Millennium 1: Os Homens Que Odeiam as Mulheres

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Thriller, Drama 158 min 2011 M/16 19/01/2012 EUA, ALE, SUE, GB

Sinopse

<p>Mikael Blomqvist (Daniel Craig), jornalista e fundador da revista "Millenium", dedica a sua vida a revelar o crime e a corrupção que minam a sociedade sueca. Como resultado, tem vários inimigos e é tido como culpado num caso de difamação. Um dia é procurado por Henrik Vanger (Christopher Plummer), empresário de renome obcecado em compreender as razões que levaram ao desaparecimento, há mais de 40 anos, da sua sobrinha. Vanger acredita que alguém da família poderá estar relacionado com o desaparecimento de Harriet, cujo corpo nunca foi encontrado. O empresário faz então uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal e dados familiares em troca da solução para o caso. Com a ajuda de Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma "hacker" profissional com um passado misterioso, Mikael vai encontrar a história da sua vida.<br />Um "thriller" de David Fincher ("Clube de Combate", "Sete Pecados Mortais", "O Estranho Caso de Benjamin Button", "A Rede Social"). Depois do enorme sucesso do filme de Niels Arden Oplev em 2009, é a adaptação americana do primeiro tomo da trilogia "Millennium" de Stieg Larsson, obra que já vendeu 65 milhões de cópias em 46 países. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Millennium

Luís Miguel Oliveira

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Millenium 1- Os Homens que Odeiam as Mulheres

Vasco Câmara

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A mulher que odeia os homens

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Goth

Pedro Couto

A versão sueca esta a anos-luz desta.
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MM

MM

Adorei e o filme. Fiquei completamente cativada sem dar pelo tempo passar.<br />Aconselho vivamente.
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Millennium 1

Paula

<p>Gostei do filme mas desiludiu-me um pouco. Não esperava que fosse tão detalhado como o livro mas esperava que fosse igual o que não aconteceu. No filme perde-se o fio à meada em relação à Anita prima da Harriet, ficamos sem saber onde está. No livro a Harriet não está em Londres mas sim na Austrália e é a Anita que está em Londres. Não sei porque razão resolveram alterar a história. Mais uma prova que nenhum bom filme supera um bom livro.</p>
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Soft em relacao ao filme e livro sueco

maria joao

<p>Gostei do filme, não está mau, mas vi a trilogia sueca original e está melhor, transmite melhor o "feeling" do livro. Apesar de ter sido uma boa tentativa, o americano está, na minha, opinião demasiado soft.</p>
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Baralhar e dar, e tornar a baralhar

Francisco Gouveia

<p>Uma realização que complica, sobre um argumento complicativo. Porque parece norma deste tipo de realizações, baralhar tudo de tal maneira que basta tirarmos os óculos para os limpar, e perdermos 20 segundos de filme, que já não perdemos o comboio. O filme é bom, mas a realização complica o que é simples. De tal maneira que faz perder o suspense sobre o desfecho final. Já ninguém aprende com "Seven" ou com o "o 6º Sentido".</p>
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Millennium 1: Os Homens Que Odeiam as Mulheres

Alexandra Pina

<p>Um dos melhores filmes dos últimos que tenho visto.... <br />Excelente trabalho, que revela todo o seu empenho em construir a personagem Lisbeth, de Rooney Mara que, no fim se desilude, novamente!!!! Excelente história, passada na Suécia... <br />Confesso que fiquei colada à cadeira do principio ao fim....</p>
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Quando o mistério desaparece, vai-se o interesse

Nazaré

<p>Bem diz o título original, tem tudo a ver com a "rapariga da tatuagem de dragão", representada soberbamente por Rooney Mara. É ela quem faz este filme viver, numa história que apetece ler em livro - e de certeza que no meu caso não vai ser na tradução portuguesa, que de resto vem da tradução inglesa. As cenas são muito bem filmadas, mas a maneira como o mistério se desvenda é decepcionante, dá a impressão dum anti-clímax.<br />Daniel Craig é muito sóbrio, Stellan Skarsgård tem uma presença imponente... mas apetece é ir ler o livro! Não fosse pela protagonista, claro.</p>
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Gostei mesmo

Ana Santos

<p>Fui ver o filme e gostei de toda a trama, aliás avisaram que era um filme muito pesado, mas não achei que as cenas fossem demasiado chocantes, pois são a realidade do dia-a-dia, mas muito bem desempenhadas. Por isso, numa escala de 0 a 10, daria um nove muito justo.<br />Claro que é um filme para ser visto com toda a atenção, senão perdemo-nos mesmo.</p>
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O expoente máximo da sua excelência

Pedro Silva

The Girl With the Dragon Tattoo condensa tudo o que David Fincher fez até agora e mostra que, apesar de já existir uma excelente adaptação, conseguiu improvisar tornando este filme diferente e para uma melhor experiência cumpri a minha parte, li o livro, vendo de seguida a adaptação sueca.<br />Antes mesmo de começar, somos surpreendidos pela abertura que não deixa ninguém indiferente, talvez sem palavras e com uma cara de espanto de difícil explicação. Um dos mais brilhantes músicos da actualidade, Trent Reznor, pegou na “The Immigrant Song” dos Led Zeppelin, e com Karen O criou algo diferente. Uma abertura altamente estilizada e poderosa dando a entender o que viria aí, muito ao estilo de David Fincher. Talvez uma das melhores aberturas que se assistiu nos últimos tempos.<br />Desde o inicio podemos perceber que este é o mais obscuro e gráfico filme de David Fincher indo beber a toda a sua experiência incluindo a importância do diálogo, que já acontecia em Zodiac, mas ainda mais cativante. A imagem de marca de Fincher envolve toda a sala de cinema, que parece ainda mais escura do realmente é, à excepção de quando iluminada pela brilhante cinematografia da captura das paisagens nórdicas cobertas de neve.<br />Numa análise simplista a história prende-se com a descoberta e o desvendar dos mistérios do desaparecimento de uma rapariga por um jornalista interpretado por Daniel Craig. O jornalista Mikael Blomkvist é contratado para com a suposta desculpa de estar a escrever umas memórias sobre Henrik Vanger, interpretado por Christopher Plummer, investigar a família de Henrik e tentar desvendar o misterioso desaparecimento de Harriet. Com a ajuda de uma perigosa mas brilhante investigadora punk, Lisbeth Salander interpretada por Rooney Mara, mergulham num segredo perturbador e escuro de uma família ligada ao nazismo e à corrupção. O objectivo será o de demonstrar a violência dos homens para com as mulheres, sendo esta violência retratada várias vezes, mas muito mais a história trata.<br />Mais do que a história, o filme vive das suas personagens e na brutal qualidade de que os actores foram capazes de entregar à recriação das mesmas, seguindo a essência do livro.<br />Daniel Craig consegue aqui a sua melhor interpretação, provando que nele existe mais do que a personagem 007, mostrando um bem elaborado Mikael Blomkvist explorando o seu lado fraco e submisso mantendo sempre o charme característico das suas personagens.<br />Stellan Skarsgård desempenha com engenho o seu papel levando o espectador a deparar-se com a sua demência mesmo no final, surpreendendo. Christopher Plummer cumpre com o que nos tem habituado e destaque para Yorick van Wageningen que interpreta o sadico Nils Bjurman, para além da compreensão.<br />O grande e monumental aplauso, com todas as honras vai para Rooney Mara que interpreta uma personagem nunca antes vista em cinema, de uma forma devota que levaria muitas actrizes a recusar o papel. Para a interpretação de Lisbeth Salander, pegou na personagem do livro e transformou-se nela, alterou radicalmente a sua imagem e corporizou todos os sentimentos desta pessoa altamente violentada e vitimizada mas que se recusa a ser vista como tal. Lisbeth é a alma do filme, uma personagem das mais interessantes até hoje mas com uma difícil interpretação. Mara comanda todas as cenas numa mistura entre uma raiva efervescente contida e uma vulnerabilidade extrema e através dos seus olhos somos levados numa viagem entre as mais diversas emoções. Não menos importante foi a capacidade de aparecer completamente nua quando a cena o pedia mostrando uma incrível dedicação e realização da sua capacidade como actriz. A personagem precisava de alguém que fosse capaz de compreender as suas emoções ao mesmo tempo que lidava com um grande espectro de sentimentos. Como referi, Mara transformou-se na Lisbeth, e qualquer olhar transporta o peso e a excelência com que foi conseguido, sendo que por momentos podemos até questionar se não estaremos mesmo a olhar para a alma desta personagem, indo mais longe ao estar completamente nua nas cenas de violência sexual.<br />David Fincher criou cenas que não apelam a toda a plateia, sendo graficamente violentas materializando-se principalmente nas sequências entre Lisbeth e Bjurman, o seu tutor do estado, quando esta lhe pedia dinheiro. Não estamos à espera do que aí vem e quando nos apercebemos, Fincher mostrar tudo no seu máximo horror sem nunca cortar ou divagar, mostrando-se sensato levando as pessoas a agarrarem-se às suas cadeiras. O público tem que se consciencializar que este tipo e violência não existe apenas nos filmes, apesar do gáudio que sentimos quando Lisbeth consegue a sua “pequena” vingança, quase nenhuma a alcança.<br />Poderia fazer uma crítica só da personagem porque fiquei fascinado, deslumbrado, delirante, com a sua actuação e apesar de ser uma personagem estranha, Lisbeth é um génio naquilo que faz e existe sempre uma razão para as suas atitudes, toda e qualquer uma. A sua relação com Mikael é mais profunda de que no filme sueco e mostra o quão frágil Lisbeth se torna perante o jornalista que aceitou em ajudar. Mas o mistério da história torna-se cada vez mais envolvente enquanto se vai juntando as peças das suas investigações e percebemos com que tipo de família estamos a lidar, que tipo de pessoas realmente se escondem por de trás das aparências que Mikael e Lisbeth investigam.<br />Outro ponto de destaque vai para a brilhante e estrondosa banda sonora, de Trent Reznor e Atticus Ross. Neste filme conseguem explorar caminhos que não lhes foi possível no “Social Network”, levando o espectador a um estado de suspense constante em que qualquer coisa pode acontecer esperando apenas o momento certo para nos surpreender e espantar. Diria até que a banda sonora melhora as cenas, nunca se sobrepondo às mesmas.<br />A nível de fotografia, David Fincher supera todos os seus anteriores filmes, recriando a ambiência escura que a história transmite e a beleza da neve branca que pinta a paisagem sueca. Dos seus filmes anteriores podemos retirar a escuridão em que o filme se envolve tal como em 7even e Zodiac, parecendo que as nuvens nunca limpam o céu e um cinzento pinta a tela, envolvendo o filme num estranho e desconfortável cenário em que a acção se desenrola. É isso que cativa nos filmes de Fincher, esse ambiente misterioso e sombrio com que as personagens se relacionam e evoluem.<br />The Girl With the Dragon Tattoo é movido pelas personagens, e obviamente nenhuma supera Lisbeth, mas é um filme duro, obscuro e tenebroso que não agradará a toda a gente, mas muito superior a vários nomeados para a estatueta de ouro. Indo buscar a escuridão de 7even e Fight Club, o suspense de O Jogo e a qualidade do diálogo de Zodiac, estamos perante o êxtase da obra de Fincher, o seu melhor filme, a sua obra prima, a sua mona lisa em tons escuros. Brinca com os sentimentos do espectador como nunca antes tinha feito, levando a estados totalmente opostos de alegria, tristeza, raiva, medo, suspense. Para quem leu o livro vai achar que o filme é tudo o que desejou e mais, e que Rooney Mara é uma estrela em ascensão tendo aqui a melhor actuação do ano merecendo o Óscar de melhor actriz, visto os iluminados que se sentam nos seus tronos de ouro e analisam com base em interesses e falsas moralidades deixaram o melhor filme e obra prima de David Fincher de fora. Peço desculpa pela extensão da critica mas muito havia a dizer e acabo: "Conseguiste mais uma vez Fincher!"<br /><br />Critica originalmente publicada no blog Retroprojecção
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Teresa

Teresa

<p>A trilogia Sueca?<br />Não conheço..<br />Conheço sim, David Fincher. <br />Grande Filme!<br />Grande Banda Sonora!<br />Grande audácia e coragem da estreante Rooney Mara AO INTERPRETAR uma personagem tão "nonsense" ou "outsider".</p>
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