O Americano

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Policial, Drama 105 min 2010 M/12 18/11/2010 EUA

Título Original

The American

Sinopse

Jack (George Clooney) é um exímio fabricante de armas artesanais, feitas por encomenda. Quando uma missão corre mal e lhe custa a vida da mulher amada, decide mudar de rumo. Mas, para que isso se torne possível, ele terá de completar uma última missão que implica a criação de uma nova arma para uma mulher misteriosa. Durante a sua estada numa pequena cidade em Itália, aquele homem solitário, e aparentemente inofensivo, acaba por criar laços com um padre (Paolo Bonacelli), com quem troca confidências, e Clara (Violante Placido), uma prostituta a quem se liga emocionalmente. Mas, Jack percebe que o seu vínculo ao mundo do crime tem um preço e que, mesmo que se sinta moralmente alterado, dificilmente escapará incólume ao seu passado.
Três anos depois do sucesso de "Control" - sobre a história de Ian Curtis, líder e vocalista dos míticos Joy Division -, o fotógrafo Anton Corbijn regressa à realização com a adaptação da obra "A Very Private Gentlemnan", de Martin Booth.

PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O Americano

Vasco Câmara

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O elogio do artesão

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Fraquinho fraquinho...

José Carlos Amante

Filme completamente desinteressante. É pena, pois tem um grande actor mas que aqui faz um papel menor - apesar de principal - silencioso e sem qualquer cunho de identidade. E se os primeiros minutos abrem o apetite, o resto do filme é pálido em conteúdo e com desfecho previsível. A boa fotografia (boa? vá, média...) e as cenas com a lindíssima Violante Placido não desculpam a falta de inspiração do realizador holandês.
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Desinteressante

Henrique Monteiro

Sabemos perfeitamente que um criminoso que pretende manter-se no activo, mas fora dos olhos indesejáveis, que não se pode confiar em ninguém, portanto não percebo o objectivo do filme. A interpretação de George Clooney é boa, mas nada de novo este filme me trouxe e considero-o desinteressante, sem a hipótese de suscitar o interesse de maneira possível.
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2 estrelas

Anónimo

Vale apenas pela bonita fotografia, bonitas paisagens e bonitas mulheres.
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O Americano - A Fraude...

Alexandre Pynela

São um drama parara todos os cinéfilos estes tempos que correm, pois parece não estrear um filme que os leve ao cinema com entusiasmo. Este é, pelo menos, o meu caso. O Americano, com todos os predicados para um filme interessante, é apenas mais um exemplo do vazio presente em quase tudo o que actualmente se faz em cinema, seja nos EUA, os chamados filmes comerciais (que mesmo não deixando de o ser, poderiam reinventar-se de vez em quando) e os europeus, ditos de autor, ou pelo menos um “pseudo” dessa ideia. Mas nos mais de 90 minutos de O Americano apenas se consegue identificar uma tentativa falhada de miscigenação de géneros, neste caso um hitman movie existencialista, com requintes de realizador. Mas este Anton Courbijn, o cineasta do toque fotográfico de que tanto se fala, não fez mais do que isso mesmo, uma colecção de bonitas fotografias lavadas de fresco e outros clichés, que mesmo filmados com contenção, ou desaceleração, como alguns dizem, não conseguem aparentar ser mais do que aquilo simplesmente são: uma obra mediana. Já vi filmes mais consistentes com Chuck Norris. Note-se que não dei por mal gasto o dinheiro do bilhete, mas saio sempre desiludido com estas “fraudes” que não enganam o cinéfilo exigente e também não conquistam o comedor de pipocas. Tudo isto é, claro, a minha opinião.
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cinema no seu expoente

Raquel Sousa

Este filme é para quem admira o argumento e não para quem considera que um bom filme só o é quando tem efeitos especiais. Não este filme é para quem admira o cinema no seu expoente, para quem o cinema diz algo. Isto não é o “Crepúsculo”, não é. Isto é “O Americano”. Este filme é para quem gosta, admira, filmes como "O que aconteceu no Oeste", "Janela indiscreta", e muitos outros. Já tinha saudades de ver bons filmes. 4*
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Boa porcaria

Marisa Bodião

Dos piores filmes que fui ver nos últimos tempos. Não vejam que não vale o dinheiro que vão dar pelo filme, palavra de alguém que vai todas as semanas ao cinema e vê um a dois filmes por semana. MB
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Não Percebo como obtém critica aceitavel

Susana

Como é possível este filme ter uma critica aceitável... Sou apreciadora de cinema de suspense, policiais, thrilers… enfim, basicamente gosto de bom cinema, seja ele de que tema trate! Mas de facto depois de tantos anos a ver de tudo um pouco, ver este filme foi muito mau mesmo!! De suspense não tem nada, só se for o ficarmos incrédulos como um filme pode ser tão mau e pensar que vai ficar melhorar! Um argumento que deve ter no máximo umas 10 páginas de tão curto que é!! Mas, depois de outras coisas péssimas, pelo menos o fim foi coerente com todo o filme... péssimo! Enfim eu tinha de deixar o meu testemunho, porque fiquei revoltada com o roubo do bilhete do cinema. Sim, porque sinto que fui enganada! Eu e pelo menos as pessoas que estavam na sala em que vi o filme!! Se querem um conselho não vão pelo amor de Deus ver este filme!
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O Americano

Fernando Costa

Bom e atípico “thriller” do realizador Anton Corbijn a começar pela velocidade lenta do filme (mas mantendo eficazmente o suspense), pelo olhar da câmara do realizador sobre o seu protagonista e por mais uma brilhante interpretação de George Clooney que mesmo quando era fácil resvalar para a típica interpretação de um "hit-man" evita-o e consegue ir mais além (já o tinha feito com a sua interpretação em "Up in The Air" onde podia ter sido simplesmente galã). Ninguém consegue viver sem amor, nem mesmo um assassino profissional! A não perder. *** (3/5)
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Coração de atum

Raúl Reis

Há quem lhe chame coração de atum, de papelão ou de manteiga. Os nomes não interessam mas apenas o conceito. Um coração assim é um coração pinga-amor, um coração que se apaixona facilmente, um coração de vidro. A personagem de George Clooney em “O Americano” é isto: um coração de atum. Ele chama-se Jack, mas também responde ao nome de Edward, e a sua especialidade é fabricar armas de precisão destinadas a fins pouco católicos, como por exemplo assassinar pessoas. Jack/Edward trabalha para uma organização aparentemente dirigida por um tal Pavel (Johan Leysen). Depois de um “acidente” em que três pessoas acabam mortas, Jack tem de fugir para Itália para “esperar que as coisas acalmem”. Numa pequena aldeia italiana, a personagem interpretada por Clooney vai fazer tudo menos descansar. Jack/Edward continua a dedicar-se aquilo que sabe: produzir armas de alta precisão por encomenda. As especificações técnicas chegam pela voz de uma bela assassina de nome Mathilde (Thekla Reuten) que, sentada numa esplanada, descreve a arma que pretende num diálogo curto mas exacto. Jack passa os seus dias a trabalhar na encomenda, a dormir com uma prostituta (Violante Placido) por quem se vai apaixonar rapidamente e a conversar com o pároco da aldeia (Paolo Bonacelli). O profissionalismo e as capacidades técnicas de Jack contrastam com a sua fragilidade emocional no que toca às coisas do amor. O anti-herói de “O Americano” apaixona-se quase à primeira vista pelas mulheres que cruza e tem pesadelos com uma bela sueca (Irina Björklund) que teve de matar para não deixar testemunhas. Neste sentido, “O Americano” assemelha-se bastante a “Up in the Air”, o anterior filme protagonizado por Clooney. Em ambas as películas, o galã interpreta homens que se agarram à perspectiva do amor para se tornarem mais humanos ou encontrarem um sentido para a vida. E Clooney cria muito bem estas personagens tristes que parecem carregar todas as desgraças do mundo. A carga de Jack é tão pesada que ele parece cambalear quando se passeia entre as casas nas ruas de paralelo.O realizador Anton Corbijn opta claramente por fazer referência aos “spaghetti-westerns” e recupera o ritmo e a intensidade psicológica de algumas produções típicas dos anos 70.Filmado sem falhas, “O Americano” é uma sequência de postais ilustrados, um guia da região de Abruzzo, em que os espectadores são transportados pela personagem principal dentro do seu velho Fiat Tempra. Corbijn cria um trabalho bem pensado, reflectido, onde se adivinha o olho fotográfico de um homem que sabe explorar a luz e os ângulos da câmara para nos mostrar ou apenas deixar adivinhar a tragédia. Desengane-se quem espera um filme de acção. “O Americano” depende exclusivamente da tensão psicológica que, por exemplo, tomar um café numa esplanada pode criar. E neste aspecto as expressões faciais de George Clooney são um elemento preponderante para deixar o espectador entrar na personagem e adivinhar a dor e a paixão que lhe vão na alma. Ele que é a única estrela neste filme ao lado de actores italianos, holandeses e suecos, mas talvez por uma razão superior a um cachê: Clooney tem uma namorada italiana há mais de um ano. Quem sabe se o belo George não decidiu aceitar o papel do americano em Itália só para agradar a Elisabetta Canalis? Esta é boa! Se calhar George Clooney também tem um coração de atum...
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