J. Edgar

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Drama, Biografia 137 min 2011 M/12 26/01/2012 EUA

Título Original

J. Edgar

Sinopse

A história de um dos maiores e mais controversos ícones do século XX: John Edgar Hoover. Um dos principais responsáveis pela criação do FBI (Federal Bureau of Investigation), que chefiou durante quase meio século, tornando-se num dos homens mais poderosos e temidos dos EUA. Porém, apesar do sucesso da sua carreira, a vida privada, mantida secreta, deu azo a todo o tipo de especulações, entre elas a alegada relação homossexual com Clyde Tolson, seu braço direito.<br />Realizado por Clint Eastwood, um filme biográfico com argumento de Dustin Lance Black e participação de Leonardo DiCaprio, Naomi Watts, Damon Herriman, Jeffrey Donovan e Ed Westwick. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Filme cinzento

Nazaré

<p>Acho mal a tendência para o cinema biográfico ou histórico que Clint Eastwood tem tido pois, com a excepção de "Gran Torino" (que até nem é dos seus melhores) desde 2006 que não faz outra coisa, geralmente com resultados mais para o assim-assim (as excepções são "Bird" e "Cartas de Iwo Jima"). É novamente o caso. Com DiCaprio, esta fita mais parece um parente pobre do "Aviador", de Scorcese. Não me refiro à mestria de sempre com que retrata o protagonista, do uso inteligentíssimo dos saltos no tempo, na reprodução do ambiente forçadamente austero (a começar pela negação da sexualidade) do Bureau. Enfim, retrata muito bem a mente de Hoover e a sua projecção gigantesca, o FBI. Mas o tema em si... tem de certeza interesse para consumo interno (nos States), enquanto para nós é apenas contar a história duma versão da PIDE (do SIS, etc.) com um líder perpétuo e obstinado.<br />DiCaprio faz um notável esforço para parecer-se com Hoover (apesar da diferença de mais de 10 cm), mas a escolha dos restantes actores é mais objectiva e com perfeita lógica. Naomi Watts impressiona, no seu papel da secretária digna da mais absoluta confiança, circunspecta mas profundamente emotiva. Poucos sabem ter esse tipo de intensidade.</p>
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J. Edgar

Ângelo Lopes

<p>Quando se tratam de histórias verídicas, parece-me importante que o retrato seja íntegro e honesto... Neste sentido, parece-me existir no filme uma deturpação da integridade e moral da personagem Edgar Hoover, passando uma imagem de um indivíduo, com alguns defeitos e limitações, mas extremamente eficaz e profissional, que muito fez pela sua pátria em nome da justiça. Não pondo em questão que também tenha acrescentado valor com o seu desempenho e brilhantismo, aconselho para os mais interessados a pesquisar um pouco sobre este senhor, que como defensor da pátria que se diz ser, privilegiava relacionamentos com os maiorais do crime organizado...<br />Mais, a minha impressão é que tratando-se de uma biografia de um dos homens que mais poder teve no mundo actual, pelo acesso a informação confidencial que teve ao longo do seu exercício profissional, este registo cinematográfico não cumpre um papel informativo neste sentido, pois não revela nada de profundo e significativo, quando poderia e deveria a meu ver cumprir essa função e dar a conhecer um pouco mais da podridão existente nos Estados Unidos. Mas sendo um filme "hollywoodesco" não se poderia esperar muito mais para além de ajudar a enaltecer o país e continuar a abafar os pormenores que só têm importância para os lunáticos que fomentam teorias da conspiração.<br />No entanto, acho que este filme merece ser visto e apesar de tudo continuo-me a deixar surpreender por Clint Eastwood enquanto realizador.</p>
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Os críticos

Criticalizavel

<p>Não sou de comentar em fóruns ou sites, mas já que se fala tanto em críticos, quero deixar o meu testemunho em relação a esse aspecto. Desde há 2 ou 3 anos para cá que me guio regularmente pela crítica do Jorge Mourinha pois é o crítico que faz a análise mais terra-a-terra e equilibrada, obviamente nem sempre coincide com a minha opinião, mas em 80% das vezes concordo com as opiniões manifestadas por ele. Relativamente aos outros, tornam-se absurdos com as suas análises pseudo-intelectualóides, onde pretendem mostrar uma realidade que só eles próprios conseguem vislumbrar, só eles, doutas cabeças, entendem o que mais ninguém entende. Preocupando-se mais em ser "desalinhados" em relação à opinião dominante do que propriamente fazer uma critica justa, séria e intelectualmente honesta.</p>
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O Brokeback Mountain do FBI

MIGUEL COSTA

<p>Confesso que gostei mais do filme do que estava à espera. Isto porque o imaginava como algo mais pesado em termos informativos, na medida em que, por norma, as películas sobre figuras eminentemente politicas acabam por implicar um "debitar" de nomes e factos em catadupa, levando o espectador, leigo nos conhecimentos da História do país retratado, a sentir-se "perdido" a meio da história. <br /><br />No entanto, Eastwood não optou por este registo, estando mais interessado em mostrar-nos o lado mais humanista do J. Edgar (criador e director do poderoso FBI durante 48 anos), enfatizando a sua relação de dependência pela mãe controladora e conservadora, o amor platónico pelo seu colaborador de sempre, a sua obsessão pelo trabalho, bem como a sua personalidade megalómana e mesquinha. Mas, esta perspectiva que considero ser a grande mais-valia do filme acaba também por ser um dos seus handicaps, tanto por o enfoque sobre o lado mais afectivo do personagem ser feito na 1ª pessoa (ou seja, é narrado pelo "próprio" - o que lhe retira uma certa margem de distanciamento), quer por a sua vida particular ser evidenciada em demasia em detrimento de uma abordagem mais profunda/sociológica à sua personalidade política.<br /><br />Quanto à realização é clássica (como sempre), competente e segura (pelo que o filme "transpira a Eastwood por todos os poros"). De realçar ainda a excelente prestação (como sempre, também) do Di Caprio (como é possível não ter sido nomeado para Óscar de melhor actor? Enfim!)<br /><br />Em suma, um filme interessante e didáctico que merece a pena ser visto, mas longe de outras obras primas já assinadas pelo mestre, nomeadamente, "As pontes de Madison County", "Mystic River", Million Dolar Baby", "Cartas de Wio Jima" e "Gran Torino".</p>
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The Man Beyond The Legend

Natália Costa

<p>Antes de mais nunca fui da opinião de que Leonardo DiCaprio era mais um menino bonito (primeiro, porque à data - estamos a falar especificamente de "Romeo and Juliet" e "Titanic2 -, não achava que tivesse os atributos que as mulheres tanto lhe atribuíam; segundo porque ao contrário da maioria dos que diziam essas baboseiras eu tinha visto os filmes anteriores do rapaz, já então demonstrativos do seu enorme talento (nomeadamente "What's Eating Gilbert Grape" (este também com uma excelente prestação dum jovem Johnny Depp), "The Basketball Diaries" e, claro, "Total Eclipse", no qual interpreta esse poeta mítico de nome Rimbaud)).<br /><br />Segundo ponto: Eastwood é um dos melhores realizadores actuais e é raro (eu diria até nunca) trazer uma obra que desiluda. Os filmes deste mestre cinematográfico são sempre duma qualidade inegável e duma grandiosidade latente.<br /><br />Portanto, com um cabeça de cartaz desta envergadura e um realizador deste nível, J. Edgar só podia ser o filme brilhante que é.<br /><br />Para além de DiCaprio, o elenco possui aquela que é, a par de Meryl Streep e Helen Mirren, uma das melhores actrizes no activo: Dame Judi Dench, que interpreta a afável e inquebrantável mãe de Edgar.<br />Temos também outro enorme talento, uma das melhores actrizes da sua geração: Naomi Watts, como fiel secretária de Hoover (e o que seria destes homens poderosos sem a sua leal servente?).<br />Temos ainda, um dos apetitosos gémeos de "The Social Network": Armie Hammer, como o companheiro de vida de Hoover, o número 2 do FBI, para além de outros talentosos actores que desfilam as mais diversas e célebres personagens da história norte-americana.<br /><br />Goste-se ou não de Hoover, fosse ou não mesquinho, o que é certo é que Hoover ajudou a criar o sistema de investigação como o conhecemos hoje e foi um dos principais impulsionadores da base científica como trunfo das autoridades. Para além disso, teve a audácia e a visão de o fazer numa época em que os criminosos eram heróis e os inovadores eram de desconfiar. Estas razões são suficientes para tornar Hoover um homem admirável.<br /><br />Mas admiráveis ou não, todos somos humanos e, como tal, todos temos defeitos.<br />Em "My Week With Marylin" referi que é difícil associarmos sentimentos humanos a pessoas que vemos como deuses, pessoas que admiramos, pessoas que parecem estar acima de qualquer falha. Apesar de Hoover ser o primeiro a tentar cultivar esse culto, estava longe de ser perfeito, como o filme demonstra à medida que vai decorrendo. E era demasiado humano, para alguma vez ter sido idolatrado de forma tão veemente como as estrelas de cinema.<br /><br />Hoover foi um homem corajoso com uma enorme paixão pela investigação, que encontrou no amor a sua grande força. Primeiro no amor materno, mais tarde no amor romântico. E, foi nesse amor, que Edgar se apoiou para fazer face a épocas tão diversas, criminosos tão sofisticados e inimigos tão improváveis, como ele próprio. <br /><br />DiCaprio tem aqui mais uma interpretação notável e nem mesmo as lentes de contacto castanhas escondem a expressividade daquele olhar. <br />Eastwood dirige de forma perfeita aquele que é um dos melhores filmes do ano.</p>
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Excelente filme !

Elsa

<p>Surpreendeu -me pela positiva! A interpretação de Leonardo Di Caprio é fabulosa, aliás como outras que tenho visto ao longo da sua carreira... não percebo como é que ele não foi nomeado para um Óscar de Melhor Ator, pois, na minha opinião, o seu desempenho é de longe muito melhor do que outros nomeados .Fabuloso!</p>
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Fabuloso!

Leonor

<p>Grande Filme!<br />Fabulosa a interpretação de Leonardo Di Caprio.<br />Tem tido a oportunidade de trabalhar com grandes realizadores, mas também teve inteligência de aprender a técnica e mestria dos grandes actores.<br /><br />P.S. Façam como eu, não leiam os críticos pois estes só criticam</p>
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Críticos II

Marisa

Concordo com o leitor Miguel. Já só leio as críticas de Jorge Mourinha.
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Criticos

Miguel

<p>O único crítico capaz de apreciar um filme é Jorge Mourinha. Os restantes não conseguem passar das duas estrelinhas.</p>
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