Valquíria

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Drama, Thriller 123 min 2008 M/12 05/02/2009 ALE, EUA

Título Original

Sinopse

O coronel Stauffenberg (Tom Cruise) sempre foi fiel ao seu país, o qual serviu com orgulho. Mas ao ver Hitler precipitar a Alemanha e a Europa no caos, começa a acreditar que é preciso passar à acção e travar o líder da Nacional Socialista. Em 1942, tenta conduzir vários oficiais superiores à rebelião, mas será em 1943, quando recupera de ferimentos sofridos em combate, que reúne forças junto da Resistência Alemã e organiza uma conspiração para matar o Führer. O plano, a operação Valquíria, é astuciosamente desenhado, e a missão de matar Hitler entregue ao próprio Stauffenberg. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Valquíria

Mário Jorge Torres

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Valquíria

Vasco Câmara

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Os superheróis também morrem

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Americanada

Bernardo Mascarenhas de Lemos

Um filme que todo tinha para o ser bom... pena os actores escolhidos. Um filme que relata acontecimentos históricos da segunda guerra mundial passado na Alemanha interpretado por Tom Cruise que para alem da sua representação americana nunca passaria por Alemão não foi definitivamente uma boa escolha. Não contando com a especulação do filme e tendo em conta que deveria ser interpretado por alemães de raça ariana e não por americanos com sotaque inglês forçado, trata se de um filme bom para ser visto numa noite de sábado em casa depois da saída do filme para DVD.
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Operação militar histórica

Nazaré

O famoso atentado de 1944 contra Hitler, reconstituído com minúcia e aparentemente muito realista. Num meio quase exclusivamente masculino, onde em tempo de guerra as paradas são sempre muito altas, vê-se todo o tipo de homens, e todo o tipo de enfrentamentos: cumplicidades, esquivas, ameaças, fintas, devoções, denúncias, fugas, e mais, e mais... um bom retrato da guerra, se formos a ver. Este filme mostra-nos uma perspectiva, rara em cinema, do lado do exército de carreira alemão durante a II Guerra Mundial, na ambiguidade de cumprirem o dever de militares e ao mesmo tempo repugnar-lhes a lógica política, não só a do nazismo mas também, convenhamos, a dos políticos de carreira reduzidos a uma oposição residual. Compreende-se como o regime todo-poderoso criado pelo partido nazi - protótipo da sociedade opressiva que Orwell marcou para 1984 mas inspirava-se em algo que esteve presente bem antes, naquela Alemanha esmagadora, inelutável, maldita - gerava em todos (salvo o círculo mais íntimo do Hitler) uma aspiração a poder acabar com tal mundo. E, apesar do medo das represálias impiedosas, não era difícil encontrar quem acreditasse que era desta. No filme dão-nos a entender que foi Carl von Stauffenberg quem fez a diferença. Tom Cruise assume esse protagonista, encarnando pela enésima vez a figura do herói que joga por dentro da máquina mas permanece fora da engrenagem; como sempre é muito igual a si mesmo, mas domina a acção com grande competência, conjugando na perfeição o aprumo de militar com as dificuldades físicas da mutilação. Como operação militar, está muito bem reconstituída e só mesmo a incrível sorte do ditador a fez falhar. É sabido, não há operação militar que corra conforme o planeado. Mas, consultando as fontes históricas, os conspiradores já iam tarde demais, na sua ilusão de poderem parar a guerra em termos honrosos para a Alemanha: os Aliados já estavam na Normandia e não iriam parar enquanto não atingissem Berlim e a fizessem cair de joelhos. A bela canção do final faz referência ao reconhecimento que os conspiradores merecem, principalmente na Alemanha, por terem mostrado às gerações futuras que nem todos os alemães eram aquilo que o nazismo queria fazer deles. Esse testemunho, conquistado à custa das próprias vidas, foi historicamente fundamental. A realização é espectacular e cuidada, embora abuse dos efeitos sonoros. Para além de Cruise, destaque para o elenco repleto de actores respigados de várias televisões, aonde se juntam, entre outros, um interessantíssimo Tom Wilkinson (Fromm, o general oportunista), a boa presença de Terence Stamp (Beck, o general reformado Beck), e a natação olímpica de Thomas Kretschmann.
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Desmancha Prazeres ou nem por isso?

Patricia R.

Pois, eu não estou a ver o Hitler como o herói do filme... portanto é capaz de ser o personagem interpretado por Tom Cruise... De qualquer forma, o filme parece valer pelo dramatismo e contexto histórico.
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Argumento original

Rodrigo Vila Verde

Na crítica do leitor Liber Matteucci de 08-02.2009, este insurge-se contra o crítico do Público Luís Miguel Oliveira, por ter dado o título de "Os Super-Hérois Também Morrem" à sua crítica sofre o filme "Valquíria". O desconforto de Liber Matteucci advém do receio de o título daquela crítica poder revelar o fim do filme, perdendo o interesse de o visionar por já saber o final da história. Assim, importa esclarecer o seguinte: o filme "Valquíria" nunca ganhará um prémio de melhor argumento original, porquanto é uma história real. O Coronel Stauffenberg existiu mesmo, e, efectivamente, tentou um golpe de estado contra a Alemanha de Hitler. Assim, o crítico do Público não está a revelar nada com o título da sua crítica. Como também não estaria a revelar nada, o crítico de cinema que desse o título de "o grande naufrágio" a uma crítica sobre o filme "Titanic", ou o título "A Morte de Cristo" a uma crítica ao filme "A Paixão de Cristo". Com os meus melhores cumprimentos.
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Será que o crítico disse o que pensei?

Liber Matteucci

O título da crítica do Luís Miguel Oliveira diz: "Os Super-heróis também morrem". Bem, espero, sinceramente, que o Tom Cruise não morra no final, senão nunca mais leio uma crítica desse cidadão. Vou ver o filme assim mesmo. Mas, se o pior acontecer, posso dar "menos" cinco estrelas para o LMO ou um Óscar de melhor desmancha-prazeres?
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O síndroma Titanic

Raúl Reis

Quando, há 12 anos atrás, saiu o filme que se tornaria um dos maiores êxitos de bilheteira de sempre, muita gente não percebia porque é que as pessoas iam ver um filme cujo fim era conhecido de todos. Tratava-se de “Titanic”, a longuíssima metragem de James Cameron, que levou para os grandes ecrãs a história de um dos maiores acidentes marítimos da História. Os milhões de bilhetes vendidos provaram que saber o final da história não tem absolutamente nenhuma influência no êxito de um filme. "Valquíria", o mais recente trabalho de Brian Singer, aposta nesta teoria. O filme, protagonizado por Tom Cruise, conta uma história pouco conhecida do grande público, mas real e documentada, que se passou durante a Segunda Grande Guerra Mundial. O filme segue o aristocrata e militar, Claus Von Stauffenberg, que vai estar no centro de uma conspiração para matar Hitler. Como é sabido, o ditador nazi vai suicidar-se no seu bunker quando descobre que a guerra está definitivamente perdida para a Alemanha. Sabendo que Hitler não vai sucumbir ao complô dos homens de Von Stauffenberg, o interesse de “Valquíria” reside na descoberta dos pormenores. Mas o filme vai mais longe que um simples documentário, criando um verdadeiro interesse na plateia e uma tensão capaz de provocar alguns momentos de verdadeiro prazer cinematográfico. O plano de um grupo de militares consistia em provocar um atentado contra a vida de Adolf Hitler e, imediatamente, controlar o poder através de um plano preparado pelos próximos do Führer, intitulado “Valquíria". Von Stauffenberg consegue ser nomeado chefe do exército de reserva através de uma perigosa falsificação de documentos, planeando em seguida, neutralizar os poderosos SS mal a morte de Hitler fosse anunciada. Todos os promenores relativos ao plano são o ponto central do filme, que gira em torno de Cruise pois Von Stauffenberg assumiu a liderança dos insurgentes. Que falar suficientemente bem inglês para seguir o filme em língua original há um elemento perturbador: cada actor fala inglês com o sotaque que tem; ou seja, Cruise fala com sotaque americano, uma boa parte dos actores secundários ingleses com sotaque totalmente britânico e os actores alemães, bom, vocês podem imaginar... Este defeito torna-se mais feitio depois de meia hora de filme porque a acção não deixa verdadeiramente muito tempo para pensar nisso, mas imagino que para um público anglófono os diálogos tenham ar um pouco caóticos, sobretudo porque todas as personagens são alemãs. Tom Cruise vai bem. Os seus dotes de actor não precisam de ser provados depois de tantas e excelentes prestações, mas em “Valquíria” fica-se com a impressão de que forneceu apenas serviços mínimos. A tensão que o realizador cria permanentemente nem sempre tem eco na prestação de Cruise que é suposto ser um homem forte e aglutinador. Os actores secundários são todos muito bons, e são maioritariamente britânicos. Para interpretar o Führer, foi escolhido David Bamber que encarna Adolf Hitler com brio, mas que não consegue fazer esquecer o brilhantismo de Bruno Ganz em “Der Untergang”, o melhor Hitler de sempre. O realizador, Brian Singer, conhecido pelo excelente “The Usual Suspects” e “X-Men” consegue dar ao filme um ritmo acelerado que contribui para aumentar a tensão. A criação da cosnpiração e o plano – aparentemente simples – que um grupo de militares e políticos preparam para derrubar Hitler do poder parece tão bem estruturado que, por vezes, o espectador pode esquecer que nada daquilo funcionou.
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