Capitão Alatriste

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Aventura, Acção, Thriller 147 min 2006 M/12 07/06/2007 FRA, ESP, EUA

Título Original

Alatriste

Sinopse

Diego Alatriste é um soldado valente ao serviço de sua majestade, na Espanha imperial do século XVII. Durante a guerra contra a Flandres, o seu amigo e companheiro de armas, Balboa, é ferido numa emboscada dos holandeses. Balboa faz Alatriste prometer que cuidará do seu filho Iñigo e que não o deixará ser soldado. <br/>De regresso a Madrid, para cumprir a sua promessa, Alatriste encontra um império moribundo. A Espanha de Quevedo e Góngora, de Velázquez e Lope de Veja desmorona-se perante a impassividade do rei. A corte é dominada por intrigas e conspirações. E o próprio Alatriste ver-se-á no centro delas ao ser contratado para, juntamente com um mercenário, assassinar dois viajantes incógnitos que vão chegar a Madrid. <br/>Mas o destino de Alatriste ficará marcado quando decide salvar a vida das duas vítimas. E quando percebe a dimensão do seu acto e quem são as pessoas que salvou, Alatriste sabe que terá de enfrentar forças tão poderosas que não podem ser combatidas unicamente com a sua espada. Mas não estará só nesta aventura... <p/>PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

Capitão Alatriste

Costa Pereira

O meu comentário não é exclusivamente uma crítica ao filme mas antes uma crítica ao pouco destaque que o Público deu a este belo filme baseado num livro de um excelente (mas incómodo...) escritor.<BR/>Nem uma crítica dos habituais críticos, nem uma menção no suplemento epsilon, nada!<BR/>Em contrapartida por vezes é concedido um destaque exagerado a produtos menores. Pergunto-me qual a causa. O Arturo Perez-Reverte é incómodo e persona non grata? Tem a ver com os distribuidores? O filme não é norte-americano?<BR/>De qualquer modo é pena, pois condena-se a um certo silêncio um belo filme, com uma história bem contada, com aspectos históricos importantes e com uma magvnífica fotografia.
Continuar a ler

Muito Bom

Luís MP

Gostei bastante. Nada comercial, com uma óptima base histórica, focando uma altura da estória da humanidade que (com excepção dos 3 mosqueteiros) nunca é retratada. <BR/><BR/>Excelente o pormenor do filme de em várias cenas - quer na corte quer em batalha - se reproduzirem grandes quadros de Velasquez, Vermeer e outros.<BR/><BR/>Suponho que seja um sinal dos tempos que filmes como este estejam pouco promovidos e mal distribuídos enquantos filmes como "os Piratas das Caraíbas" ou o "Quarteto Fantástico" estejam por todo o lado...
Continuar a ler

Condensação sem consistência

RITA (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

ALATRISTE<BR/>de Agustín Díaz Yanes<BR/><BR/><BR/>Condensando os cinco livros de Arturo Pérez-Reverte sobre as aventuras do ‘Capitão’ Alatriste, um espadachim a soldo, na Espanha do Século XVII, “Alatriste”> é a produção mais cara do cinema espanhol, em redor da qual se juntou um elenco liderado pelo ‘estrangeiro’ (americano) Viggo Mortensen. <BR/><BR/>Da guerra na Flandres em 1622 até à de Rocroi em 1643, Alatriste é ainda envolvido em manipulações políticas e religiosas, ao ser encarregado de matar dois estrangeiros que chegam a Madrid. A cargo do filho de um companheiro de batalha, Íñigo (Unax Ugalde), o seu coração é testado pela adúltera actriz María de Castro (Ariadna Gil), enquanto a protecção do seu companheiro de armas Conde de Guadalmedina (Eduardo Noriega) será pesada com as exigências impostas pelo Conde Duque de Olivares (Javier Cámara), conselheiro do Rei Felipe IV. <BR/><BR/>Naquele que poderia servir para um bom retrato de Espanha, numa época sombria em que o império começava a desmoronar-se à conta de mercenários e intrigas palacianas, Agustín Díaz Yanes (“Sin Noticias de Dios”, 2001) opta por um drama pessoal centrado nas noções de honra e pátria. Mas nas lutas retratadas não existe heroísmo e a guerra assume o seu lado mais patético. O colorido romântico, veiculado por amores eternamente adiados, apenas acrescenta uma maior escuridão (que, por falta de um argumento verdadeiramente forte, nunca atinge o pretendido tom de tragédia). <BR/><BR/>Meio perdido entre o social e pessoal, Díaz Yanes não consegue que a transição entre cenas seja feita com fluidez. Em vez disso, sucessivos saltos temporais e geográficos, que pretendem abarcar demasiados acontecimentos, acabam por impedir que se forma na mente do espectador um todo coerente. O fio condutor é Alatriste, um homem corajoso, calculista, sentimental e pragmático ao qual Viggo Mortensen empresta o seu corpo e voz sussurrada, mas que está longe de ser a sua mais forte interpretação. Uma nota para dois actores celebrizados no país vizinho pela série televisiva “Siete Vidas”: Javier Cámara e Blanca Portillo, travestida no papel de Frei Emilio Bocanegra. <BR/><BR/>O visual Velazquiano, e a lembrar o ambiente das histórias de Dumas, é conseguido à conta de um grande trabalho de fotografia e iluminação por parte de Paco Femenia, de direcção de arte de Benjamín Fernández e de guarda-roupa de Francesca Sartori. Para 24 milhões de euros de financiamento, a ambição de Díaz Yanes não parece muita, mas o resultado final parece pouco. <BR/><BR/><BR/>5/10<BR/>
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!