A Estrada

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Drama, Thriller 111 min 2009 M/16 07/01/2010 EUA

Título Original

Sinopse

Após uma terrível catástrofe que arrasou todo o planeta, um pai (Viggo Mortensen) e um filho (Smit-McPhee) tentam sobreviver à destruição. Eles, tal como milhares de sobreviventes, perderam tudo o que tinham e, agora, fazem um percurso sem rumo pela América, por uma estrada seca e árida onde apenas encontram miséria e sofrimento humano. Essa jornada de sobrevivência vai transformar cada um dos intervenientes e só o amor abnegado lhes poderá dar algum conforto.

Uma história comovente realizada por John Hillcoat (Dos Homens Sem Lei), adaptado do best-seller A Estrada, de Cormac Mccarthy (1933-2023), vencedor do Prémio Pulitzer de 2007. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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O dia do desespero

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Críticas dos leitores

Haverá algum prémio que possa e deva ser dado a este filme?

jvcasaca

Tenho 43 anos. Sou viciado em cinema de sala. Por esta altura sinto alguma liberdade para afirmar que deverei ter tido oportunidade de assistir a mais de 2000 filmes em diferentes salas de cinema da região de Lisboa. Mas, próximo da idade que tenho agora, sinceramente não me recordo de alguma fita que no final da sessão me tivesse deixado com um nó na garganta tão apertado, que me estava a ser difícil controlar o desejo de me desfazer em lágrimas tal a torrente de emoções diversas a que fui sujeito no desenrolar da história. <br /><br />Não conheço o livro que deu origem ao argumento. Provavelmente será tão ou mais poderoso em termos de emoções do que o filme. Eis um filme, quanto a mim, candidato a vários prémios, (Óscares, Grammys, Leões), chamem-lhes o quiserem chamar, a par de outro grande filme: “ O Solista“.
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Fraco

Daniel

Fui ver este filme disposto a ser surpreendido pela positiva, mas foi puro engano. O filme tem uma excelente fotografia e cenografia, muita boa caracterização, mas peca nos diálogos e no próprio argumento. Apesar de ter uma realização dita clássica, a qual aprecio, o filme não tem rumo algum tal como as personagens. A cena da Coca-Cola é ridícula, o constante "papá" tira qualquer pessoa do sério e o deus ex machina da comida é a salvação do que não tem rumo. Além disso há incongruências no argumento: o filho tem febre, subitamente cura-se, o pai doente, não se sabe do quê e porquê... o frio extremo e o incêndio do pinhal, etc. Não li o livro mas acredito que sejam mesmo problemas de adaptação.
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Fraco

Daniel

Fui ver este filme disposto a ser surpreendido pela positiva, mas foi puro engano. O filme tem uma excelente fotografia e cenografia, muita boa caracterização, mas peca nos diálogos e no próprio argumento. Apesar de ter uma realização dita clássica, a qual aprecio, o filme não tem rumo algum tal como as personagens. A cena da Coca-Cola é ridícula, o constante "papá" tira qualquer pessoa do sério e o deus ex machina da comida é a salvação do que não tem rumo. Além disso há incongruências no argumento: o filho tem febre, subitamente cura-se, o pai doente, não se sabe do quê e porquê... o frio extremo e o incêndio do pinhal, etc. Não li o livro mas acredito que sejam mesmo problemas de adaptação.
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Bom filme, mas muito aquém do livro

O Outro

O filme é bom e recomenda-se, mas para quem leu o genial livro "The Road" do McCarthy, é fácil constatar que o filme fica a milhas deste. Ainda assim, saliento a excelente interpretação do Viggo Mortensen. Só gostaria também de aconselhar seriamente a pessoa que disse que a realização é fraquinha a estudar um pouco mais o conceito de realização, parece-me que não o compreendeu bem. E gostaria ainda de perguntar à pessoa que diz que o filme "não tem história" exactamente o que é que constitui uma "história", porque se o filme não tem história, engana bem.<br />A menos que para ter história, um filme tenha de ter bonecos azuis...
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Mais que escuridão

Nazaré

Um filme (quase) sem animais, ou crianças, ou mulheres. Roça o subliminar, esta cruel constatação. É o que mais incomoda, bem mais do que qualquer uma das cenas macabras que desfilam, neste filme longo que nos leva com pulso seguro. Não é de certeza um marco importante na carreira de Viggo Mortensen, e ainda menos na de Charlize Theron, Robert Duvall ou Guy Pearce. Todos estão muito bem, a direcção artística é excelente, mas este filme é tão radical no seu propósito que ninguém sai do cinema sem ter no seu íntimo uma sensação visceral de repulsa. Não é entretenimento para toda a família, e apesar disso é testemunho eloquente da importância da família (vão ver separadamente, e depois reencontrem-se, com outra esperança no olhar). Pois, o protagonista é na realidade o filho (Kodi Smit-McPhee). Andou-se muito desde “The Day After”. Mas, já que assim é, porque não se vê a *fome* nos olhos e nos corpos das personagens? Não dá para entender esta clamorosa falha, seria tão importante e perderam a oportunidade... Fernando Meirelles, onde estás?
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Recomendo!

óscar

Um filme cruelmente poderoso com extraordinárias interpretções e pausas perfeitas... Apenas o final não será mais do que o possível numa adaptação.
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O fim do mundo repete-se

Raúl Reis

Quem diria que já lá vão dez anos desde o final do milénio e do mítico ano 2000. Nunca se fizeram tantas grandes produções sobre o fim do mundo como nos dois últimos anos. “The Road” podia ser mais uma descrição do apocalipse mas acaba por fundir várias obras recentes acrescentando-lhe interpretações brilhantes dos principais actores. Mais uma vez, os Estados Unidos ficaram devastados e – supõe-se – que o resto do planeta também. As plantas estão a definhar, as colheitas desapareceram, os animais morreram e todas as infra-estruturas do mundo civilizado desabaram. As pessoas também desapareceram, mas alguns sobreviveram. Custa a aceitar esta premissa de que algumas pessoas poderiam sobreviver a uma catástrofe que dizimou todos os animais, mas pronto... Os protagonistas evoluem numa paisagem verdadeiramente apocalíptica. A escolha dos locais foi essencial para criar o ambiente desolador que torna o filme muito mais realista. Parece que a escolha recaiu numa zona mineira abandonada perto de Pittsburgh e alguns subúrbios de Nova Orleães. Quando encontramos o Homem (Viggo Mortensen) e o Rapaz (Kodi Smit-McPhee) sabemos apenas que o apocalipse deve ter sido há meia dúzia de anos. O Rapaz ainda nasceu antes da grande catástrofe que, diz o Homem, foi exactamente à 1:17. O ano não sabemos. O Homem e o Rapaz dirigem-se para o mar mas a razão desta caminhada nunca é explicada claramente. Ambos procuram sobreviver. Os seres humanos que escaparam ao apocalipse tornaram-se selvagens que escravizam e violam os mais fracos, acabando muitas vezes por se dedicarem ao canibalismo. O Homem tenta evitar essa derrapagem e explica ao filho que nunca o farão. O maior prazer é encontrar latas de conservas ou simplesmente uma velha Coca-Cola num distribuidor automático... O livro que deu origem ao filme está assinado por Cormac McCarthy, vencedor do prémio Pulitzer, e o mesmo que escreveu “No Country for Old Men”, que foi dirigido pelos irmãos Coen. O filme é fiel ao livro, limando mesmo algumas arestas poéticas que podiam tornar o filme aborrecido. Apesar de uma narrativa escorreita, “The Road” desliza às vezes para um certo lamechismo e tenta transmitir algumas mensagens, mas nada que evite o prazer de seguir a saga do Homem e do Rapaz. O tema central é – como muitas vezes neste género de cinema – a sobrevivência da Humanidade e da civilização contra a sobrevivência a qualquer preço. O pai tem como objectivo assegurar a sobrevivência da criança, estando disposto a todos os esforços menos passar a fronteira do canibalismo. Este o símbolo de humanismo do par de sobreviventes que são dos mais realistas que já se viram nos ecrãs de cinema. Ao contrário do herói de “I m Legend”, o Homem não dispõe de um arsenal de armas, estando limitado a uma pistola com duas balas. E também não possuem muitos pertences pois tudo cabe num carrinho de supermercado. As duas personagens principais são interpretadas por Viggo Mortensen e o jovem Kodi Smit-McPhee com tanta verdade que o filme quase que vale a pena só pelos dois. O Homem é teimoso, determinado, duro, enquanto que o Rapaz descobre as coisas com um olhar inocente que contrasta com a desconfiança permanente do pai. “The Road” nunca tenta tornar o Rapaz querido demais nem cair no excesso de sentimentalismo.
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Oco

Gonçalo

O que se poderia tornar um grande filme revelou-se uma grande desilusão. Falta densidade ao filme, não tanto pelos actores. Realização pobrezinha.
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Uma boa Adaptação

Karenina

Já tinha lido o livro e considero o filme uma adaptação bastante conseguida. A fotografia está perfeita para este tipo de ambiente. Gosto que se tenha mantido quase toda a narrativa em aberto, como acontecia no livro, sem necessidade de algum tipo de moralismos e deixando-nos apenas confrontados com as questões mais cruas associadas à sobrevivência e às relações humanas mais extremas. Porém, nem tudo foram rosas. A banda sonora é pobre - Nick Cave já não é o que era - e acaba por interferir negativamente em algumas das cenas. O ritmo da narrativa também não foi o mais interessante, deixando muitas vezes o interesse cair demasiado. Tudo somado, é um filme suficientemente bom para o preço do bilhete e que merece ser visto na tela.
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Não

Catarina

Não gostei, foi uma desilusão. Não tem história, e não sai do mesmo.
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