Este País Não é Para Velhos

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama, Thriller 123 min 2007 M/18 28/02/2008 EUA

Título Original

Sinopse

<p>Baseado no romance homónimo de Cormac McCarthy, o premiado autor americano, "Este País Não é Para Velhos" é um hipnótico "thriller" dos irmãos Coen, os realizadores de "Fargo" e "Barton Fink". Nos dias de hoje, os ladrões de gado deram lugar a traficantes de droga e as cidades pequenas tornaram-se campos de batalha. Llewelyn Moss (Josh Brolin) descobre uma carrinha, rodeada por cadáveres, com um carregamento de heroína e dois milhões de dólares em dinheiro. Moss resolve ficar com o dinheiro e o seu acto desencadeia uma série de acontecimentos extremamente violentos, que nem mesmo a lei, na figura do velho e desiludido Xerife Bell (Tommy Lee Jones), consegue travar.<br /> À medida que Moss procura fugir aos seus perseguidores, sobretudo a um misterioso homem (Javier Bardem) que atira uma moeda ao ar para decidir se poupa ou não a vida aos seus inimigos, o filme retrata de forma dramática temas tão antigos como a Bíblia e as manchetes sanguinárias dos jornais. "Este País Não é Para Velhos" foi nomeado para oito Óscares, vencendo quatro: melhor filme, melhor realizador, melhor actor secundário e melhor argumento adaptado. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Este País Não é Para Velhos

Mário Jorge Torres

Ler mais

Este País Não é Para Velhos

Jorge Mourinha

Ler mais

Este País Não é Para Velhos

Vasco Câmara

Ler mais

Por um punhado de dólares

Luís Miguel Oliveira

Ler mais

Críticas dos leitores

Este país não é para velhos

Fernando Oliveira

“Vale mais cair em graça do que ser engraçado”, é um ditado popular que define muito bem a relação do cinema dos irmãos Coen com os cinéfilos. Depois de em meados dos anos oitenta nos terem dado esses dois monumentos de negro nonsense, que foram “Blood simple” e “Miller`s crossing”, os Coen realizaram uma quantidade de filmes em que os maneirismos formais, fazer de cada filme um programa, substituíram o prazer de fazer cinema. “Fargo”, em 1996, foi a excepção. Mas a verdade é que a ideia feita de uma certa qualidade de autor e de espírito de independência sempre fizeram que o seu cinema fosse demasiado valorizado em razão à sua verdadeira qualidade. <br />Este “No country for old men”, baseado numa novela de Cormac McCarthy, foi por isso mesmo uma verdadeira surpresa, onde os Coen perderam as suas manias e realizaram uma excelente espécie de western moderno sobre a falta de racionalidade da violência (depois voltariam ao mesmo, com a excepção de “True grit”). <br />Os “homens velhos” do título são aqueles que cresceram baseando a sua vida em certos limites; bons ou não, não é isso que interessa; e onde havia a capacidade de explicar os porquês das coisas, e que se descobrem num mundo onde a falta de razão e de âncoras é o máximo denominador comum. O xerife Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones) é um exemplo perfeito desses homens, que não compreende a violência que acontece à sua volta, mas que tenta corresponder com o saber doutros tempos. Sem hipóteses. A personagem principal não é Llewelyn Moss (Josh Brolin), outro perdido neste tempo, mas que ainda não sabe que o é. A personagem principal do filme é Anton Chigurgh, extraordinário desempenho de Javier Bardem, nome impossível para uma das mais tenebrosas personagens que o cinema moderno nos deu. Ele mata sem razão, apenas porque lhe apetece, sem causas, por vezes cedendo ao fortuito do “cara ou coroa”, imagem mais que perfeita da violência gratuita nos tempos de hoje. <br />E é magnífica a forma como os Coen filmam as paisagens rurais e urbanas do Texas como se de um poema (negríssimo poema) visual se tratasse. Imagens sujas e áridas, inóspitas e solitárias para os personagens, onde a personagem de Bardem, Chigurgh se move como um imparável anjo da morte. Além da magnífica fotografia de Roger Deakins, tenho de destacar o extraordinário trabalho com o som e o silêncio de Craig Berkey. Nos actores, para além dos três referidos é de referir também o desempenho de Kelly McDonald, numa personagem que é tão frágil que dói ao vê-la. <br />Um dos melhores filmes de 2007. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot. pt")
Continuar a ler

Impecável

Thomas

Os Irmãos Coen superam-se neste filme, uma espécie de western moderno.
Continuar a ler

Impecável

Mistico

Os Irmãos Coen conseguem fugir aqui a algumas das referências de grande parte do seu cinema. Não há aqui a sátira cáustica de alguns dos seus melhores filmes, como "O Grande Salto", para mim o melhor deles, mas há uma secura visual e narrativa, muito literária, que parece recuperar muitas das referências do western para os nossos dias. ***/*****
Continuar a ler

Quem com grande poder esta ligado aos realizadores deste filme para que tivesse 4 oscares

Ana Paula Marques - Viseu

Já há muito tempo que não via um filme tão mau. Não tem história, não tem ideias que nos ponham a pensar, o desempenho dos actores é patético, monocórdico, chato e sem nenhuma entrega, nada que qualquer estudante do primeiro ano de teatro não conseguisse. Não tem texto, nem diálogos, nem alma, nem tomadas de posição. Gosto de cinema e aprecio vários géneros, por momentos ainda pensei haver alguma semelhança com um Kill Bill, mas peço aqui desculpa ao Tarantino porque qualquer semelhança é pura coincidência. No intervalo, ainda pensei, vou embora, mas decidi dar uma segunda oportunidade, pois não queria acreditar que fosse possível e que a 2ª parte desse algum sentido a tudo aquilo. Puro engano, os Óscares são realmente um palhaçada e hoje vim aqui para tentar perceber o porque de um filme destes ter ganho 4 Óscares. Fiquei na mesma. O filme é chato, monocórdico e compara-lo aos filmes de Wim Wenders é querer justificar o injustificável, não tem nada a ver, mesmo com as paisagens e a fotografia (ok a única coisa que se aproveita). Mas isso não chega para se fazer um bom filme.
Continuar a ler

O melhor filme dos irmãos Coen

José Baptista

Um grande filme, o melhor dos Coen. Grandes actores, grandes personagens, uma história bem contada, emocionante, com um excelente sentido de humor à mistura. Bardem, simplesmente fabuloso, merece o Óscar de actor secundário. Sem dúvida um dos melhores filmes de 2007.
Continuar a ler

gostei !!!!

Remigio

Filme muitíssimo bem feito. Foge ao convencional com um final imprevisto e uma interptretação fabulosa do espanhol Javier Bardem
Continuar a ler

Comentário

roberto mortari cardillo

O filme só ganhou por causa de política de Hollywood, pois não faz jus ao quanto o louvam.
Continuar a ler

No country for old man

da

Não axei o filme nada de especial! Não vejo onde estará o mérito paraganhar Óscares!
Continuar a ler

Uma boa desilusão

rui vieira

Se fosse forreta diria meus ricos 5 €. Se fosse uma pessoa muito ocupada diria, mas que hora mal gasta. Não sou uma coisa nem outra e fico sem saber o que dizer. Tenho vontade de dizer uma “excelente bosta” mas isso irá ferir as boas mentes que dizem maravilhas sobre este filme. Enfim, conseguem ver o que os meus olhos não vêm e conseguem compreender o que os meus cansados neurónios já não entendem. Parafraseando o título “Estes filmes não são para velhos”...
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!