Os Vingadores

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Aventura, Ficção Científica 142 min 2012 M/12 26/04/2012 EUA

Título Original

The Avengers

Sinopse

Quando uma força hostil aparece e ameaça a segurança ao mais alto nível, Nick Fury, director da agência antiterrorismo S.H.I.E.L.D (Strategic Homeland Intervention, Enforcement and Logistics Division),vê-se forçado a recorrer à mais improvável equipa de super-heróis: Thor, Homem de Ferro, Capitão América, Viúva Negra, Hulk e Hawkeye. Porém, para que seja possível salvar o universo, eles terão de superar-se enquanto indivíduos e tornar-se aptos a conjugar os seus poderes extraordinários, formando a mais poderosa equipa de todos os tempos.<br />Produzido pelos Marvel Estudios e distribuído pela Disney Pictures, o filme cruza não apenas várias personagens Marvel mas também os seus filmes. Com realização e argumento de Joss Whedon, conta ainda com a participação de um impressionante leque de actores: Samuel L. Jackson, Robert Downey Jr., Chris Evans, Scarlett Johansson, Gwyneth Paltrow, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Stellan Skarsgård, entre outros. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Um filme capaz de converter o mais céptico dos críticos

Pedro Silva

<br /><br /><br /><br />Se Cristopher Nolan começou com Batman uma era, The Avengers voltou a transformar os super-heróis em super entretenimento, assistindo-se ao culminar do que começou com Iron Man, seguido de The Incredible Hulk, Iron Man 2, Thor e Captain América. Começou então a gestão das expectativas e uma grande celeume se levantou.<br />Meticulosamente preparado pelos filmes que o antecederam, The Avengers surge para gáudio de todos os admiradores, curiosos e fanáticos.<br />Necessário seria entregar algo que estivesse à altura do que tinha vindo a ser patrocinado e vendido, e não nos enganemos, foi brilhantemente conseguido, tendo por base um guião que nunca retira o heróico ao herói nem a humanidade que lhes afecta as decisões conjugando com cenas magníficas em que nos presenteiam com uma panóplia de super-poderes até ao surpreendente humor embutido em cada personagem.<br />Com Joss Whedon na realização, The Avengers, não procura o desenvolvimento profundo das personagens, sendo isso abordado nos respectivos filmes (recuperando os referenciados anteriormente), encontrando-se aqui por outro lado a exploração da relação entre estes egos como um grupo e a tentativa de se perceber como interagiriam vários super-heróis se estivessem todos juntos a tentar individualmente manter a sua importância e orgulho.<br />Cada personagem acompanhada da sua história é trazida à vida por um elenco que faz um trabalho exímio, que consegue concretizar a ideia do realizador trabalhando de forma cativante e de tal maneira profissional de entrega aos seus papéis que é nesta dualidade de personalidades bem diferentes entre si, e seguindo Joss Whedon o que verdadeiramente se pretende, não optando pelo cliché de ter uma equipa que se junta para combater o crime, que nos apercebemos das profundas diferenças que os separam mas que os unem ao mesmo tempo. <br />Bem patente está o desagrado que nutrem ao início, visto serem todos personagens icónicas, habituados a resolver os sozinhos e principalmente a não receber ordens e muito menos partilhar a atenção.<br />Mas é nesta tensão constante que assistimos aos melhores momentos do filme, a esta constante luta para encontrarem o seu lugar que nos apercebemos que não estamos perante uma simples adaptação mas sim perante uma desconstrução do que é esta gestão de egos impossível de gerir, da orgânica própria de um grupo a não ser pela capacidade que cada um tem de se colocar ao dispor mas mantendo-se fiel a si próprio. <br />A verdade é que cada personagem assume o seu protagonismo mas se necessário fosse referir alguém, esse alguém não seria apenas um mas sim dois. <br />Primeiro será Tony Stark representado euforicamente por Robert Downey Jr. espelha toda a sua qualidade, carisma, humor e altivez de forma magistral como nos tem habituado. Um gosto ver Tony Stark igual a si com o seu lado irrequieto e por vezes juvenil, na sua constante provocação humorística que consegue meter uma sala de cinema inteira a rir e salivar por mais, a Steve Rogers (Captain America), colocando em perspectiva alguém habituado a não seguir pelas regras contra outro em que as regras fazem parte do seu anterior quotidiano, acabando por assumir uma postura de que compreende que não está sozinho e algo maior será preciso proteger. <br />Segundo, Bruce Banner interpretado pela terceira vez por um actor diferente cabendo agora a Mark Ruffalo trazer Hulk de novo ao ecrã.<br />E eis que agradável surpresa.<br />Muito superior a Eric Bana, pega na versão de Edward Norton e melhora-a. Mais inteligente do que Tony Stark e guiando a sua vontade pelo seu lado racional e bondoso de compaixão, torna Hulk mais próximo do espectador, e quando é chamado a libertá-lo, assistimos a gloriosas cenas de verdadeira bestialidade e magnitude que só um personagem destes poderia entregar levando as mãos à cabeça petrificados quando nos apercebemos da força libertada. Temos aqui a verdadeira surpresa do filme, contrariando os cépticos e entregando vários momentos espectaculares como cómicos, principalmente na interacção com Thor interpretado por Chris Hemsworth que repete aqui o excelente desempenho do filme homónimo<br />Uma palavra para o também excelente desempenho de Jeremy Renner como Hawkeye, um verdadeiro Robin Hood dos tempos modernos, Samuel L. Jackson como um diferente Nick Fury e Scarlett Johansson como Black Widow. Cada personagem tem o seu talento e é recompensador ver a maneira como os combinam.<br />Loki não aparece como um simples vilão mas como alguém com um verdadeiro plano, que o quer cumprir até ao fim, mas balançando na ténue linha entre o malévolo objectivo e a redenção.<br />Será a partir do momento em que se apercebem que só trabalhando como equipa é que verdadeiramente conseguem funcionar e retirar o melhor de si que o filme atinge o seu pico e encontra o seu objectivo de forma subtil e cuidada. Finalmente os egos não mais interessam, os conflitos e desconfianças não mais têm lugar , mas sim o interesse comum que os une como tal e que os torna especiais, o bem comum.<br />Os efeitos especiais são a par com as gloriosas cenas de acção dois dos factores que contribuíram para este sucesso, como seria de esperar. Acção frenética intercalada por verdadeiros diálogos coerentes e magníficos equipamentos elevam a grandeza do que se passa no ecrã. E como é espectacular assistir a titânicos embates.<br />The Avengers entrega o que promete e muito mais, eleva a fasquia para os futuros filmes do género e a relação umbilical que todos estes heróis partilham tornam o filme em algo verdadeiramente coeso e fascinante. <br />Hipocrisias de parte, estamos perante algo que vai gerar um lucro milionário mas merecido porque Joss Whedon dedicou mais do que a sua vontade, meteu o respeito e a admiração acima de si, realizou um filme que vai excitar o mais fanático dos fãs e conquistar o mais céptico dos críticos. <br /><br />Crítica originalmente publicada no blog Retroprojeccao
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30 anos

33

<p>Sou fã de comics há 30 anos e considero-me um crítico imparcial...<br />Posso dizer que este filme é o filme mais esperado da minha vida e que agradeço a Whedon e Feige que tenham tido a coragem para o fazer.<br />Quanto ao resultado final, considero-o um produto para fanboy e outros cinéfilos tolerantes. Joss Whedon não é um visionário nem um génio, mas foi competente ao mesclar todos os personagens com origens e públicos-alvo diferentes. O argumento é algo básico, mas dificilmente se conseguia melhor para um filme origem de uma equipe de super-heróis em que há que encaixar personagens que tiveram os seus filmes particulares, personagens secundárias que foram pouco mais que apoio nos outros filmes, um vilão aglutinador e uma ameaça esmagadora mas credível. <br />Individualmente, acho que Hemsworth e L. Jackson são sub-aproveitados, Tom Hiddleston é um achado, Evans continua sem carisma suficiente, Renner mostra que saber fazer todos os papéis que lhe põem à frente, Ruffalo dá um toque "indie" à cena, Johansonn faz de ela própria e Downey Jr. está ao melhor nível da carreira. <br />O filme tem um início que pode desanimar os menos conhecedores ou os cépticos, flui numa métrica "acção-interacção-piada-acção" um pouco previsível e mostra alguns cenários (os interiores, principalmente) muito plastificados ou artificiais. Mas arrasa naquilo que faz bem! Doses de acção bem medidas, grandiosidade nos FX, coragem com os personagens, algumas óptimas interpretações, uma cena depois dos créditos que mostra as ideias megalomaníacas da Marvel para o futuro e aquele feeling que sentíamos quando líamos as aventuras das várias formações dos Vingadores! E não era isso que pretendíamos?<br /><br />Era o que eu pretendia e não me sinto defraudado. <br /><br />Quero um Avengers 2 à altura deste, da promessa e dos orçamentos disponíveis. E quero o Ant-Man, a Wasp, o Vision (que tal o Paul Bettany?), Quicksilver, Scarlett Witch, Black Panther,...</p>
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Equilíbrio

Eduardo Cruz

<p>Equilíbrio é o que se resume a este filme. Por norma filmes com tantas personagens tendem a criar desequilíbrios entre elas, tornando o filme fraco (por exemplo, "Spider-Man 3"). Mas neste caso, e tal como "X-Men", as personagens tem todas os seus tempos bem distribuídos, criando um filme agradável, cheio de acção e humor. Não é um filme para os Óscares, mas é daqueles que fazem valer o dinheiro e sair do cinema bem-disposto.</p>
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Um bom filme de acção de Heróis da Marvel

MK

<p>Faz-me alguma confusão certas "críticas" aqui feitas ao género do filme em questão. Isto é um filme de puro entretenimento, para gozar o espectáculo visual e rir até um pouco. Cinema também é isto e não só Manoel de Oliveira entre outros nomes não menos importantes. Está na hora de certos "comentadores" caírem na real e não se tornarem ridículos com determinadas criticas. Cada género tem o seu espaço e deve ser entendido como tal. 4* para o filme.</p>
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E eu é que sou o parolo

FS

Fealdade – Deformidade, indignidade? Atão eu escrevo “Fieldade” e eu é que sou o parolo? Já dizia o outro: “E o burro sou eu?” <br /><br />Critiquei um filme e critiquei a postura de uns “críticos” a outros. Não sou incendiário. Penso que a “verborreia” para quem entenda, vê que realmente houve excesso de zelo.<br /><br />P.S: Espero que desta vez seja mais produtivo. Ainda tentei recorrer à gíria… mas sabe seria um embuste à minha parolice.
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Critica

Gonçalo

<p>Excelente!! Têm tudo: Comedia, Acção, etc.<br />Valeu cada cêntimo que dei!</p>
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FS = BS

Oigal

Muito me agrada a estéril prosápia do crítico FS. Tanta rasteira elevação, tanta verborreia, tanta artimanha de paroleiro e nem sequer sabe o significado da palavra fealdade. Mais valia ficar calado. É o que se pode esperar de quem acha que Chris Nolan é mais do que um sisudo artificioso.
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Andamos às injurias e às calinadas

FS

<p>E muito bem. Não precisa(ou) de um enredo delicado, sendo que é de facto "mainstream", porque tem de ser. Gostava apenas de salientar o intelecto realizado na reprodução do sistema sequencial de imagem. A fieldade à banda desenhada de há 20/30 anos e a de criar ambientes cómicos para disfarçar as suas debilidades como realizador. Vincou que há outras formas de colocar um blockbuster muito mais apetecível. Exímio. <br /><br />3 estrelas, ainda que classificar filmes por uma escala "soa-me" mal.<br /><br />Confrontar Nolan a Whedon é no mínimo ultrajante para ambos. Abalroar a ignorância de um dito "ignorante" é maldoso, ensina-se caríssimos. Daí o comentário da BD é afinado. E por fim, eu só espero que a menção a Soderbergh ou McQueen seja uma piada de mau gosto. Ainda não tive oportunidade de ver Haywire, mas questionar o "caráter" (ou falta de) de "Shame" é uma calinada monstruosa.</p>
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Telmo

Telmo

Mas que seca, nem infantil chega a ser!! É mesmo só estúpido.
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Super....

Lucas

... quero mais destes!
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