Sicario - Infiltrado

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Drama 121 min 2015 M/12 15/10/2015 EUA

Título Original

Sicario

Sinopse

<div>Arizona, EUA. A agente especial do FBI Kate Macer e a sua equipa descobrem dezenas de cadáveres dentro de uma casa prestes a explodir. Dois agentes são mortalmente atingidos e Kate é ferida. Dave Jennings, o seu superior, recomenda-a a Matt Graver, um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros que pretende juntar um grupo com alguns dos melhores agentes para encontrar o responsável pelo crime no Arizona. Apesar de relutante em aceitar a missão, Kate está decidida a fazer justiça e aceita cruzar a fronteira com o México. Porém, uma vez lá chegada, as coisas complicam-se e ela dá-se conta de que não lhe foram facultadas todas as informações. Inserida numa equipa liderada por um homem de passado duvidoso, Kate vê-se envolvida numa conspiração que a leva a questionar tudo aquilo em que sempre acreditou.</div> <div>Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, um "thriller" de acção realizado por Denis Villeneuve ("Incendies - A Mulher que Canta", "O Homem Duplicado", "Raptadas"), segundo um argumento de Taylor Sheridan, que conta com Emily Blunt, Benicio del Toro e Josh Brolin nos papéis principais. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

O filme mais satisfatório do super-inflacionado Denis Villeneuve

Luís Miguel Oliveira

Sicario é o filme mais satisfatório de Denis Villeneuve, que tem grangeado fama de “autor” à custa de filmes maçadores e maneiristas.

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Do outro lado do espelho

Jorge Mourinha

Um grande filme opressivo sobre um território em fluxo, sem lei nem moralidade.

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Críticas dos leitores

Sicário – Infiltrado | 5*

Frederico Daniel

"Sicário – Infiltrado": 5* <br /> <br />"Sicário - Infiltrado" é um filme veemente, cruel e algo cru mas muito realista e é por isso que é excelente. <br />"Sicario" vence pela sua lado técnico, onde destaco a sua realização e a sua direção de fotografia. <br />
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Bom

Filipe

Emily Blunt num papel que não lhe assenta bem, mas restantes actores muito bem, com destaque para Benito del Toro.
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Bom filme

Paulo Lisboa

Fui ver o filme, porque achei o argumento muito interessante (a guerra à droga na fronteira EUA/México), o bom naipe de actores do filme também me despertou a atenção. <br /> <br />Gostei do filme, o argumento revela muita qualidade, as interpretações dos actores são muito boas, especialmente a de Benício de Toro, a fotografia é de boa qualidade, bem como a realização, que dá realismo, fluidez e boas cenas de acção ao filme. <br />Apenas não gostei que a personagem Kate estivesse atormentada com os cigarros, no cinema moderno já não usa verem-se actores a fumar, além de ser inestético, é um mau exemplo. <br /> <br />Estamos perante um bom filme de acção e de algum suspense e intriga. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme.
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O mal menor...

Pedro Brás Marques

Longe vão os tempos em que o cinema, em especial o de origem americana, nos mostrava um mundo onde a dicotomia entre o bem e o mal estava perfeitamente definida. Hoje, nada é assim, até porque, efectivamente, o mundo não é a preto e branco. Em “Sicário”, Kate é uma agente do FBI que, num raid a uma casa suspeita de ser um armazém de droga, descobre dezenas de cadáveres emparedados. Chocada, quer descobrir os verdadeiros culpados e, para tal, aceita o convite para integrar uma força especial e secreta, encarregada de resolver o problema. Comandada por um operacional pragmático, Matt, ela tem aparentemente poder de tudo fazer e dispõe de recursos infindáveis. Mas por ali está também ums personagem misteriosa, negra, Alejandro, que vai ser a chave de toda a história. <br />A proposta de Dennis Villeneuve é de nos fazer recordar que, por vezes, atrás das boas intenções se escondem objectivos difusos, mas bem reais… Kate simboliza a pureza de intenções, a Lei e Ordem… Mas vai aprender, inclusive com uma pistola apontada à garganta, que a realidade é bem mais complexa e que, por vezes, para se alcançar um mínimo de virtude é necessário fazer um pacto com o Diabo. Aqui, o demónio é aquele que tem nas mãos o mal menor e com quem o Estado prefere pactuar. Parece, e é, paradoxal, mas não há dúvida em como a alternativa levaria a muito piores consequências. Quem é então o sicário? O assassino profissional ou o Estado que se vende? <br />Alejandro e Kate são os dois pólos deste filme e mereciam duas interpretações à altura. Felizmente, tiveram-nas, em Benicio del Toro, compondo uma personagem fria e pragmática e em Emily Blunt, fiel aos seus valores e à sua ética. Mas o melhor mesmo é a realização do canadiano Denis Villeneuve, autor dum belíssimo filme, “Incendies”, e de dois sem grande chama, em especial “O Homem Duplicado”, baseado no livro homónimo de José Saramago. Em “Sicário”, Villeneuve constrói uma história sobre a política que se sobrepõe à Lei, tendo a selva do narcotráfego como cenário. Aproveita inteligentemente a própria secura e aridez do terreno desértico, porque, realmente, acordos destes não são coloridos e muito menos são agradáveis à vista. As cenas de acção, magnificamente orquestradas, quase todas pintadas em grandes planos, obrigam o espectador a imergir nos combates e sentir que não se está perante um mero exercício de estilo… <br />“Black Mass” ou “71”, ambos ainda em exibição, são outros exemplos de filmes onde as partes confrontantes tecem cumplicidades que, à partida, seriam impensáveis entre inimigos. Se isto significa que o cinema parece estar à procura de oferecer ao espectador uma emoção mais próxima da realidade, onde a natureza humana se pode espelhar em toda a sua virtude e infâmia, por contraste à televisão, ocupada com invasões de mortos-vivos e com terras míticas habitadas por dragões, isso só pode ser uma boa notícia.
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Infiltrado(?)

Francisco Zuzarte

Muito se poderia escrever sobre um filme que me agradou. Interpretação, fotografia, banda sonora. Quem sabe até se não fez com que algumas pessoas se torcessem na cadeira pelo tema que aborda. De forma dura. Mas como uma boa, neste caso sequência de imagens, vale mais que mil palavras neste caso escritas para comentar Sicário, a solução é vê-lo com atenção. E ficar a pensar, muito seriamente no que nos rodeia.
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4*

Paulo Fortunato

Muito realista, mas não gostei. Esperava mais.
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A vida é dura

Nelson Faria

Quem leu no "Público" as crónicas de Alexandra Lucas Coelho, em 2010, acerca de Cidade Juarez, sabe do que este filme trata. Villeneuve trata de um caso entre muitos casos, intercecção da ficção com a realidade. Na fronteira do Texas/EUA com o México/Cidade Juarez. Vamos ao mapa e ficamos a saber o caminho que a droga percorre da Colômbia até aqui. <br /> <br />A jovem e inexperiente Kate (Emily Blunt) vai começar a conhecer o que é a vida. No mercy. Sem piedade. A crueldade serve-se num prato frio. Como a vingança. <br /> <br />Cena do filme de antologia: o chefe do cartel prova do seu próprio veneno à mesa, ao jantar, conjuntamente com a sua família. <br /> <br />Um filme muito bem realizado, com actores seguros e que informa da atrocidade, nos tempos actuais, que correm em diversos pontos do planeta. <br /> <br />A chamada "acção" é racional: o centróide do filme está nos actores. No mercenário de Benicio del Toro - um "técnico" que trabalha para quem lhe paga, quer sejam as autoridades americanas quer sejam os próprios cartéis da droga -, que interioza e exterioza uma vingança e um drama familiar; e, também, na jovem à procura do seu lugar profissional de Emily Blunt. <br /> <br />4 estrelas. <br /> <br />
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

“Sicaro” é um triller com muita acção (da boa!!) e suspense (com uns "pózinhos" de intriga política) sobre a guerra dos USA contra os cartéis da droga mexicanos. Um "universo" onde não há inocentes (a visão a "preto e branco" dos heróis e vilões não tem aqui lugar), em que lei não tem leis, a ética é colocada "para trás das costas" e a moralidade é "amoral" (imperando a lógica do "dente por dente", combatendo-se o mal com o -alegadamente- menos mal). Tal como é verbalizado, a dado momento, por um dos personagens "nada do que vai ver fará algum sentido para os seus olhos americanos, e irá colocar em causa tudo aquilo que fizermos. Mas, no fim, vai compreender"). E isto tendo por base a célebre premissa de "entre os males o menor", para que no "fim" fique (sempre) tudo (mais ou menos) igual ... afinal, o importante é manter uma certa harmonia no seio do caos (até porque a luta contra crime é uma causa perdida). <br /> Todavia, neste filme mais importante que a narrativa (que até pode considerar-se algo segmentada e apressada/simplista na parte final) é o excelente trabalho técnico da produção (Villeneuve dirige com mestria os momentos de tensão), a magnifica fotografia (assinada por Roger Deakins, colaborador habitual dos irmãos Coen), a estonteante banda sonora de Jóhann Jóhannsson e claro ... a soberba performance de dupla de actores, BENECIO DEL TORO (candidato garantido aos óscares) e Emily Blunt.
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Excelente

Jota

Boa produção e uma banda sonora feita à medida do filme. Faz lembrar os fimes do Carpenter.
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Suspense que cola à tela!

Rui Plácido

Um dos grandes filmes do ano. Suspense cru e duro, do início ao fim. Se querem telenovelinhas de embalar, pic another movie. <br />À medida que a película se desenrola, vamos tendo informação do conteúdo e da realidade na exacta proporção do que a actriz principal vai ela própria também obtendo. Chegamos a estar na pele da própria personagem no querer da verdade, aqui e agora. <br />A banda sonora criada para muitos dos momentos de frenesim, está fantástica. Para delícia visual, temos alguns momentos de fotografia sublimes. <br />Mesmo percorrendo em fundo o típico plano norte-americano de "um mal menor, para um bem superior", felicitações ao realizador pela forma como conseguiu dar ao filme uma alma de expectativa constante para o que vai acontecer no segundo imediato. <br />Para ficar colado à tela. <br />A ver e rever. <br />Cheers.
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