Filme do Desassossego

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Drama 90 min 2010 M/12 30/09/2010 POR

Título Original

Sinopse

A acção decorre em três dias e três noites, num quarto de uma casa na Rua dos Douradores, em Lisboa. Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros, é um homem solitário e atormentado que vai anotando os seus pensamentos e angústias num livro, que intitula de "Livro do desassossego"...<br/> Realizado por João Botelho, uma adaptação cinematográfica da mais autobiográfica obra de Fernando Pessoa, teve o apoio do Ministério da Cultura/Ica, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e Rádio e Televisão de Portugal.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

NVN

Margarida

Sinceramente, esperava mais do filme. E não me digam que não o percebi. Basicamente, o filme é apenas os excertos do Livro do Desassossego. Não há criatividade, nem novidade no cinema português, apenas uma mistura de cenas sem sentido. Apenas elogio a ultima parte, em que Pessoa diz que o livro não é dele. PRECISA-SE DE MUDANÇA NO CINEMA PORTUGUÊS.
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Mediocre

EC

Já tínhamos em Portugal um putativo realizador de cinema que nada mais faz do que filmar teatro. Agora surgiu um outro que filma “diseurs”. Talvez tivesse tido melhor ideia ter adaptado o livro ao teatro. Talvez resultasse melhor. Filmar o Bernardo Soares (ou Pessoa) junto ao mar a recitar passagens do livro em causa é demasiado banal e previsível. Era como filmar o Camões numa caravela a declamar. Também já começa um bocadinho a fartar a temática do elogio (ou elegia) da sociedade dos indigentes (Teresa Villaverde, Pedro Costa, João César Monteiro, João Pedro Rodrigues, etc.) que também perpassa neste filme. Como se somente essa gente pudesse aceder ao verdadeiro e real sofrimento. Para os realizadores portugueses gente da classe média não sofre, não ama, não vive angustiada e, como tal, não merece ser objecto de qualquer filme. Inventar uma história acerca da classe média não tem de necessariamente resultar em telefilmes abjectos mas comercialmente rentáveis. Se assim fosse Truffaut, Rohmer, Antonioni ou Bunuel, por exemplo, nunca teriam existido. Ou, mais recentemente, Ozon, Honoré, Lynch ou Audiard também nunca teriam existido. E o mais estranho é que esta gente diz-se fã deste tipo de cinema de “auteur”, mas mais não tem sabido do que se manter na mediocridade. Finalmente, sobre a crítica dos críticos portugueses, relativamente ao que se filma por cá, tem havido um lamentável padrão, escusado e hipócrita.
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