A Mulher do Viajante do Tempo

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Romance, Melodrama 107 min 2009 M/12 10/06/2010 EUA

Título Original

Sinopse

Quando, aos seis anos, Henry DeTamble (Eric Bana) sobreviveu ao acidente de automóvel que causou a morte da sua mãe, teve a sua primeira experiência como viajante do tempo. Devido a um raro problema genético, ele faz viagens ao passado e ao futuro e é assim que, numa dessas viagens, conhece Annette, ele adulto e ela ainda uma menina, mas já o grande amor da sua vida. <br /> No dia em que, finalmente, ambos se reencontram no presente sentem que podem materializar a sua paixão. Mas é então que tudo vai ser posto à prova: as constantes separações e ausências de Henry, sem pré-aviso ou controlo, vão causando sofrimento e desgaste à relação.<br /> Realizado por Robert Schwentke ("Tattoo", "Flightplan - Pânico a Bordo"), é baseado na obra homónima de Audrey Niffenegger. PÚBLICO

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Críticas dos leitores

Mais uma etapa na carreira de McAdams

Nazaré

Rachel McAdams não pára de evoluir para os mais diversos papéis, sempre com grande sucesso. Neste filme reinventaram-lhe a beleza, e em todas as cenas mantém intacta aquela intensidade que lhe é habitual. Só para acompanhar este talento já vale a pena ir ver. Eric Bana vai bem, e a sua relativa inexpressividade até que encaixa lindamente com McAdams. Quanto ao resto... bem, é uma fantasia engraçada, um pouco desconcertante mas que se aguenta bem, e que explora um mote de eterna fidelidade que até é bem bonito. Os efeitos especiais (desaparecimentos e reaparecimentos) são muito convincentes.
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Comovente e Emocionante

Nuno Costa

Este filme é, sem dúvida, um dos mais tocantes que vi nos últimos tempos. Os actores são de grande qualidade e ajudam a garantir e a dar realismo a este argumento. Se nos deixarmos envolver pelo romantismo da história e nos abstrairmos da complexidade científica da mesma então certamente não daremos o nosso tempo por mal empregue. Claramente a não perder, muito bom mesmo.
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Romance, Família e Viagens no Tempo

Fernando Costa

“A Mulher do Viajante do Tempo” (AMdVT) apesar do tema subjacente e explicitamente incluindo no título é um filme tudo menos complicado – AMdVT é um filme simpático mas também não é mais que isso. Baseado no livro com o mesmo nome de Audrey Niffenegger e realizado por Robert Schwentke, o mesmo de “Tatto” (que ganhou vários prémios em vários festivais de cinema, incluindo no Fantasporto 2003) e “Flightplan” (com Jodie Foster), AMdVT retrata a vida de um homem que nasce com uma malformação cromossómica que o faz viajar no tempo! Ora apesar de esta condição ser o factor gerador de conflito da narrativa do filme, quase se pode dizer que esta serve apenas como pano de fundo à história de amor que se desenvolve (o argumento foi co-escrito pelo realizador e Bruce Joel Rubin, este último escreveu para além de outros títulos “Ghost”). AMdVT conta simplesmente a história de amor entre uma mulher e um homem que acidentalmente viaja involuntariamente no tempo. Acidentalmente porque o viajar no tempo é apenas uma característica igual a o protagonista ter um outro qualquer problema de saúde - é que o filme fecha à porta a qualquer possibilidade de interferência com o passado ou presente para poder mudar o futuro – o destino está traçado e o nosso viajante é simplesmente impotente para alterar o que é que quer que seja. O filme de Schwentke, apesar das múltiplas viagens temporais, flui como o tempo inexoravelmente para a inevitabilidade. Isto acontece, é verdade, sem grandes reflexões existências (o filme não é, nem pretende ser uma metáfora sobre um estilo de vida nómada e desenraizada) mas Schwentke consegue fazer-nos sentir a ligação afectiva - o amor - entre os dois protagonistas e todas as conflitualidades que as viagens no tempo vão provocar são tratadas justamente e se ainda não com a profundidade que poderiam ter, também não de forma superficial - esta característica torna AMdVT num filme ligeiro mas não desinteressante. Relativamente aos actores Eric Bana continua a provar que é um actor muito capaz e a sua interpretação traz uma profundidade acrescida a um filme que com outro actor menos competente poderia tender demasiado para o “easy-listening”. Comparado com Rachel McAdams, Eric Bana é sem dúvida superior. Resumindo, AMdVT é um filme ligeiro, que não traz grandes reflexões mas que não é incompetente e que se vê…** (1,75/5)
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Complexidades

Megane

Mesmo sendo melhor do que esperava, a história parece-me um tanto exagerada. Mas o filme foi bem trabalhado a vários níveis, como a boa fotografia e o desempenho de Rachel McAdams como Clare O enredo é básico. Eric Bana (Henry) é involuntariamente enviado através do tempo. Não tem qualquer controle sobre o tempo ou sobre os locais para onde é enviado. Um dia conhece (Clare), apaixona-se e casa com ela. No entanto, como se pode facilmente imaginar, as desvantagens do involuntário tempo de viagens acaba por angustiar a sua mulher. O realizador, a certa altura, deixou de ter controlo e o filme acabou, de certo modo numa trapalhada. Algo que achei muitas vezes incómodo nesta ficção de viagem no tempo é que geralmente há um grande pedaço da narrativa dedicada à preocupação de explicar como funciona o tempo de viagem, especialmente quando o tempo de viagem é apenas um dispositivo para ajudar a contar histórias. Nós realmente não precisamos de saber a ciência inerente, porque, simplesmente, nem a ciência pode explicar logicamente o seu carácter paradoxal, nem provar ou contestar a sua possibilidade. "A Mulher do Viajante no Tempo" não é um pretexto para a ciência, mas sim os seus centros de foco na história. Este filme é essencialmente uma história de amor e das complexidades que as pessoas arrastam nos seus relacionamentos. O que mais gostei foi a alusão metafórica à distância nos relacionamentos e como as pessoas importantes nas nossas vidas ficam connosco mesmo depois de terem partido.
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