007 - Quantum of Solace

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Drama, Acção 105 min 2008 M/12 06/11/2008 EUA, GB

Título Original

Sinopse

Daniel Craig é, pela segunda vez, James Bond. E, apesar de todas as críticas antes da estreia de "Casino Royale", será que, agora, alguém ainda se lembra de Pierce Brosnan...? Desta feita, Bond está determinado a perseguir quem forçou Verper, a mulher que amou, a traí-lo. Mas M (Judi Dench) e Bond percebem que a organização que a chantageou é muito mais complexa e perigosa do que tinham imaginado.
Bond cruza-se então com Camille, que procura ela também vingar-se, e que o põe na pista de Dominic Greene, um homem de negócios impiedoso que é um dos pilares da misteriosa organização. Durante a missão, que o conduzirá pela Áustria, Itália e à América do Sul, Bond descobre que Greene está a tentar apoderar-se de um dos recursos naturais mais importantes do mundo, manipulando a CIA e o Governo britânico. Enredado num labirinto de traições e mortes, à medida que se aproxima dos verdadeiros responsáveis pela traição de Vesper, o agente 007 tenta manter o avanço que leva sobre a CIA, os terroristas e mesmo sobre M, de forma a parar a organização e desvendar o plano sinistro de Greene. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

007 - Quantum of Solace

Mário Jorge Torres

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O agente secreto no seu labirinto

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Divertimento sem ambição

Nazaré

Agora está bem aparente a intenção de "reinventar" a personagem James Bond, não só pela continuidade com o precedente da produção (“Casino Royale”), mas sobretudo pelo facto de haver um envolvimento emocional com as girls, não só a já desaparecida Vesper mas as duas (logo duas...) deste. Emoção que torna tão importante qualquer "quanto" de "consolo" (do título não traduzido). Que a vingança talvez traga? Não é Bond, é outra coisa. Mas a frase final deixa antever a possibilidade de voltar tudo à primeira forma. Com ou sem Daniel Craig, isso já é outra questão. De resto, ele é actor para dar muito mais do que lhe pedem, fora do terreno atlético. O vazio do argumento torna o filme algo cansativo, pois é apenas uma sucessão de peripécias espectaculares, a comparação com “Bourne Ultimatum” aplica-se bem, mas no pior que esse também teve. Há um tema de fundo que podia ser muito interessante (uma tentativa de apropriação de recursos naturais por uma organização criminosa) mas não é coisa que se possa desenvolver nos 007s: fica-se pelo tratamento que os scripts dos filmes pornográficos levam: é um mero pretexto. E a "acção" em Bond é o que já se sabe... Ver o argumentista Paul Haggis envolvido nisto não é o que se esperaria. O público talvez merecesse melhor. Talvez...
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Em resposta à crítica anterior

R

"Quantum of Solace" é o nome de uma short-story de Ian Flemming.
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Que raios quer dizer

Raúl Reis

Antes de mais impõe-se uma pergunta: que raios quer dizer “Quantum of Solace”? O título do novo James Bond é um dos mais misteriosos de sempre porque ninguém, nem mesmo os anglófonos, sabem o significado. Vamos começar por resolver o enigma. Quantum é uma palavra grega que se aplica para designar uma quantidade mínima, unitária, elementar. E “solace” é consolação, reconforto. Assim temos “um pouco de consolação”, ou “uma amostra de reconforto”. Estranho, não é? Mas Quantum é também o nome da organização liderada pelo mau da fita, Dominic Greene (Mathieu Amalric). “Quantum of Solace” começa onde acabou “Casino Royale”. Trata-se de uma novidade na série Bond, já que mais nenhum dos 22 filmes foi retomar a intriga no anterior. E tudo começa como está escrito nos mandamentos da lei de Bond: uma perseguição automóvel. James Bond (Daniel Craig) tem como único objectivo vingar a morte de Vesper Lynd, a única mulher que James amou verdadeiramente. O MI-6 não vê com bons olhos esta acção de James e considera-o fugitivo, retirando-lhe o estatuto de agente. O objecto da vingança de Bond é Greene, que é perseguido também pela bela Camille (Olga Kurylenko). James e Camille vão unir esforços na busca de uma amostra de reconforto.<BR/>“Quantum of Solace” é, sem dúvida uma boa colheita quando comparado com os outros filmes da série. Craig não pára um segundo e também não deixa tempo ao espectador para respirar entre a montanha, o deserto, o fogo, a água e o ar. Bond desafia toda a gente e todos os elementos. Mas “Quantum of Solace” é mais do que um filme de acção. Bond continua a mostrar o seu lado sombrio (tinha começado em “Casino Royale”) e revela-se como um homem imprevisível, em quem ninguém confia, nem mesmo os seus chefes. O agente mais eficaz do mundo, revela-se impotente para gerir a constatação de que no mundo já não se sabe quem são os maus e os bons. A clara dicotomia da série Bond esbate-se nos dois últimos filmes e quem paga a factura é o próprio agente, que deprime. Daniel Craig (que é muito pouco Bond para o meu gosto) desenvolve bem a personagem que começou a construir em “Casino Royale”. O actor conseguiu dar mais profundidade ao agente 007, e com a ajuda dos argumentistas, evitar as piadas fúteis que o caracterizavam. Mathieu Amalric é um excelente mau-da-fita porque deixa a impressão que está à beira da loucura, mas mostra carisma e sentido de humor. A película não vive só de Craig e Amalric. Judi Dench, no papel de M, fornece um toque de seriedade bem misturada com um sorriso, enquanto que a nova “Bond girl”, Olga Kurylenko mostra que é muito mais que uma ex-top model. A actriz tem a oportunidade de mostrar mais que o seu corpo e consegue, com Craig, construir o ambiente de depressão que envolve as duas personagens. E nem a beleza de Camille consegue salvar o nosso Bond do desencanto e do mal de vivre. Que longe estamos dos tempos em que a única preocupação do agente 007 era saber se o seu martini era bem batido...
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Que raios quer dizer

Raúl Reis

Antes de mais impõe-se uma pergunta: que raios quer dizer “Quantum of Solace”? O título do novo James Bond é um dos mais misteriosos de sempre porque ninguém, nem mesmo os anglófonos, sabem o significado. Vamos começar por resolver o enigma. Quantum é uma palavra grega que se aplica para designar uma quantidade mínima, unitária, elementar. E “solace” é consolação, reconforto. Assim temos “um pouco de consolação”, ou “uma amostra de reconforto”. Estranho, não é? Mas Quantum é também o nome da organização liderada pelo mau da fita, Dominic Greene (Mathieu Amalric). “Quantum of Solace” começa onde acabou “Casino Royale”. Trata-se de uma novidade na série Bond, já que mais nenhum dos 22 filmes foi retomar a intriga no anterior. E tudo começa como está escrito nos mandamentos da lei de Bond: uma perseguição automóvel. James Bond (Daniel Craig) tem como único objectivo vingar a morte de Vesper Lynd, a única mulher que James amou verdadeiramente. O MI-6 não vê com bons olhos esta acção de James e considera-o fugitivo, retirando-lhe o estatuto de agente. O objecto da vingança de Bond é Greene, que é perseguido também pela bela Camille (Olga Kurylenko). James e Camille vão unir esforços na busca de uma amostra de reconforto.<BR/>“Quantum of Solace” é, sem dúvida uma boa colheita quando comparado com os outros filmes da série. Craig não pára um segundo e também não deixa tempo ao espectador para respirar entre a montanha, o deserto, o fogo, a água e o ar. Bond desafia toda a gente e todos os elementos. Mas “Quantum of Solace” é mais do que um filme de acção. Bond continua a mostrar o seu lado sombrio (tinha começado em “Casino Royale”) e revela-se como um homem imprevisível, em quem ninguém confia, nem mesmo os seus chefes. O agente mais eficaz do mundo, revela-se impotente para gerir a constatação de que no mundo já não se sabe quem são os maus e os bons. A clara dicotomia da série Bond esbate-se nos dois últimos filmes e quem paga a factura é o próprio agente, que deprime. Daniel Craig (que é muito pouco Bond para o meu gosto) desenvolve bem a personagem que começou a construir em “Casino Royale”. O actor conseguiu dar mais profundidade ao agente 007, e com a ajuda dos argumentistas, evitar as piadas fúteis que o caracterizavam. Mathieu Amalric é um excelente mau-da-fita porque deixa a impressão que está à beira da loucura, mas mostra carisma e sentido de humor. A película não vive só de Craig e Amalric. Judi Dench, no papel de M, fornece um toque de seriedade bem misturada com um sorriso, enquanto que a nova “Bond girl”, Olga Kurylenko mostra que é muito mais que uma ex-top model. A actriz tem a oportunidade de mostrar mais que o seu corpo e consegue, com Craig, construir o ambiente de depressão que envolve as duas personagens. E nem a beleza de Camille consegue salvar o nosso Bond do desencanto e do mal de vivre. Que longe estamos dos tempos em que a única preocupação do agente 007 era saber se o seu martini era bem batido...
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fiquei decepcionado!!!

Gonça

Entrei na sala de cinema a pensar que ia ver um futuro Óscar mas enganei-me. Não percebi o título (só li quantum uma vez em todo o filme); não tinha a grande fala “My name is Bond , James Bond” e não percebi quase nada do filme. Este filme é uma estratégia para nós termos que ver a sequela. E termino ao dizer que este foi o mais pequeno filme da saga.
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Arrasador - Próximo de Ultimato de Paul Greengrass

Filipe Gonçalves

Há filmes de acção e filmes de acção. Há filmes de acção banais (muitos) e filmes de acção de qualidade, bem filmados (trabalho do realizador) que justificam na plenitude o fim a que se destinam - fazer do cinema um espectáculo. Quantum of Solace é um destes casos. Acção total, bons diálogos, e muito, muito bem filmado. As cenas de luta chegam a aproximar-se das protagonizadas pelo realizador Paul Greengrass, tal o realismo que transmitem. Os diálogos, curtos e poucos mas bons. E o actor, excepcional, dando a Bond algo que este nunca teve: seriedade e densidade dramática - nunca um Bond tinha procurado vingar-se da morte de alguém querido, e nunca uma Bond girl tinha morrido. Este filme é também mais violento que o anterior. Finalmente, o filme começa onde acabou o anterior, havendo um seguimento até nalgumas personagens, o que rompe a ideia de que cada filme é independente de todos os outros. A não perder.
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Muito bom filme mas desenquadrado da serie 007

Rui Bárcia

O filme é muito bom, tem uma história interessante muita acção, suspense mas se não tivesse título eu não sabia que estava a ver um 007. A musica é pobre e não entrou à primeira, a cena farabolástica de inicio que o 007 sempre teve não ouve e muito menos a musica a seguir à mesma cena. As famosas falas do 007 nem vê-las, muito menos um carro à 007 cheio de coisas mirabolantes e a famosa secretária onde andou? Eu sei que os tempos mudam, tudo evolui e que não é viável manter tudo igual passados quase 50 anos de filmes. Mas tem coisas que não podem mudar. A história adequada à época isso sim claro vai mudando... Para manter sempre para que se saia do filme com a sensação que se viu um 007 é preciso: 1 - Bond Girl 2 – M 3 - Música 5 estrelas 4 - Inicio farabolastico 5 - Musica a seguir 6 - Carro topo de gama 7 – Falas 8 – Secretária Destas 8 só as duas primeiras teve, é pouco muito pouco.
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...

Reginald

Digamos que ficou bastante aquém das expectativas. Em termos de acção, é non-stop, mas falta o charme, gadgets e a sedução a que os outros filmes da saga nos habituaram. Também faltaram aquelas falas já habituais, e que não se podem deixar de usar: "My name is Bond, James Bond" e "Stirred not shaken".
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Não tão Bond quanto o anterior bom Bond

António Cunha

O problema deste Bond filme é ter saído a seguir a "Casino Royale", a meu ver uma obra-prima no que respeita a filmes do franchising. Apesar de ter o melhor James Bond de sempre - sim, Daniel Craig consegue ser melhor que Sean Connery - peca na realização. Vindo de Marc Forster ("Monster's Ball", "Finding Neverland") era esperado mais. Ser a continuação de "Casino Royale" era esperado melhor... Bom, nada disso aconteceu. Espera-se o próximo - o 23º filme da série, número nada auspicioso...
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Where is James Bond?

Stain Girl

Uma pergunta que muitos dos que foram ver "Quantum of Solace" fazem. Após um surpreendente "Casino Royal" esperava algo muito melhor, mas este filme já dava sinais de poder ser uma grande desilusão para os fãs do herói dos Serviços Secretos Britânicos: traileres pouco convincentes e uma música que não entra logo no ouvido. Muita acção e pouca história (algo que não seria de esperar de Paul Haggis), cenas de acção completamente desnecessárias, mas há que louvar a fusão entre o filme e a ópera bastante bem conseguida. Na primeira sequela da história dos filmes Bond temos algo que nunca esperávamos ter: um James sentimentalista e à procura de vingança por uma mulher que, no final de contas, o traiu. É verdade que ao longo do filme, Bond afirma que é levado pelo seu trabalho, mas não é o trabalho que lhe tira o sono. Uma história oca em que nunca se sabe quando é que a informação interessa. Este é apenas mais um filme de acção, não é um filme "a la Bond". Ainda bem que Daniel Craig não se estreou como James Bond com este filme, caso contrário os fãs teriam-no mesmo "dizimado". Mas JAMES BOND WILL RETURN e esperemos que recuperado da virose desta sequela.
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