.6em">Início da década de 1960. Os EUA e a União Soviética encontram-se em plena Guerra Fria. A 1 de Maio de 1960, um U-2 (avião de reconhecimento norte-americano) sobrevoava o território soviético quando é atingido pelo inimigo. Francis Gary Powers, o piloto, consegue sobreviver ao saltar de pára-quedas mas é posteriormente capturado e feito prisioneiro. A sua captura transforma-se num problema de Estado pois, se Powers ceder, pode revelar informações fundamentais que porão em causa muitas das estratégias militares dos EUA. É então que James B. Donovan, o advogado encarregado de defender Rudolf Abel, um espião do KGB capturado anos antes pelo FBI, é contactado para negociar a libertação do piloto em troca da libertação do seu ex-cliente, a cumprir 30 anos de pena de prisão. Mesmo sem experiência em negociações deste nível, Donovan viaja até Berlim (Alemanha), onde se torna numa peça essencial dos negócios entre os Estados Unidos e a União Soviética. Num esforço para fazer o que é correcto e cumprir a sua missão, Donovan vê-se enredado num ambiente de tensão política entre dois pólos inimigos. E ele sabe que qualquer passo em falso pode significar o início de uma guerra entre duas superpotências e a consequente morte de milhares de inocentes.</span><br /> <span style="line-height: 1.6em">Com realização do veterano Steven Spielberg (“Os Salteadores da Arca Perdida”, “ E.T. - O Extra-Terrestre”, “Império do Sol”, “A Lista de Schindler”, “Apanha-me Se Puderes”, “Lincoln”) e argumento de Matt Charman e de Ethan Coen e Joel Coen (os irmãos responsáveis por filmes como “O Grande Lebowski”, “Irmão, Onde Estás?”, “Este País Não É para Velhos” ou “Indomável”, entre outros), um “thriller” político que se baseia em eventos reais ocorridos durante a década de 1960, hoje conhecido por “incidente do avião U-2”. O elenco conta com Tom Hanks, Mark Rylance, Amy Ryan e Alan Alda, entre outros. PÚBLICO</span></p>

Críticas Ípsilon

O Indiana Jones da diplomacia

Luís Miguel Oliveira

A água benta do american way of life a salpicar um muito razoável filme de aventuras.

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O homem de pé

Jorge Mourinha

Spielberg, nos passos de Capra, tornando uma história da Guerra Fria numa meditação sobre o idealismo.

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Críticas dos leitores

A Ponte não foi longe demais

Pedro Ferreira

Esta dupla Steven Spielberg versus Tom Hanks já nos habituou a filmes de qualidade. Este, apesar de bem gizado, não atinge brilhantismo. Recorrendo a histórias baseadas em acontecimentos verídicos, aliás um recurso ultimamente adotado por muitos realizadores, o tema e a história perde-se um pouco no seu “ mise en scène”.
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Mark Rylance

Susana Mendes

O que me saltou à vista neste filme foi sem dúvida a interpretação de Mark Rylance, no papel de espião russo. Como eu não tive quaisquer dúvidas da nomeação e da vitória de Christoph Waltz aquando do "Django Unchained", do Quentin Tarantino, também não tenho neste. Será mais que merecido se ganhar e lamento pelo Stalone e pelo Tom Hardy caso isso aconteça, mas Mark Rylance está irrepreensível!
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Ponte dos Espiões

Mike

<p>Com “Bridge of Spies” Spielberg junta mais um bom e sólido filme ao seu cânone. Não é uma obra-prima como “Schindler’s List”, nem tão soberbamente realizado como “Lincoln”, mas não deixa de ser cativante, pontilhado de um inteligente argumento, extremamente bem gerido, boas interpretações (ainda Alan Alda como o chefe de Hanks e Sebastian Kosch como um advogado alemão), uma fotografia adequada (apesar de ser algo inconstante no look; começa lavado 70s mas depois vai perdendo isso pelo caminho), e uma banda sonora vintage Thomas Newman, que consegue, com a humilde confiança que caracteriza todo o filme, substituir o grande John Williams, indisponível devido a doença (é o primeiro filme de Spielberg sem ele em 40 anos!). </p><p>eusoucinemapt.blogspot.pt/2016/01/bridge-of-spies.html</p>
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Moeda de troca

Francisco Zuzarte

Muito se disse e escreveu sobre este filme. Além de ter gostado do que vi, saliento a fotografia quase como que filmada à luz real, pormenor que ainda adensa mais toda uma expectativa de um futuro que parecia ter um destino traçado, prisão para uma vida, mas que por circunstâncias da vida da guerra que se diz fria e que acabou acaba por servir de moeda de troca.
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Argumento muito bom e boas interpretações

Manuela Franquinho

Apesar do filme ser de muita qualidade é lamentável que não tenha havido a preocupação de legendar os diálogos em Alemão.
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Com muito que se lhe diga...

Luis Raul

...muito conteúdo nas "entrelinhas". Será que em geral o "nós" é assim? <br />Uma lição de vida. A não perder.
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Bom filme histórico e de espionagem

Paulo Lisboa

Fui ver o filme, porque achei o argumento interessantíssimo, afinal trata de uma história verídica da troca de espiões durante o auge da guerra fria na cidade por excelência símbolo desse período: Berlim, que por sinal visitei recentemente. <br /> <br />Gostei do filme. As interpretações de Tom Hanks e Mark Rylance são de boa qualidade, se no que diz respeito ao primeiro não me surpreende, porque considero Tom Hanks um bom actor, já a de Mark Rylance foi uma verdadeira boa surpresa, porque não o conhecia. Quanto à realização, embora competente e de boa qualidade, não deslumbra, porque o filme demora algum tempo a arrancar e perde-se nalguns pormenores inúteis. Ainda assim recomendo este filme para quem gosta de histórias de espiões e da guerra fria. <br /> <br />Estamos perante um bom. Numa escala de 0 a 20 valores, dou 16 valores a este filme.
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

<p>Confesso que nutro uma embirrância de estimação tanto pelo Tom Hanks (por ser sobrevalorizado enquanto actor) como pelo Steven Spielberg (por achá-lo um realizador capaz - como o comprovam os seus filmes "A Lista de Schiendler" e "Inteligência Artificial" - que se "vende" aos blockbusters fáceis e vistosos em termos de efeitos especiais), pelo que, à partida, nunca iria ver "A Ponte dos Espiões" (ainda mais não sendo o tema retratado propriamente apelativo - um episódio verídico de troca de espiões, ocorrido durante a década de 60, entre as duas potencias da Guerra Fria). No entanto, como o seu argumento é da autoria dos irmãos Coen, decidi dar-lhe o beneficio da dúvida. Erro crasso, pois não passa de mais uma xaropada pró-americana. </p><p>Mas admito que tal opinião poderá ser completamente parcial ... até porque a critica especializada tem sido bastante simpática. <br /></p>
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Professor Spielberg

António Araújo

Tal como o anterior “Lincoln”, “A Ponte dos Espiões" parece à partida uma lição de história do professor Spielberg, mas o resultado, como naquele, anda longe de ser maçudo ou moralista. Com uma fotografia visualmente arrebatadora de Janusz Kaminsky, uma banda sonora discreta de Thomas Newman, em substituição do colaborador perene John Williams, e interpretações do mais alto nível de Tom Hanks e especialmente Mark Rylance, no papel do espião Rudolf Abel, Spielberg encena habilmente o argumento que, com o polimento dos Coen, não só traz à superfície o humor inerente aos procedimentos como nos confronta com temáticas que acabam por ser tão actuais hoje como o eram naquele tempo que nos parece tão distante apesar dos50 anos apenas que nos separam. <p> Os conflitos de agora são mais complexos do que os dias da Guerra Fria. As ameaças são mais indistintas, insidiosas e menos identificáveis. Mas o que define a nossa humanidade deveria ser intemporal. Como encaramos o Outro? Como tratamos o inimigo? Será que para defendermos a nossa liberdade estamos dispostos a atropelar os valores que a definem? Estas são questões de fundo colocadas por uma narrativa que nos faz acompanhar o surrealismo do processo negocial e do diálogo críptico que encobre as relações diplomáticas entre nações à beira de um ataque de nervos. Vidas na corda-bamba do capricho político e dos egos do poder. Donovan aparece como um elemento neutro que representa os valores que os outros estão dispostos a ignorar e, metido no caldeirão de Berlim de Leste por alturas da construção do muro de Berlim, tem o pragmatismo de quem apenas quer ir para casa, deitar-se na cama e curar a constipação que o aflige. </p><p> Pode-se apontar que Donovan não tem arco narrativo e tenho de reconhecer que é verdade, mas é a sua integridade que serve de âncora ao desfecho da narrativa. É a sua integridade que é reconhecida pelo estóico Abel que, sem nunca trair o seu país, estabelece uma relação com Donovan que ultrapassa fronteiras e que, na paranóia da época lhe providencia um desfecho ambíguo e incerto. A direcção de Spielberg é, neste ponto fulcral: há uma dualidade e um jogo de reflexos entre as duas potências em confronto que demonstra não haver lados certos ou errados. Em ambos os casos o serviço prestado ao país é resultado de grande sacrifício pessoal. Demonstra também uma segurança no tratamento temático que evita a lição moral ou o patriotismo, apesar de esta ser uma história com um americano no principal papel. </p><p> Só o tempo dirá onde aterra “A Ponte dos Espiões” na filmografia de Spielberg, mas este é um cineasta um plena forma. Com uma linguagem popular e apelativa continua a encontrar histórias cativantes para contar com uma segurança que faz a arte de filmar parecer fácil e que, pelo caminho, nos faz vibrar com histórias do passado que nos fazem questionar o mundo que nos rodeia no presente. </p><p> António Araújo <br /> www.segundotake.com </p>
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Gostei

Filipe

Enredo pouco propício para um filme cativante. Portanto bom trabalho do realizador, mais focado no drama humano do que na realidade politica da época. Passeio interessante por Berlim pós segunda guerra, uma jovem RDA em afirmação, a União Soviética no seu auge, e os USA com princípos e valores mas ainda no rescaldo do Macartismo. Tom Hanks não sai favorecido, mas o Mark Rylance está fantástico, digno do oscar para melhor actor secundário.
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