O Mordomo

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Drama, Biografia 132 min 2013 M/12 05/09/2013 EUA

Título Original

The Butler

Sinopse

<p>Cecil Gaines nasceu numa plantação de algodão da Georgia, USA, durante a década de 1920. Uma noite, depois de fugir da plantação, é apanhado a roubar. Apesar do roubo, é contratado pelos proprietários, que o ajudam na sua educação. Depois de vários anos, é recomendado para servir num luxuoso hotel, em Washington. Em 1957, é então contratado para servir na Casa Branca, onde acaba por ocupar o lugar de mordomo. A cor da sua pele não é impedimento para que seja promovido ao longo dos anos, sendo sempre reconhecido pela sua competência e personalidade. E é assim que, por mais de três décadas, Cecil vai servindo sete presidentes, de Dwight D. Eisenhower, em 1957, a Ronald Reagan, em 1986, ano em que decidiu reformar-se.<br />Realizado por Lee Daniels ("Precious", "The Paperboy - Um Rapaz do Sul"), um filme inspirado no artigo "A Butler Well Served by This Election", escrito por Wil Haygood e publicado, em 2008, no "Washington Post", sobre a verdadeira história de Eugene Allen. No elenco, um luxuoso leque de actores: Forest Whitaker, Oprah Winfrey, John Cusack, Melissa Leo, David Oyelowo, Yaya Alafia, Mariah Carey, Jane Fonda, Cuba Gooding, Jr., Terrence Howard, Elijah Kelley, Minka Kelly, Lenny Kravitz, James Marsden, Alex Pettyfer, Vanessa Redgrave, Alan Rickman, Liev Schreiber e Robin Williams. <br />A banda sonora fica a cargo do português Rodrigo Leão. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Mordomo

Luís Miguel Oliveira

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Forrest Gump e o homem invisível

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Like it

Paulo

Eu gostei muito deste filme. 5 *
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Uma questão de etiqueta

Pedro Brás Marques

“O Mordomo” é uma oportunidade perdida. Esta história oferecia material para um filme excepcional, tal qual a história do protagonista, um criado de casa ao longo de décadas. A particularidade, aqui, é que a “casa”, é a Casa Branca, a residência oficial do Presidente dos EUA, o «homem mais poderoso do Mundo». <br /><br />Mais do que a história e os dramas pessoais da personagem principal – o assassinato do pai, o alcoolismo da mulher, os problemas com os filhos – assistimos ao desenrolar da história da América do ponto de vista da comunidade negra. De quase escrava em meados do século XX, acaba a celebrar a conquista da Presidência na primeira década do Sec. XXI. Efectivamente, foram dados passos enormes no caminho da Liberdade e da Igualdade de Direitos Civis e nunca será de mais relembrá-lo. O problema está no “como”… <br /><br />Lee Daniels optou por ir apresentando estas conquistas por ordem cronológica, pondo o enfoque na dicotomia de atitudes entre o pai, o mordomo, e o filho mais velho (o mais novo morrera no Vietnam…). O primeiro é passivo, aceita a tradicional subjugação e acha que o segredo para vencer na vida é aquele que preside à sua profissão: ser “invisível”. Já o filho opta pela luta, mais ou menos pacífica, privando com Martin Luther King, mas recusando o militarismo de Malcolm X e dos Black Panthers. É dentro desta ambivalência que o filme se procura equilibrar mas não o conseguindo. Tudo parece demasiado previsível e escolástico e não estou a referir-me ao facto de “já conhecermos a história”. Aliás, a partir de metade, a visualização torna-se penosa, tal a falta de criatividade e de genuinidade demonstradas. É quando acorda o até ali adormecido intuito panfletário, não fosse este um produto claramente ligado ao Partido Democrático: o próprio Lee Daniels (quase tão obsessivo como o Spike Lee…) e também Jane Fonda, John Cusack, Robin Williams e, claro, a insuportável Oprah Winfrey. Vá lá, por uma vez, a apresentadora está bem, no papel da mulher do criado, uma alcoólica e adúltera, mas sem histerismos e guinchos! Aliás, as cenas mais íntimas, de vida em comum, com os desabafos e os medos que o casal confessa sentir pela sua vida e pela dos filhos, são o melhor do filme. Ah! E Forest Whitaker confirma que é o melhor actor negro, bem melhor do que o vaidoso Denzel Washington. <br /><br />Ultimamente, têm surgido vários filmes cujo intuito é não deixar esquecer o que foi o holocausto da raça negra em terras americanas. Veja-se “As Serviçais”, “Django Unchained”, até o próprio “Lincoln”. Mas esses são filmes que honram o cinema. Este “O Criado” não passa de um telefilme feito com meios acima da média… E a música do Rodrigo Leão passa quase despercebida... Aliás, a coisa que mais me impressionou foi ficar a saber que, dentro da mesma categoria laboral, só na Presidência de Ronald Reagan os empregados negros da Casa Branca passaram a auferir o mesmo que os brancos!...
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América politicamente correcta

Pedro Alhinho

<p>Cecil era miúdo quando em 1926 percebe que a mãe foi violada por um branco numa plantação de algodão e que foi quem condenou o pai à morte, a sangue frio, quando o desafiou a defender a honra. Fica marcado para servir, sem desafiar. Cecil tera 90 anos quando vai à Casa Branca, em que serviu como mordomo durante décadas, encontrar-se com Obama, esse Presidente quase negro que cumpriu mais um sonho americano. Acompanhamos pelo olhar de Cecil as mudanças ocorridas em menos de um século e que transformaram os USA de sociedade racista noutra multicural. Muito politicamente correcto o filme passa pelas revoltas estudantis e negras, pela violência dos ku klux klm e até pelo Vietname, sem tensão e sem violência. Sugerindo até que as transformações sociais foram mais concedidas pelo poder dos brancos que conquistadas pelos negros. Tudo num registo tristonho, ligeiro e doce, para o qual muito contribui a Musica de Rodrigo Leão. Vê-se sem fastio, como uma suave aula de história.</p>
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América politicamente correcta

Pedro Alhinho

<p>Cecil era miúdo quando em 1926 percebe que a mãe foi violada por um branco numa plantação de algodão e que foi quem condenou o pai à morte, a sangue frio, quando o desafiou a defender a honra. Fica marcado para servir, sem desafiar. Cecil tera 90 anos quando vai à Casa Branca, em que serviu como mordomo durante décadas, encontrar-se com Obama, esse Presidente quase negro que cumpriu mais um sonho americano. Acompanhamos pelo olhar de Cecil as mudanças ocorridas em menos de um século e que transformaram os USA de sociedade racista noutra multicural. Muito politicamente correcto o filme passa pelas revoltas estudantis e negras, pela violência dos ku klux klm e até pelo Vietname, sem tensão e sem violência. Sugerindo até que as transformações sociais foram mais concedidas pelo poder dos brancos que conquistadas pelos negros. Tudo num registo tristonho, ligeiro e doce, para o qual muito contribui a Musica de Rodrigo Leão. Vê-se sem fastio, como uma suave aula de história.</p>
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Xaropada XXL

João Paulo Lopes

Uma Xaropada XXL! <br />Para esta dose, até preferia comer pipocas no cinema!
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comme ci, comme ça...

Maria Gomes

Boas interpretações e excelente música não chegam para se fazer um bom filme. <br />Vale, principalmente, para a geração que viveu as grandes lutas do séc. XX: direitos cívicos, guerra fria, guerras coloniais. Julgo que havia ovos suficientemente frescos para se ter feito uma omoleta bem mais saborosa.
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Fraude!

Luís Telles

O que mais incomoda neste filme não é o esquematismo com que se narram 50 anos de história dos EUA nem o traço grosso e caricatural a que são reduzidas as personagens, mas a surpreendente falta de convicção de um projeto que pretende ser de denúncia e não passa de um lamentável exercício de complacência. Spike Lee, por onde andas?
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Maria

Maria Carvalho

Gostei bastante do filme e recomendo. Um filme a não perder mesmo!!!
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Porquê tanta revolta?

João Teixeira

Não vi o filme mas prefiro acreditar na crítica dos especialistas inteletuais do Público para não perder o meu tempo. Basta ver também a pontuação do IMDB para saber que há muito melhor para ver por aí.
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Mordomo

Maria de Lourdes

Óptimo filme, gostei muito. Para mim vale 5 estrelas.
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