O Hospício

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Terror 89 min 2010 M/16 08/09/2011 EUA

Título Original

The Ward

Sinopse

1966. Oregon, EUA. Kristen (Amber Heard) é encontrada em frente a uma casa em chamas. Amnésica, ferida e aparentemente louca, é levada para um hospital psiquiátrico, ficando sob os cuidados do Dr. Stringer (Jared Harris) que a pretende curar através de uma terapia experimental com sessões de hipnose. Aí, ela conhece Emily, Sarah, Zoey e Iris (Mamie Gummer, Danielle Panabaker, Laura-Leigh e Lyndsy Fonseca), as suas quatro colegas de enfermaria. Uma noite, ela vê, aterrada, o fantasma de uma mulher. Porém, ao pedir ajuda, Kristen percebe que nenhum dos responsáveis pelo hospital admite falar sobre o misterioso incidente ou compreender até que ponto as suas vidas estão em perigo. Enclausuradas e sem ninguém em quem confiar, as cinco raparigas apenas encontram uma alternativa: fugir daquele lugar maldito antes que seja tarde demais.<br />Um "thriller" psicológico que marca o regresso, nove anos depois, do mestre do terror John Carpenter. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O Hospício

Jorge Mourinha

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Corredor de choque

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

O hospício

Fernando Oliveira

Com uma mão cheia de obras-primas numa carreira muito desigual e cada vez mais rara – desde de 2001 filmou o apenas interessante “Fantasmas de Marte”, dois episódios da série “Masters of horror” e este “The ward” em 2010; filmes que tem alternado entre o terror puro (“Halloween” e “O nevoeiro”) e os de acção contaminados pela estrutura narrativa dos westerns (“Assalto à 13ª esquadra”, “Escape from New York”, ou “Fantasmas de Marte”), com alguns desvarios pelo meio bastante interessantes (“O homem das estrelas” ou “Memórias de um homem invisível”).“O hospício” entra no lado do thriller de terror, conta a história de uma jovem, Kristen (Amber Heard), que em meados dos anos 60 é internada num hospício depois de ter incendiado uma casa rural, e onde tem de lidar com as suas paranóias e com as “assombrações” do lugar. Filmar manifestações terríficas associadas à loucura não é propriamente raro no cinema actual, e Carpenter mostra-se algumas vezes preso às convenções do género, é previsível em demasia. Mas acreditando que o filme foi quase uma “brincadeira” para o autor, uma espécie de “estão a ver, quem sabe, sabe”, conseguimos desculpar esta espécie de academismo e entramos nela e darmos-lhes razão: deslumbramo-nos com os planos opressivos, e com a genialidade dos movimentos de câmara (a cena do chuveiro colectivo é excelente); aceitamos o argumento enxuto, onde os sustos aparecem no momento certo, e percebemos que tinha de ser assim, porque no fim sabemos que o que Carpenter filma são aparências, uma realidade que não é a que espectador vê; e gostamos do trabalho de representação de Amber Heard, personagem de cepa e beleza muito carpenteriana, passe a expressão. <br />Brincando com as palavras: o realizador prova que sabe o que faz, e se o filme sabe a pouco, ao que sabe é muito bom. <br />"em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Carpenter?

Mário Rui Santos

Sou um admirador dos filmes de Carpenter, mas aqui penso que estamos perante ou uma fraude de usurpação do seu nome ou ele está em decadência cognitiva para grande pena minha.<br />Mas inclino-me mais para a usurpação do seu nome. Não acredito que tenha sido ele a realizar.<br />Não percam tempo.
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Carpenter = Carpenter

Francisco Gouveia

<p>Tão evidente como o título que escolhi, é este filme. Carpenter ao seu estilo, sem grandes efeitos, manobrando a câmara e os actores como um mestre, num género de tal forma "desgastado" que pouco mais há a esperar. As obras-primas são muito raras, e não se pode esperar que um bom realizador as faça todos os dias. Este "The Ward" é um filme razoável, bem feito, que se vê com agrado, mas que não deixa memória. É uma hora e meia bem passada para quem gosta do género. Quem quer ver obras-primas cinematográficas, e só, decerto só irá ao cinema de 3 em 3 anos (ou mais).</p>
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Cultura? Só acima do Tejo.

João Carpinteiro

<p>É por isso que eu sou a favor do TGV, este tipo de filmes só serve para os intelectuais acima do Tejo, os abaixo já fazem parte da próxima região espanhola. A não ser que seja no verão, aí recebemos todos os cromos, e passamos a ser todos iguais sobre a mesma bandeira.</p>
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O (não) regresso de Carpenter

Frank Booth

<p>Este Carpenter (?) aborrece. É pena, porque depois de um interregno de 10 longos anos sem longas-metragens, só podíamos esperar algo em grande de um dos Mestres. E o que ele nos deu foi este "Hospício". Será que ele está zangado com o seu público? Esperemos que Scorsese não fique chateado com esta cópia previsível e chata que Carpenter realizou. Urgente: rever rapidamente os seus verdadeiros filmes. Caso contrário, podemos também ir parar ao Hospício, de tanto bater com a cabeça nas paredes.</p>
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He's Back

Marco Brázia

<p>John Carpenter, Realizador de cinema norte-americano, famoso pelas obras realizadas durante as décadas de 70 e 80 na área do fantástico, esteve afastado das salas de cinema desde "Fantasmas de Marte", de 2001. Durante o período de tempo compreendido entre "Fantasmas de Marte" e "The Ward" de 2010, esteve envolvido em dois episódios para a série Masters of Horror (o Excelente "Cigarette Burns" - 2005 e "Pro-Life" - 2006) e em vários projectos não concretizados ("Riot", "L.A. Gothic", "The Prince", "The 13th Apostle").<br /><br />Com "The Ward" o Mestre Carpenter regressa a um tipo de filmes que poderia ter realizado entre "Halloween" (1978) e "The Fog" (1980). Esta lá o movimento de câmara como uma segunda personagem, o baixo orçamento, a acção localizada num único espaço, personagens à procura da sua identidade. <br /><br />Este filme resulta como uma "pequena" obra-prima dentro da filmografia do próprio Carpenter. Não percam a oportunidade de o ver no cinema!</p>
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