China - Um Toque de Pecado

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Drama 133 min 2013 M/16 05/12/2013 China, JAP

Título Original

A Touch of Sin

Sinopse

<p>Quatro histórias independentes interligam-se cronologicamente e mostram diferentes perspectivas da violência: um mineiro que se revolta contra a corrupção dos chefes da sua aldeia; um homem que regressa a casa e descobre as várias possibilidades de uma arma de fogo; uma recepcionista de uma sauna que é assediada por um cliente rico; e, finalmente, um jovem trabalhador fabril que luta desesperadamente por uma vida melhor. Quatro pessoas distintas, quatro províncias de um único país, uma reflexão sobre a China contemporânea.<br />Em competição pela Palma de Ouro na Edição de 2013 do Festival de Cannes, onde arrecadou o Prémio de Melhor Argumento, um filme dramático realizado pelo chinês Jia Zhang-ke ("Still Life - Natureza Morta", "24 City", "Histórias de Shanghai"), que se debruça mais uma vez sobre as questões sociais e culturais do seu país. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

Um Toque de Pecado

Peter

Neste filme imbecil, aos 20 e poucos minutos, um cavalo é açoitado, cai e se debate. Aquilo não é ensaiado. Boicote à HBO.
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5 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

4 histórias poderosas, sobre 4 personagens anónimas de 4 províncias distintas da grande potência comunista do capitalismo selvagem, que em determinado momento se cruzaram, por mero acaso (as narrativas estão subtilmente interligadas - contadas de modo sucessivo, e não em paralelo - esqueçam lá o modus operandi do Iñárritu), e que "apenas" têm em comum o facto de terem atingido o seu limite a nível psicológico, e, por esse motivo, num qualquer dia, sem que nada o fizesse prever (ou talvez até fosse expectável, uma vez que a violência quase surge como uma inevitabilidade) revoltam-se contra tudo e contra todos (e acima de tudo contra si próprios, por não conseguirem escapar ao "inevitável"), cometendo actos de violência extrema (filmados de um modo estilizado - criando na brutalidade enquadramentos de uma beleza dura, industrial e fria, morbidamente poéticos), como forma de retaliação contra um sistema que sofreu inúmeras transformações económicas, sociais, culturais, politicas, mas apenas criou disparidades sociais abissais. Os personagens retratados atingiram este limite por (sobre)viverem num contexto opressivo, desenraizados (quase zombies) de uma sociedade em que os valores, as crenças, as narrativas tradicionais (que nesta cultura têm/ou tinham um grande peso) e a esperança foram decompostos ao nível máximo possível, e , deste modo, dá-se o "clic" e passam de vitimas a "carrascos". Mas serão apenas vítimas ou também culpados por serem "peças da engrenagem"? E isso mesmo fica expresso na magnífica sequência de encerramento, na qual somos confrontados com a seguinte questão: "SABES QUAL É O TEU PECADO"? Nada é linear. É A SURREALIDADE DA REALIDADE (e o mais surreal é que trata de um filme baseado em factos reais). "Um Toque de Pecado" (que em não poucos momentos quase se pode classificar como uma obra documental) não é apenas um filme crítico (sem ser politicamente militante e não caindo na tentação de dar lições de moral - prefere "apenas" explanar e servir de ponto de partida para a reflexão) sobre a actual realidade chinesa, acaba por ter um carácter universal, ou não fosse (cada vez mais) a "ética" do dinheiro e dos negócios que subjugam uma maioria da população em detrimento de uma minoria privilegiada e corrupta o "pão nosso de cada dia" em qualquer parte do mundo. Por isso tenham cuidado, pois poderão ser a próxima "vitima" ... ou o "carrasco"!
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China Um Toque de pecado

M. M. Camilo SEQUEIRA

Uma intenção de mostrar algumas dores do crescimento numa sociedade em mudança que fica muito longe do pretendido. As histórias são estereótipos que acho mal estruturadas apenas se revelando interessante o mostrar um viver que ainda está muito distante da partilha e do simples bem-estar que o sistema, em teoria, deveria criar. <br />O filme desilude como história, como trabalho inventivo e como documentário. Mas é nesta vertente que tem o seu melhor: a morfologia arquitectónica, um pouco da relação pessoal, a evidência de que o mal (com promoção da desigualdade) está sempre presente na gestão da vida que os homens criam. <br />Mas como cinema, como cinema repito, parece-me pouco.
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