A Invenção de Hugo

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Drama, Fam, Aventura 126 min 2011 M/12 16/02/2012 EUA, GB

Título Original

Sinopse

<p>Paris, 1930. Hugo Cabret, de 12 anos, foi criado pelo pai viúvo, cujo trabalho era cuidar do grande relógio da estação de comboios de Montparnasse. Quando este morre inesperadamente num incêndio, Hugo vai viver com o seu tio. Mas, pouco tempo depois, o parente desaparece sem deixar rasto. O rapaz vê-se então obrigado a viver em segredo no interior das paredes da gare. Enquanto sobrevive à custa de esmolas e pequenos roubos, tenta arranjar o autómato do seu pai, seguro de que depois de terminado lhe trará uma mensagem. É então que conhece Isabelle, uma menina que, tal como ele, vive em quase reclusão e abandono em casa do seu tio, um misantropo e sorumbático dono de uma loja de brinquedos. Estranhamente, Isabelle tem a chave em forma de coração que encaixa na pequena fechadura do autómato. Assim, com a amizade de Isabelle, Hugo acaba por viver a maior aventura da sua vida e aprender uma lição muito importante sobre os outros e sobre si mesmo.<br />Realizado por Martin Scorsese, "A Invenção de Hugo" é baseado no best-seller de Brian Selznick, que se inspira na verdadeira história do cineasta Georges Méliès (1861-1938). Depois de ganhar o Globo de Ouro para melhor realizador, foi nomeado para 11 Óscares, dos quais venceria cinco em categorias técnicas. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

A invenção de Hugo

Fernando Oliveira

“Hugo” é uma extraordinária declaração de amor que Scorsese faz ao Cinema, como a arte capaz de tornar visíveis os sonhos. É também a extraordinária e tocante história de um miúdo para quem o sonho comanda a vida (como escreveu o poeta), e que na constante tentativa de pôr a funcionar um robot (único objecto que lhe sobra da vida comum com o seu pai, entretanto falecido), encontra George Mélies e “juntos” acabam por “consertar” as vidas de ambos.

Com um argumento adaptado por John Logan de “The invention of Hugo Cabret”, novela gráfica escrita e desenhada por Brian Selznick e publicada em 2007, “Hugo” é uma demonstração do prodigioso virtuosismo cinematográfico de Martin Scorsese conjugado com o seu enorme amor ao Cinema e à memória do Cinema. Se as formas cinematográficas de “Hugo” estão perto da perfeição (a arte de Scorsese; a recriação da Paris dos anos 30, a cenografia da gare de Montparnasse e o guarda-roupa dos personagens; o usual extraordinário trabalho de montagem de Thelma Schoonmaker, etc.), é na homenagem ao Cinema como a arte de maravilhar, com a capacidade de fazer acreditar em histórias de encantar, uma espécie de retorno à idade da inocência (das crianças pequenas e grandes da história; dos primeiros criadores de filmes e a sua disponibilidade para fazer sonhar os espectadores dos primeiros filmes; e de nós, cinéfilos, que temos de ter todos em cada um essa inocência para nos deixar arrebatar numa sala escura), que o filme ganha a qualidade de uma apaixonante viagem pelo mundo onde os sonhos se tornam realidade.

Se a história de Hugo (tocante desempenho de Asa Butterfield) terá muito a ver com Dickens; é quando se envolve com o dono de uma loja de brinquedos (Ben Kinsgley), que descobrimos depois ser George Mélies, e a sua neta Isabelle (a talentosa Chloë Grace Moretz), que Scorsese nos leva pela história dos inícios do Cinema e o filme ganha um fôlego quase mágico que emocionará qualquer cinéfilo. Pelos nossos olhos passam “L`arrivée d`un train en gare de La Ciotat” dos irmãos Lumière e a mítica reacção do público durante as primeiras exibições; uma das mais famosas cenas protagonizadas por Harold Lloyd, pendurado no relógio em “Safety last!”; e, claro, os filmes de Méliès, não apenas “Le voyage dans la Lune”, mas também a recriação que Scorsese faz da produção de “Le royaume des fées” e do famoso estúdio de vidro de Méliès que, conta ele, foram dos melhores momentos que teve como cineasta (tudo isto terá um pouco a ver com o trabalho do realizador na preservação e recuperação de filmes ameaçados pela passagem do tempo).

É este culto da memória cinematográfica, utilizando as mais modernas tecnologias, e ao mesmo tempo contando uma história onde as pessoas importam (não apenas as personagens principais, mas também uma série de secundárias que enchem de credibilidade aquele espaço que é um sítio de passagem) que transforma “Hugo” num filme fascinante. ESCRITO NA ALTURA DA ESTREIA (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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Uma obra-prima incompreendida

Angela

Filme Excecional pela sua sensibilidade, pela sua subtileza, pela sua grande beleza formal e simbólica, pela amorosa homenagem ao Cinema, <br /> Um dia, talvez este filme sejaompreendido em toda a sua. Dimensão. <br />PS - Que tristes e paupérrimo críticos que por aqui andam!!!...
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Muito bom

César

Muito bom filme. Foi um prazer imenso assistir. Não é por acaso que ganhou 5 óscares. <br />Para os críticos de plantão, lembrem-me que o Martin Scorcese fez este filme a pensar na neta dele, é um filme dedicado à criança que todos temos em nós. E prestou uma grande homenagem à história do cinema! Se não conseguem apreciar esta obra, tenho uma má notícia para vocês...
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Não Vão Nas Cantigas Desses Críticos

Hannibal

<p>Comparar Martin Scorsese, a propósito deste filme, com o "Avô Cantigas" nem lembraria ao Diabo, mas lembrou a um crítico. O filme é lindíssimo, a magia pode parecer artificial mas está lá. O argumento fica aquém das suas possibilidades, mas o filme é imperdível. Por favor, contratem críticos que percebam de cinema.</p>
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Barroco

Raul

<p>Barroco na imagem e nas ideias. Bonito de ver, cheio de valores e de moral. Entretém imenso. Uma linha magnífica (por outras palavras: numa peça mecânica, todos os componentes são indispensáveis, assim tu, como peça deste mundo tens qualquer papel nele.) No fim passámos um bom tempo, mas pouco fica.</p>
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Scorsese magnífico!

Pipoca Salgada

<p>Não é o que eu estava a espera mas adorei, está brilhante! <br />Vejam o meu blog ateoriadaspipocas.blogspot. com</p>
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Entre Paris e o sonho

Carlos Pereira

<p>Uma verdadeira obra de arte. Este filme tem uma estrutura que deve ser olhada quase como a história do próprio cinema. Se estiver atento verá que o início do filme tem uma estética próxima da dos primeiros filmes. A própria performance dos actores é má, comparada com aquilo a que estamos habituados. No entanto, de forma muito diluída, o filme desenvolve-se e a estética vai-se alterando com desenrolar da história. A performance vai-se adensando e tornando mais elaborada a arte dos actores. Para além disso Paris está de novo deslumbrante, tal como no principio do Século XX. É tudo uma mistura de luz, lojas de curiosidades, antiguidades, cor, transparências e romance. Muita saudade de outros tempos tão bem retratado aqui por este mestre do cinema. Obrigado Senhor Scorsese</p>
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Podia ser melhor!

Jorge Rosado

<p>Gostei, mas podia ser melhor. Todos aqueles efeitos especiais já são muito repetitivos e depois por várias vezes tive de retirar os óculos 3D. A vista fica demasiado cansada e o prazer não foi tão grande como isso.</p>
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Espectacular!

José Manuel

No comments! Simplemente maravilhoso!
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Scorsese à deriva

Francisco Gouveia

<p>Um filme interessante que poderia ser excepcional. Dois defeitos: uma 1ª parte arrastadíssima e enfadonha, e uma realização muito aquém do que era esperado. Este tipo de filme não é, definitivamente, a praia de Scorsese, cujo talento indiscutível se manobra melhor noutro tipo de filmes bem mais negros. Isto nas mãos de um Tim Burton (por exemplo), era outra louça. O 3D não era necessário.</p>
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