Match Point

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Thriller, Drama 124 min 2005 M/12 19/01/2006 GB

Título Original

Sinopse

"Match Point" de Woody Allen não tem Woody Allen como protagonista nem tem Nova Iorque como cenário. Chris é um jovem professor de ténis que sonha pertencer à alta sociedade britânica. Sonho esse que começa a tomar forma quando um dos seus alunos, Tom, o apresenta à família, aos pais e à irmã, que ficam fascinados com o seu gosto pela ópera e pelas artes. Mas Chris pode cair em tentação com a bela namorada também plebeia de Tom, uma americana aspirante a actriz que transpira sensualidade. Entre as duas mulheres, Chris terá de recorrer a medidas extremas para não perder tudo o que construiu. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Match Point

Luís Miguel Oliveira

Ler mais

Match Point

Mário Jorge Torres

Ler mais

Match Point

Jorge Mourinha

Ler mais

Amor e morte

Vasco Câmara

Ler mais

Críticas dos leitores

Ai, os preconceitos...

frases-e-filmes.blogspot.com

É de lamentar que "Match Point" seja de Woody Allen. Se fosse de outro realizador, teria sido visto e apreciado por mais pessoas. Digo isto porque conheço quem não tenha ido vê-lo por achar que não gosta do realizador, e quem tenha ido quase obrigado e depois adorou! Por outro lado, se calhar quem é fã de Allen não apreciou "Match Point" por ser um pouco diferente dos seus anteriores trabalhos. Eu gosto do realizador, e este filme até agora foi o meu preferido! Não sei se terá sido o melhor, porque não os vi a todos nem sou crítica de cinema, mas gostei muito. "Não é curioso que tanta coisa dependa de a bola cair do lado de cá ou de lá da rede?"
Continuar a ler

Woody Allen com sotaque inglês

Carlos Luís Ramalhão

Woody Allen é um homem inteligente e sabe que convém desaparecer de cena como actor, de vez em quando, principalmente no seu caso. Reconheçamos que, em representação, Allen não é um exemplo de flexibilidade, limitando-se, muitas vezes, a ser ele próprio. Se, como realzador e argumentista os seus filmes acabam, em bastantes casos, sempre por ir ter à mesma encruzilhada de relações entre pessoas complicadas, este "Match Point" acaba por ser diferente. Desde logo porque não se passa em Manhattan. Mas também porque é mais misterioso e sombrio, em grande parte devido ao olhar de cofre de Rhys-Jones e à cada vez melhor Scarlett Johanson (que deve estar prestes a contradizer-se quando jurou a pés juntos nunca aparecer nua na tela; as propostas devem ser tantas que a jovenzinha vai acabar por ceder...). Um Woody Allen com "accent", que não lhe fica nada mal.
Continuar a ler

Woody Allen só como realizador e argumentista... nada de actor !

Rita Pestana

Graças a Deus que o Woody Allen não participou como actor neste filme. A sua figurinha já cansa! E iria estragar todo o filme, que tem, na minha opinião, um argumento fantástico!
Continuar a ler

Gostei muito

Patrícia Alves

Pela primeira vez consegui ver um filme do Woody Allen até ao fim e gostei muito. O filme está muito bem feito e quando julgamos que vai acontecer uma coisa, acontece outra totalmente surpreendente que faz com que o filme não tenha o desfecho que pensávamos que ia ter. Ao mesmo tempo que via o filme, estava a relembrar-me da história de "Crime e Castigo" de Dostoievsky. Como cheguei a comentar, o Chris leu muito "Crime e Castigo", mas acabou por ter mais sorte. Julgo que foi muito boa a inspiração do Woody Allen nesta bela obra de Dostoievsky.
Continuar a ler

Grande Woody Allen

Andreia

Uma bola de ténis que fica suspensa em cima da rede. Para que lado vai ela cair? É desta foram que começa o filme de Woody Allen, mais uma grande película do realizador. O filme desenrola-se à volta desta questão da sorte e tem como base o livro "Crime e Castigo", de Dostoievsky. Com uma realização estupenda, "Match Point" é uma reflexão sobre a vida, sobre a sorte e sobre o amor. Um grande filme, a não perder.
Continuar a ler

Bom filme mas nada de especial

Filipe Freitas (boasescolhas.blogspot.com)

Não percebo porque é que se elogiou tanto – crítica, público, pessoas que conheço, etc – este filme. Trata-se de um bom filme, mas não é nada de extraordinário nem é com certeza um dos melhores filmes do Woody Allen. A realização é competente, como sempre no caso deste realizador, mas o argumento deixa muito a desejar quando comparado com anteriores (até mesmo os mais recentes) filmes do Woody Allen. Ainda por cima, acho que a primeira meia-hora do filme promete o que depois não consegue cumprir, ou seja, passada a parte inicial, tudo se torna relativamente banal... e não tinha de ser assim.
Continuar a ler

Não gostei

Tiago

Não gostei. A parte do anel estava mais ou menos, mas tudo muito parado... Por isso é que o nosso cinema não anda para a frente: só aqui em Portugal é que pelo que parece gostaram deste filme. Mas OK.
Continuar a ler

Óscares 2006

Ana Pires

Comentário aos Óscares. Só vou comentar as categorias principais. Actor Secundário: Não ganhou o melhor. George Clooney tem capacidade de expressão dramática, mas o actor tem mais espaço do que a personagem. Contudo esta categoria não tinha grandes desempenhos. Mas, e sem ter visto a interpretação do William Hurt, preferia que tivessem ganho o Matt Dillon ou Jake Gyllenhaal. Actriz Secundária: Gostei do desempenho da Rachel Weisz, não vi a Amy Adams e a Frances Macdormand, a Catherine Keener tem um desempenho apenas regular e deveria ter ganho a Michelle Williams (a dor por que a sua personagem passa sente-se). Não ganhou a melhor. Montagem: Os meus parcos conhecimentos sobre o efeito da montagem num filme dizem-me que o prémio deveria ter sido entregue ao "Fiel Jardineiro" ou ao "Munique". Já passou muito tempo desde que vi o "Cinderella Man", já não me lembro do efeito da montagem no filme. Não ganhou o melhor.<BR/><BR/>Fotografia: Não vi o "Novo Mundo". Mas já tive oportunidade de ver excertos e o prémio deveria ter sido entregue ao "Novo Mundo" ou ao "Brokeback Mountain". Mais uma vez não ganhou o melhor. Banda Sonora: Eu também teria dado o prémio ao "Brokeback Mountain". Não sei se é a melhor banda sonora. Mas foi a que mais me tocou. Tem uma sonoridade nostálgica que eu adoro e entranha-se. E é comovente. Canção: Podia ter ganho qualquer uma, porque as três serviam perfeitamente os filmes a que pertenciam. Não se trata de apreciar música, mas sim de apreciar o efeito da música no filme.<BR/><BR/>Argumento Original: O argumento do "Colisão" é bom. Não vi o "The Squid and The Whale". O argumento do "Match Point" também é muito bom. Entre "Colisão" e "Match Point" não me consigo decidir. Suponho que ganhou um dos dois melhores. Argumento adaptado: Este prémio é para quem adapta melhor a história original para filme. Portanto, não é um prémio à história original (ao contrário do que sucede com o Argumento Original). Com esta lógica em mente o trabalho mais difícil estava na passagem de "Brokeback Mountain" literário para "Brokeback Mountain" cinematográfico. Ganhou o melhor trabalho de passagem de literatura para cinema.<BR/><BR/>Longa Metragem de Animação: Ganhou o pior dos filmes. "O Castelo Andante" é magnífico. Eu não gosto de cinema de animação e, contudo, o filme cativou-me por completo. É emocionante e comovente. "Wallace e Gromit" é frio, superficial, nada emotivo. "Corpse Bride" é mais uma prova do génio de Tim Burton. O prémio deveria ter ido para o "Castelo Andante". Filme estrangeiro: Só vi o "Feliz Natal" (medíocre). Não posso comentar esta categoria.<BR/><BR/>Documentário: Só vi a "Marcha dos Pinguins" (razoável). Não posso comentar esta categoria.<BR/><BR/>Atriz Principal: Gostei do desempenho da Reese Witherspoon. Mas gostei muito mais da Felicity Huffman. Não vi a Judi Dench e a Charlize Theron. Vi três desempenhos e o melhor dos três pertence à Felicity Huffman. Não ganhou a melhor.<BR/> <BR/>Actor Principal: Esta era a melhor categoria da noite. Não vi o Terrence Howard. Mas vi quatro desempenhos fantásticos de quatro actores fantásticos. Prefiro a interpretação do Heath Ledger, porque ele criou a personagem que me comoveu mais. Não vi o actor, vi a personagem. Li numa crítica na Internet o seguinte a próposito da sua personagem: "I conected with him as I have conected with characters in novels. I miss him". Aconteceu o mesmo comigo. No entanto, apesar de preferir o Heath Ledger, não posso dizer que a vitória do Philip Seymour Hoffman foi injusta. O desempenho dele é de facto de alto nível. <BR/><BR/>Realizador: Bom trabalho de todos os realizadores. Mas prefiro o Ang Lee pela subtileza, sensibilidade e contenção do seu trabalho. O Bennett Miller também me agradou pela sobriedade. Há algum histerismo nas realizações do Steven Spielberg e do Paul Haggis. Há frieza no trabalho do George Clooney e por isso "Boa Noite, e Boa Sorte" nunca aquece. E o cinema não é apenas estilo e estética, também é emoção. Ganhou o melhor.<BR/><BR/>Filme: Gostei do "Colisão". Mas gostei mais do "Capote". E gostei muito mais do "Brokeback Mountain". Há uma contradição no prémio: o argumento, a realização e as interpretações são a cabeça, a alma e o coração de um filme. O resto são os adornos. "Brokeback Mountain" ganhou o prémio de argumento (tal como "Colisão"), mas ganhou também o prémio de realização e teve mais nomeações nas categorias de interpretação (3) do que "Colisão" (1). "Brokeback Mountain" é um filme mais sensível, menos estereotipado, mais subtil, mais contido, mais elegante e até mais arrojado do que "Colisão". E sobretudo, é um filme que fica com o espectador. Porque não fica tudo explicado (como acontece em "Colisão", onde tudo tem um desfecho). "Brokeback Mountain" não termina. Fica na nossa cabeça, como uma admirável nostalgia. Deveria ter ganho "Brokeback Mountain".
Continuar a ler

Cine point

manu

Não sendo uma obra de arte, é um excelente filme. A diferença está no realizador. Os actores estão excelentes mas poderiam fazer um filme puxado ao sentimento, de acção,etc.. Mas fizeram este filme que nos faz soltar aquele sorriso subtil a meio do filme e pensar: ainda bem que vim.
Continuar a ler

Inconfundível toque de mestre

Nazaré

Declaradamente filosófico, este filme mostra-nos o papel da sorte na vida das pessoas. A sorte de uns e o azar de outros. E fá-lo com uma mestria que enche a sala de profunda admiração. Não há palavras. É sem dúvida um dos melhores filmes de Woody Allen, desde sempre, e para o meu gosto pessoal a mais grandiosa fita desde "Dogville" de Lars von Trier.
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!