Mutante

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Thriller, Ficção 104 min 2009 M/12 03/03/2011 CAN, FRA, EUA

Título Original

Splice

Sinopse

Clive Nicoli (Adrien Brody) e Elsa Kast (Sarah Polley) são dois cientistas experientes a trabalhar numa importante investigação que envolve a mistura dos códigos genéticos de diferentes espécies. Quando insistem em usar ADN humano para aprofundarem o seu estudo, o laboratório onde trabalham afasta-os da investigação alegando razões éticas e legais. Assim, mesmo compreendendo todos os riscos, decidem avançar na investigação por sua conta e, em total secretismo, criam Dren (Delphine Chanéac), uma criatura extraordinária, diferente de todas as formas de vida conhecidas. Mas o ritmo acelerado com que cresce e acumula conhecimentos rapidamente a torna em algo tenebroso. E é então que os seus criadores percebem que existe apenas um caminho: aniquilar não só Dren como todas as esperanças que sempre depositaram na ciência. Um thriller de ficção científica realizado por Vincenzo Natali, depois "O Cubo" (1997), "Cypher" (2002) e do segmento "Quartier de la Madeleine" em "Paris, je t'aime" (2005).<p/> PÚBLICO

Críticas dos leitores

Correcção

Bruno Miguel

O Código Genético não é universal. O que é universal é o material genético. As combinações desse material (código) variam de espécie para espécie e têm um potêncial infinito (quase).
Continuar a ler

Filme

Francisco Teles

Muito bom o filme para quem gosta de ficção cientifica. Embora não se compare com o “Avatar”, o filme é muito bom!
Continuar a ler

Ficção

Nuno

Como se mistura o código genético de diferentes espécies se o código genético é universal?
Continuar a ler

Crítica a Splice - Mutante

Joana Queiroz

A história do filme, apesar de ter algumas coisas bizarras, é inegavelmente interessante e mantém-nos colados ao ecrã até ao fim do filme. É um filme com uma temática estimulante, pelo menos para mim, que sou uma rapariguinha da Ciência e gosto sempre de ver estes assuntos abordados. A prática de clonagem e o “brincar de Deus” são questões morais levantadas. Splice também propõe uma reflexão moral da metáfora da criação: Adão e Eva, respectivamente as personagens interpretadas por Adrien Brody e Sarah Poley, que geram uma nova espécie, Dren. Esta premissa está muito boa e é inteligente, já a execução é muito pobre. Vincenzo Natali não conseguiu nada de brilhante aqui, tudo poderia ser excepcionalmente melhor. O filme tem um ritmo médio, ao início tudo flui rapidamente e mal vemos o tempo passar. No entanto, depois parece que estagna e que nunca mais acaba. Se esperam muita acção poderão ficar desiludidos. Admito que estava à espera que a premissa se desenrolasse de outra maneira. Seria mais interessante, apesar de cliché, se Dren escapasse da quinta onde estava e espalhasse um pouco de terror na comunidade. Não tem quase nenhuma reviravolta, apenas um último twist final e bastante previsível; desta maneira, poderá haver cenas em que ficarão entediados, pelo menos os mais exigentes por sangue e acção. Um ponto positivo que podemos retirar daqui é que há alguma concentração no diálogo, que de certa maneira não está mau e é inteligente, é há desenvolvimento das personagens. A personagem de Elsa tem uma evolução excepcional, e apesar de Dren ser o objecto de atenção é Elsa que é a alma do filme. A sua personalidade e acções influenciam todos os acontecimentos, e é intrigante observar a evolução da sua relação com Dren. Adrien Brody não está brilhante neste filme, nem Sarah Polley. Já Delphine Chénac faz um trabalho notável. A fotografia está muito boa, não conseguimos tirar os olhos do ecrã. Os efeitos estão muito bem conseguidos e intrigantes, principalmente na criatura Dren, adorei a evolução. Existe uma certa dualidade nesta estranha mas adorável criatura: por um lado, o seu olhar meigo quase faz-nos sentir compaixão por ela, e por outro as suas estranhas asas, acções macabras e sons produzidos causam um certo desdém. A aparência de Dren está muito bem conseguida, aliada ao seu figurino que a tornam ainda mais humana, mas não inteiramente. Talvez se Guillerme Del Toro tivesse realizado ao invés de ter produzido, o resultado seria outro. Splice recebeu críticas maioritariamente negativas, mas creio que devem criar uma opinião própria e irem ver. Eu não pertenço à maioria, até gostei do filme, mas sou um bocadinho suspeita. Consegue entreter de diversas maneiras paradoxais: faz rir e chorar, faz vomitar e perturba, mantém o interesse e promove o aborrecimento, apanham um susto ou não… enfim, muitos pratos no menu, que depois têm duas saídas: ou gostam ou não gostam. www.depoisdocinema.blogspot.com
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!