Shutter Island

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Thriller, Drama 138 min 2010 M/16 25/02/2010 EUA

Título Original

Sinopse

EUA, 1954. O xerife Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) e o seu parceiro Chuck Aule (Mark Ruffalo) são enviados para o Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, na ilha Shutter, onde estão internados os mais perversos criminosos do país. O caso prende-se com Rachel Solando, uma perigosa assassina que desapareceu inexplicavelmente da sua cela e cuja única pista parece ser uma folha de papel com uma pergunta indecifrável. Os médicos, funcionários e enfermeiras da instituição não parecem empenhados em cooperar com a investigação e há algo de particularmente misterioso com Dr. Cawley (Ben Kingsley), o director do hospital. Com um furacão a aproximar-se, rodeados por um ambiente psicótico e pacientes perigosos, ambos percebem que as suas vidas estão em risco e que podem não conseguir sair vivos desta ilha maldita.<br /> Realizado por Martin Scorsese, é baseado na obra "Paciente 67" de Dennis Lehane (também autor de "Mystic River", adaptado para cinema por Clint Eastwood em 2003). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

Shutter Island

Fernando Oliveira

“Shutter island” é um filme quase perfeito nas suas formas: no virtuosismo do realizador através das escolhas com que “constrói” o encadeado narrativo com as imagens, arte de Martin Scorsese que até nos pormenores mostra o prazer que tem em fazer filmes; no excelente trabalho de fotografia de Robert Richardson e de cenografia de Dante Ferretti que adensam, sublinhando o trabalho de Scorsese, o horror claustrofóbico da trama contada no filme; da excelente banda sonora. Mas, à qualidade formal do trabalho do realizador falta “alma”, ou seja, sente-se demasiado esse trabalho, como se o realizador se tivesse sentido tentado a demonstrar que para ele o Cinema não tem segredos. E, por isso, o filme ganha um peso de exercício de estilo, que causa algum desconforto. <br />E o que conta o filme? “Shutter island” conta uma encenação, mesmo uma mentira; e enquanto esta encenação é a “realidade” para o espectador, o filme é um magnífico quase filme negro, ou quase uma magnífica homenagem a eles, pontuado por momentos de algum terror, um convincente jogo de máscaras que nos confunde do propósito daquilo tudo. Mas quando os sonhos e os pesadelos da personagem interpretada por DiCaprio começam a encher todo o filme de uma psicologia malsã e muitas vezes ridícula e difícil de aceitar, a visão do filme torna-se por vezes bastante desagradável. O desenlace não anula o excesso quase delirante do que ficou para trás. <br />O que queria contar Martin Scorsese? Parece-me que o realizador quis mostrar as muitas possibilidades na definição do que é verdade, ou não, naquilo que nos é mostrado, de como tudo depende do ponto de vista de quem mostra. De como a verdade pode ser manipulada através das imagens. <br />“Shutter island” é, assim, um filme feito por quem sabe tudo sobre Cinema, mas onde se nota demasiado a necessidade de mostrar esse saber, e com um argumento demasiado alucinado que se sente que há qualquer coisa a mais, uma angústia desconfortável que atenua o prazer que nos dá, mesmo assim, de ver o cinema do mestre. <br />Não consegue agarrar-nos e fazer-nos estremecer, causar aquela agitação que nos perturba. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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5*

Frederico Daniel

osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2016/01/shutter-island.html <br /> <br />"Shutter Island": 5* <br /> <br />É um filme obrigatório. Com o seu desenrolar vamos descobrindo tudo e isso é-nos mostrado de uma forma magistral. <br /> <br />Cumprimentos, Frederico Daniel.
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Uma seca

Nazaré

Realização exemplar, com uma fotografia excepcional, actores estupendos (um luxo, ter DiCapario, Ruffalo, Kingsley e Von Sydow no mesmo filme), mas a fita em si fica muito aquém do que seria de esperar. Scorcese pura e simplesmente deslumbrou-se com a série de filmes de elevado impacto que fez nos últimos anos, caindo naquilo que em inglês se chama self-indulgence, ou seja, ficar com a mania. A sequência do forte é um rol de truques baratos e tiques que, para mim, deu a machadada final neste filme assim-assim. De nada valem os arrojados e tão belos jogos de câmara que faz, sem dúvida uma consequência de ter filmado os Stones como fez.
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AHAHAH

Diogo Sottomayor

O Vasco Câmara não entendeu o filme... Daí ter dado uma estrela, que metaforicamente está associado ao seu único neurónio que além de único, funciona mal.
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Brilhante!!!

Nelly Santos

Mais um filme a não perder, quer pelo argumento brilhantemente construído quer pela actuação, mais uma vez irrepreensível de Leonardo Di Caprio. Surpreendente!
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A ilha das nossas vidas!

Carlos D Silva

Mais do que um excelente filme, Scorsese dá sentido ao significado de fazer cinema! Todo o filme está construído sobre um complexo delírio patológico. Situar a narrativa nos anos 50 – anos de manipulação de paranóias colectivas convenientes aos dirigentes políticos de um mundo bipolar – foi o estratagema para olhar os dias de hoje, também tempos de paranóias colectivas. Aquilo que no filme é o psicodrama terapêutico que pretende obter o “insight” conducente à descoberta da verdade, é a metáfora para o psicodrama social de hoje em que as fronteiras que delimitam a verdade da mentira se esbatem entre a profusão de informações verdadeiras acerca de falsidades e informações falsas acerca de verdadeiros problemas. Tal como ontem, também hoje personalidades “acima de toda a suspeita” mentem e manipulam, construindo um “insight” diferente: a indiferença e o cansaço. Claro que tudo isso tem um preço: se o personagem do filme prefere morrer como um homem bom a viver como um monstro, hoje vai surgindo quem prefira morrer como um monstro a viver como um homem bom.
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Previsível? Talvez…

Maxrunner

....mas é visualmente soberbo, juntando a excelente fotografia a uma banda sonora simplesmente fantástica. A originalidade já foi discutida, mas a execução essa é irrepreensível e facilmente vale o preço do bilhete. Ah! E estamos perante mais um grande filme com Di Caprio... O rapaz anda a escolher bem os projectos.....:P
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Bom mas... já vi parecido

Nelson Lima

Começo por destacar exactamente este conceito que serve de titulo ao meu comentário. Este filme, apesar de ser excelente e contar com uma boa interpretação de Leonardo Di Caprio, que já nos havia mostrado todo o seu talento em filmes anteriores tais como "The Departed" e "Blood Diamond", torna-se uma mistura de argumentos e ideias de outros 2 bons filmes que também serão do conhecimento do grande publico em geral. Pode-se por acaso dizer que a receita será uma mistura de "Uma Mente Brilhante" com Russel Crowe e "Projecto Lazarus" com Paul Walker. Pega-se nas ideias e conceitos destes 2 filmes muda-se um pouco a história aqui e ali, muda-se o cenário para um ilha e voilá temos aqui um filme a merecer sem duvida uma ida ao cinema. O realizador soube muito bem utilizar o enredo e a filmografia para acentuar e elevar ao máximo a tensão e o mistério que este filme pode ter junto dos espectadores.
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Grande!

joana

Grande... grande filme! Chega-se ao fim sem fôlego... intenso, boas actuações. DiCaprio muito bem.
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A Mente Humana de quem?

Batista

A Mente Humana é cheia de mistérios. Afinal quem é o Louco? Aquele que cria? Aquele que trama? Aquele que provoca? Ou aquele que nos convence que estamos loucos? Uma excelente obra cinematográfica sobre o assunto da mente humana. Afinal estamos a tratar de um Monstro ou de um Homem de bem? Fica ao vosso critério. Recomendo: 4 Estrelas!
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