Estações da Cruz

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 107 min 2014 M/16 04/06/2015 ALE

Título Original

Kreuzweg

Sinopse

<div>Maria (Lea van Acken), de 14 anos, pertence a uma família católica extremamente conservadora. Desde muito pequena que sonha ser santa e se dedica, de corpo e alma, ao Deus em que acredita. Ao mesmo tempo, na escola, é uma adolescente como outra qualquer. No processo de preparação para os sacramentos da confirmação religiosa, a rapariga fica fascinada com o percurso de Jesus Cristo pelas 14 Estações da Cruz em direcção ao Calvário, onde foi crucificado. É então que, para conquistar o seu lugar no céu, Maria decide fazer ela própria esse caminho.<br /> Com assinatura do realizador alemão Dietrich Brüggemann, um drama sobre devoção, fé e fundamentalismo que retrata uma adolescente presa entre a sociedade moderna em que vive e a sua comunidade religiosa. No Festival de Cinema de Berlim, "Estações da Cruz" recebeu o Urso de Prata para Melhor Argumento e o Prémio do Júri Ecuménico. PÚBLICO</div> <div> </div>

Críticas Ípsilon

As penas de Maria

Jorge Mourinha

Um filme rigoroso e claustrofóbico sobre uma adolescente apanhada nos dilemas da religião.

Ler mais

Críticas dos leitores

Muito bom

Francisca

É duríssimo e excelente. Filmado de forma a que nos sintamos espectadores de cenas em que agustiantemente não temos possibilidade de intervir. Cinema alemão, directo, "limpo", eficaz.
Continuar a ler

5 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Em Estações da Cruz acompanhamos o "calvário" de uma adolescente, através de 14 cenas (em paralelismo com as 14 estações da via sacra, que culminam com a crucificação de Jesus), que (sobre)vive à margem dos comportamentos satânicos dos infiéis do mundo moderno" (que, "Deus lhes perdoe", até ouvem música gospel e soul) enclausurada na rigidez dos dogmas do catolicismo fundamentalista da Fraternidade Sacerdotal de São Paulo (defensora das tradições ultra-conservadoras anteriores ao Concilio do Vaticano II) que a sua família professa. <br /> <br />É um filme "gélido", de uma "beleza aterradora", com uma notável e irrepreensível estética teatral e minimalista (os 14 "capítulos" que o constituem foram filmados em planos-sequência contínuos com a câmara estática), no qual a "palavra" (não é à toa que o seu argumento perspicaz foi premiado no Festival de Berlim) e actuação (os actores são magistrais - e tinham mesmo que o ser, perante tal opção de filmagem) prevalecem sobre a acção - tudo muito "simples" e sem artifícios (e não, não é obra contemplativa secante!). <br />IMPERDÍVEL, não se percebendo o "desprezo" de que foi alvo por parte das distribuidoras - "ahh, pois é ... deve vender poucas pipocas!"
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!