Aquele Querido Mês de Agosto

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150 min 2008 M/12 21/08/2008 POR, FRA

Título Original

Aquele Querido Mês de Agosto

Sinopse

Ficção invadida pelo documentário, seria a história de um pai, a filha e o primo dela, músicos de uma banda de música popular a tocar pelas aldeias do Portugal profundo, em que imigrantes regressados à terra se cruzam com populares, entre festa e baile, cerveja, jogos e caçadas, durante o quente mês de Agosto. Seria a história e não é, porque realizador e equipa técnica irrompem pelo filme dentro, em vez de irem directamente ao assunto, e se misturam com actores não profissionais, entre os quais Sónia Bandeira e Fábio Oliveira. O filme conta ainda com a participação de Luís Marante, cantor do Agrupamento Musical Diapasão. "Aquele Querido Mês de Agosto" é a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, depois de "A Cara Que Mereces" e várias curtas-metragens. O realizador justifica assim a entrada no documentário na ficção: "Documentário? Ficção? A meio deste filme vemos uma ponte: a ponte romana de Coja sobre o rio Alva, da qual se atira Paulo ''Moleiro''. Sem querer parecer Confúcio, diria que de qualquer uma das margens que esta ponte une se avista perfeitamente a outra. E que o rio é sempre o mesmo". <p> </p>PÚBLICO

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Críticas dos leitores

AGOSTO LUMINOSO

Anabela Ruas

Muito se tem escrito sobre este filme, na maior parte dos casos bem, mas, noutros casos, com reacções negativas, como quando se fala de pretensiosismo, de espectadores urbanos que se riem dos seus compatriotas "rurais", do que deveria permanecer apenas documental, de uma ficção menorizada pela parte documental... As diversas opiniões só ilustram, na minha opinião, o quanto o filme tem suscitado o debate, o que lhe confere, à partida, o seu inegável interesse. Além de reconhecidos críticos, historiadores, jornalistas e professores universitários da nossa praça, são muitos os estrangeiros, na mesma esfera de actividade, que se têm rendido a um filme que tem surpreendido pela suas qualidades técnicas, pela sua originalidade, por uma fabulosa montagem em que o parece surgir sem importância, ganha posterior significado em planos subsequentes, em que nada é deixado ao acaso Um Agosto fulgurante na intensidade das emoções, na força da natureza que retrata, na forma inebriante como as canções "pimba" são deliciosamente enquadradas ou enquadram a trama narrativa, na exemplificação das dificuldades da actividade cinematográfica... Para tanta luminosidade, quatro estrelas, sem sombra de dúvida!!!!
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Crítica à portuguesa

Rafael

Vi o trailer. Vi as "classificações" dos críticos do Público. Vi o filme. Desilusão.... Os críticos têm a tendência para, ou dizer muito bem, ou muito mal, de uma forma que parece ser muitas vezes totalmente subjectiva relativamente ao objecto em causa. Este "Aquele Querido Mês de Agosto" caiu na coluna do "vamos dizer bem". Não sei porquê. Estando nós em Portugal deve ser porque provavelmente o realizador faz parte do círculo de amigos... A primeira hora do filme é razoável, como documentário leve, e em tons de comédia. A partir daí o filme começa a perder-se completamente quando deixa o cariz documental e passa para a ficção. História péssima, diálogos ainda piores, actores que são deliberadamente amadores. Torna-se um suplício acompanhar a restante 1h30min!!! Até ao final... Resta a música... assumidamente "pimba/popular", que de início ainda se tolera, mas ao longo de 2h30min de filme é simplesmente... insuportável.
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Querido filme

Ana

É um filme estimulante, na sua inteligentíssima simplicidade e humor. Vá vê-lo sem as habituais complacências com que os portugueses apreciam normalmente os filmes realizados pelos seus conterrâneos. O «descontinho aqui e acolá», o «para filme português não está mal», deixe-os em casa que não serão necessários. É, de facto, um deleite.
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Regresso à realidade

Jorge

Parabéns! Para quem já viveu muitos meses de Agosto no interior do país, este é um retrato emocionante, sem complexos nem preconceitos. Pena não haver espaço para bailarico na sala de cinema...
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(Pre)conceitos

Ivan Coelho

Filmes assim pouco se vêm... Criativos, humildes, sinceros e com um sentindo de humor pouco vulgar nos dias de "tarte na cara" que se vivem. No inicio da sessão a que assisti, quando apareceram os créditos iniciais, ouviu-se uma velhota na fila de trás a ter um afrontamento "Ai, que é um filme português!..Não acredito! Ai meu Deus!..." ao que um adulto de meia idade, acompanhado pela delicada esposa, respondeu com convicção "Eh!! Pouco barulho aí atrás". Gargalhada geral. E calou-se a velhota. Foi o início de uma sessão animada, de descoberta do "Portugal paisagem", tão gabada pelos imigrantes devotos ao mês de Agosto. Nós, que por cá ficamos todo o ano, agradecemos a coragem de trazer para o circuito comercial um filme como "Aquele Querido Mês de Agosto", ao som dos Diapasão (Avé Marante!!). A coragem capaz de criar conceitos, e calar preconceitos.
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compinchas

António Tempura

Este filme 4 estrelas? Vocês estão a gozar com o público! O filme não vale nada. Ah! Ok, o realizador é colega. "A sua crítica apenas será publicada após aprovação... dos colegas" compreendido, esta crítica não será. Fácil ser crítico, assim. Será que ainda vos pagam para distribuir estrelinhas aos amigos...? Tenham brio profissional e sentido de honra no que fazem, é o que vos desejo.
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Ver para saber

Paulo Baía

Filme excepcional na diferença do comercial do dia a dia... Pena estar em poucas salas de cinema, parece que assim estão a esconder o filme. Variante de cinema singular com amostragem aleatória do nosso Portugal, de facto é filme único, triste, divertido, alegre e inesperado. Com cinema assim vale a pena continuar e fazer mais. Parabéns pela inovação e coragem de todos os participantes na elaboração do filme. Paulo Baía 2008.09.13
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Mais um grande barrete

Jose Almeida

Parem com isso...guardem o dinheiro dos subsídios para subsidiar arte a sério e não pseudo-arte. Este filme é uma grande seca, um pesadelo de mais de duas horas sentado numa cadeira inconfortável. Não me venham cá com histórias, a gente não sabe fazer cinema. E os críticos de cinema ou não sabem vêr cinema ou são cúmplices nesta farsa. 4 estrelas...que disparate!
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Ovacionado

joão carlos

Um filme divertido e tocante. A plateia começou por ser barulhenta e pouco respeitosa (estávamos "em casa") e acabou a bater palmas (Arrábida, 1/9/08, sessão da 21). Lindo! Mais que os críticos sabe o povo. Ou pelo menos é mais sincero. E o cinema é do povo. Todos ao cinema, todos ao cinema portugês! Este filme pode ser visto por todos sem complexos, com diversão e emoção. Bravo, Miguel Gomes. Tens génio, que não é coisa vulgar. Ficamos à espera do próximo.
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