O Tigre e a Neve

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Comédia 114 min 2005 M/12 30/03/2006 ITA

Título Original

La Tigre e la Neve

Sinopse

Último filme de Roberto Benigni, sobre o amor como o mais revolucionário dos sentimentos. 2003. A guerra no Iraque torna-se cada vez mais ameaçadora. Em Roma, Attilio (Roberto Benigni), poeta, está apaixonado por Vittoria (Nicoletta Braschi) e todas as noites sonha com o casamento de ambos. Mas Vittoria não mostra interesse por ele e perde a paciência perante os esforços de sedução deste poeta teimoso e irracionalmente apaixonado. Um dia, Attilio recebe uma chamada de um grande poeta iraquiano (Jean Reno), cuja biografia Vittoria está a escrever em Bagdad. Vittoria foi vítima de um dos primeiros bombardeamentos anglo-americanos na cidade e está moribunda no hospital. Animado pelo seu amor louco e a fim de salvar a sua amada, Attilio parte para o Iraque... <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Mais Benigni

jpt

Entre gargalhadas de diversão e espasmos de embaraço passa mais esta ode de Roberto Benigni à sua serena Nicoletta, mais uma aventura deste personagem, que como Charlot, Pamplinas, os vários Jerrys (de Jerry Lewis) e o primeiro Woody Allen é muito, muito, mais interessante que as histórias que habita. Assim, se uma vez mais a imaginação prodigiosa de Benigni se revela no anedótico, ela falha quando tenta gizar uma obra global que fuja a alegorias infantis. Mesmo assim, é impossível resistir aos múltiplos momentos do humor elementar da personagem Benigni, que, sinceramente, preferíamos imoral e grosseiro como o taxista de "Night on Earth" (será que alguma vez me ri tanto?) ou o terrível Monstro (ou, até, a sua persona real) do que estilizado neste enviado do amor assolapado e da bondade incompreendida. Gostos.
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Adorei!

I.M.R

Adorei o filme! Demonstra que a vontade e a motivação do ser humano podem ser imbatíveis. Achei a paixão entre eles fascinante e o modo como ele levava a vida também. Obviamente que é uma utopia, mas sonhar faz bem, de vez em quando, tal como ele sonhava! Lembrou-me muito a personagem de "A Vida é Bela", outro filme de que gostei muito. Para mim, 9/10!
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Genial

Anónimo

Não percebo como é que alguém pode classificar este filme apenas com uma estrela. Este filme é genial. E não é preciso ser crítico de cinema para perceber isso.
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Sem exclusão de nada...

José Ramos

Tal como Chaplin, com quem é amiúde comparado, Benigni é muito mais do que um humorista, e quem não entende isto não entende nada de Benigni. Mas o que está para além da comédia, neste filme, não é a política - como também não era, em "A Vida é Bela" - sem prescindir, no entanto, da farpa aos norte-americanos. Este filme trata do amor conjugal, do amor como doação, incondicional, de si mesmo. E, depois, da positividade desse amor, em qualquer circunstãncia: na realidade, da possibilidade da positividade de tudo - a própria beleza do céu de Bagdad rasgado pelos tiros de canhão, que tanto americanos como iraquianos como o italiano podem admirar desde que saibam ver. E do poder e da liberdade que brotam daí. É nisto que o filme é distintamente benigniano. Imperdível. Cinco estrelas.
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Humor entristecedor

MC

O filme prometia, a magia inicial deslumbra qualquer espectador, o cenário de sonho disneyficado, o humor poético... Porém, tudo se esfumou. Culminado num patetismo sem fundamento, numa cópia esborratada de "A Vida é Bela", um humor entristecedor.
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Quase duas horas de poesia

frases-e-filmes.blogspot.com

Benigni narra a sua história de forma enternecedora e engraçada. Um poeta (Attilio) segue incansavelmente a mulher dos seus sonhos, sem perder a esperança de a (re)encontrar na sua vida. Com Attilio sonhei, amei, rezei, sorri e chorei em quase duas horas de poesia - e eu nem sou fã de poesia. "Cada pessoa é um abismo. Ficamos com vertigens, só de olhar lá para dentro."
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Genial

Alvaro

O Charlie Chaplin italiano do século XXI está de volta, e em grande! Com algum paralelo em "A Vida é Bela", este mestre transporta-nos uma vez mais para o seu divertido mundo de amor no caos e caos no amor na sua forma mais subtil, embalando-nos com o seu delicioso acento toscano. A comédia tem mais impacto sobre um fundo dramático e esta dualidade foi explorada a fundo sem pretensões de diário de guerra nem de inclinações políticas, desta vez a guerra do Iraque. Benigni tenta transmitir-nos simbolicamente, recorrendo frequentemente a situaçoes de de fantasia humanamente possível, a força do optimismo persistente e do amor incondicional. Mas vai muito mais mais além. Fala-nos de poesia na vida, da beleza e da subtilidade das coisas, de paixão nos gestos e nas palavras, de olhar por cima das "quotidianidades" para ver mais longe e mais claro, de rezar o Pai Nosso católico ao Alá muçulmano, de estar atento e aberto a tudo e todos os que nos rodeiam. Somos brindados com estas mensagens através de momentos-chave, sem nenhuma forma de pleonasmo nem de pesantismo... muito melhor assim.<BR/><BR/>Como todas as formas de arte, é precisa predisposiçao para entrar dentro dela e deixar que ela entre dentro de nós. Chorei de tanto rir. Tom Waits, músico amigo e companheiro de longa data de Benigni mais uma vez em grande com uma banda sonora bem ao seu estilo, desta vez vencedora de um Grammy. Benigni quase obriga a ver o filme até ao fim das "letras do elenco" do final, esperando que passe de novo na frente do portão à procura do carro... Genial.
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A arma do amor

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

A poesia e a guerra. O amor e a morte. O riso e a lágrima. A fantasia e a realidade. A beleza e o horror. Depois de um morno “Pinocchio” (2002), Roberto Benigni volta a aproximar-se à magistralidade de “La Vita à Bella” (1997) com uma fábula desarmante e comovente, onde se confundem todas as emoções, e onde a pureza humana surge como remédio para uma sociedade moralmente contaminada. "La Tigre e la Neve” conta a história de Atillio di Giovanni (Benigni), um poeta e professor universitário, divorciado e pai de duas filhas. Todas as noites Attilio imagina - a la Fellini - o casamento com a mulher dos seus sonhos. No meio dos convidados estão Jorge Luis Borges e Marguerite Yourcenar, entre outros; ao piano: Tom Waits.<BR/><BR/>Numa conferência de imprensa dada por Fouad (Jean Reno), um poeta iraquiano amigo de Atillio que vive em Paris, Attilio vê Vittoria (Nicoletta Braschi), a mesma mulher do sonho, e também a mulher por quem Attilio está perdidamente apaixonado e que persegue por todo o lado na tentativa de a convencer do seu amor. Os seus esforços recebem a dissuasora resposta de que Vittoria cederá apenas quanto nevar sobre um tigre. Vittoria está a escrever a biografia de Fouad, e quando este decide regressar a Bagdad, Vittoria vai com ele. Attilio não demora muito a ir atrás de Vittoria, mas desta feita por motivos mais graves que o capricho.<BR/><BR/>Attilio parte numa viagem atribulada para salvar o seu amor. Mas Vittoria é aqui apenas o símbolo/veículo de um sentimento que reside, essencialmente, no fundo de cada um de nós, e que deverá justificar os maiores riscos: a capacidade de amar. Uma consciência que, no mundo actual, atolado em guerras e conflitos mesquinhos, parece faltar.<BR/><BR/>“La Tigre e la Neve” apresenta claramente uma estrutura clássica em três actos, e, apesar do fio condutor, fragmenta-se em "sketches", uns mais eficazes que outros, e talvez essa falta de homogeneidade seja a maior falha deste filme. De resto, a mestria de Benigni na comédia de equívocos (o ponto alto sendo o fabuloso “Il Mostro”, 1994), o lirismo dos diálogos e os subtis detalhes. Entre estes, saliento o momento em que Attilio é atingido pela bandeira da paz, num contraponto aos que justificam a guerra como meio de alcançar o seu oposto; e a invocação de Alá através de um Padre Nosso, porque afinal a fé vale por ela mesma, tal como o amor, e não pelo deus-objecto.<BR/><BR/>O filme é Benigni, em todas as cenas. Nicoletta Braschi, esposa e musa de Benigni e recorrente protagonista dos seus filmes, e, à semelhança de “Pinocchio”, também produtora, tem aqui a oportunidade rara de o confrontar. Numa participação mais do que especial, Waits, que conhece Benigni pelo menos desde 1986, quando contracenaram em “Down by Law” (1986), de Jim Jarmusch, canta “You can never hold back spring”, uma belíssima canção composta com Kathleen Brennan propositadamente para este filme. O resto da música é assinada por Nicola Piovane, que recebeu o Óscar por “La Vita è Bella”.<BR/><BR/>“La Tigre e la Neve” é um filme sobre palavras, e a importância de escolher as certas. De nunca nos esquecermos de dizer adeus a quem amamos (e, por sinal, não esquecer também de dizer que os amamos), porque de cada vez pode ser para sempre. Um filme belo sobre o amor, não aquele que é imutável mas aquele que é inelutável. Nota: 4/5.
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Benigni no seu melhor

Inês Gonçalves

A obra-prima "A Vida é Bela" nunca poderá ser igualada, mas em "O Tigre e a Neve", Benigni conseguiu novamente surpreender. Este filme faz-nos rir, faz-nos chorar, faz-nos ficar a pensar nele durante dias... Num cenário de guerra, em que as personagens correm risco de vida, a mensagem que transmite de esperança, de poder do amor e do sentido de humor dá-nos alento para continuarmos as nossas "batalhas" diárias por aquilo em que acreditamos. "O Tigre e a Neve" é um filme delicioso que surpreende até ao último minuto (aquele final dá que pensar). Não percam!
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Para rir e pensar

jd

Não sendo uma obra-prima é um filme que dá para ver, rir e pensar. Um bom filme de matiné.
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