O Castelo Andante

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Animação 119 min 2004 M/6 13/10/2005 JAP

Título Original

Sinopse

Depois do sucesso internacional de "A Princesa Mononoke" e "A Viagem de Chihiro", o mago da animação Hayao Miyazaki regressa com mais um filme cheio de magia. Sophie, uma típica adolescente de 18 anos, vê a sua vida virada do avesso quando se cruza acidentalmente com o misterioso mas belo feiticeiro Howl. Consequentemente é transformada numa mulher de 90 anos pela vaidosa e perversa Bruxa do Desperdício. Ao embarcar numa incrível odisseia para quebrar a maldição, Sophie encontra refúgio no castelo andante de Howl onde conhece Markl, o aprendiz de Howl, e um impetuoso demónio de fogo, Calcifer. O amor e o apoio de Sophie vão ter um enorme impacto em Howl, que, em tempo de guerra, vai arriscar a sua vida para ajudar a trazer paz ao reino. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Luís Miguel Oliveira

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Viagem fantástica

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Óscares 2006

Ana Pires

Comentário aos Óscares. Só vou comentar as categorias principais. Actor Secundário: Não ganhou o melhor. George Clooney tem capacidade de expressão dramática, mas o actor tem mais espaço do que a personagem. Contudo esta categoria não tinha grandes desempenhos. Mas, e sem ter visto a interpretação do William Hurt, preferia que tivessem ganho o Matt Dillon ou Jake Gyllenhaal. Actriz Secundária: Gostei do desempenho da Rachel Weisz, não vi a Amy Adams e a Frances Macdormand, a Catherine Keener tem um desempenho apenas regular e deveria ter ganho a Michelle Williams (a dor por que a sua personagem passa sente-se). Não ganhou a melhor. Montagem: Os meus parcos conhecimentos sobre o efeito da montagem num filme dizem-me que o prémio deveria ter sido entregue ao "Fiel Jardineiro" ou ao "Munique". Já passou muito tempo desde que vi o "Cinderella Man", já não me lembro do efeito da montagem no filme. Não ganhou o melhor.<BR/><BR/>Fotografia: Não vi o "Novo Mundo". Mas já tive oportunidade de ver excertos e o prémio deveria ter sido entregue ao "Novo Mundo" ou ao "Brokeback Mountain". Mais uma vez não ganhou o melhor. Banda Sonora: Eu também teria dado o prémio ao "Brokeback Mountain". Não sei se é a melhor banda sonora. Mas foi a que mais me tocou. Tem uma sonoridade nostálgica que eu adoro e entranha-se. E é comovente. Canção: Podia ter ganho qualquer uma, porque as três serviam perfeitamente os filmes a que pertenciam. Não se trata de apreciar música, mas sim de apreciar o efeito da música no filme.<BR/><BR/>Argumento Original: O argumento do "Colisão" é bom. Não vi o "The Squid and The Whale". O argumento do "Match Point" também é muito bom. Entre "Colisão" e "Match Point" não me consigo decidir. Suponho que ganhou um dos dois melhores. Argumento adaptado: Este prémio é para quem adapta melhor a história original para filme. Portanto, não é um prémio à história original (ao contrário do que sucede com o Argumento Original). Com esta lógica em mente o trabalho mais difícil estava na passagem de "Brokeback Mountain" literário para "Brokeback Mountain" cinematográfico. Ganhou o melhor trabalho de passagem de literatura para cinema.<BR/><BR/>Longa Metragem de Animação: Ganhou o pior dos filmes. "O Castelo Andante" é magnífico. Eu não gosto de cinema de animação e, contudo, o filme cativou-me por completo. É emocionante e comovente. "Wallace e Gromit" é frio, superficial, nada emotivo. "Corpse Bride" é mais uma prova do génio de Tim Burton. O prémio deveria ter ido para o "Castelo Andante". Filme estrangeiro: Só vi o "Feliz Natal" (medíocre). Não posso comentar esta categoria.<BR/><BR/>Documentário: Só vi a "Marcha dos Pinguins" (razoável). Não posso comentar esta categoria.<BR/><BR/>Atriz Principal: Gostei do desempenho da Reese Witherspoon. Mas gostei muito mais da Felicity Huffman. Não vi a Judi Dench e a Charlize Theron. Vi três desempenhos e o melhor dos três pertence à Felicity Huffman. Não ganhou a melhor.<BR/> <BR/>Actor Principal: Esta era a melhor categoria da noite. Não vi o Terrence Howard. Mas vi quatro desempenhos fantásticos de quatro actores fantásticos. Prefiro a interpretação do Heath Ledger, porque ele criou a personagem que me comoveu mais. Não vi o actor, vi a personagem. Li numa crítica na Internet o seguinte a próposito da sua personagem: "I conected with him as I have conected with characters in novels. I miss him". Aconteceu o mesmo comigo. No entanto, apesar de preferir o Heath Ledger, não posso dizer que a vitória do Philip Seymour Hoffman foi injusta. O desempenho dele é de facto de alto nível. <BR/><BR/>Realizador: Bom trabalho de todos os realizadores. Mas prefiro o Ang Lee pela subtileza, sensibilidade e contenção do seu trabalho. O Bennett Miller também me agradou pela sobriedade. Há algum histerismo nas realizações do Steven Spielberg e do Paul Haggis. Há frieza no trabalho do George Clooney e por isso "Boa Noite, e Boa Sorte" nunca aquece. E o cinema não é apenas estilo e estética, também é emoção. Ganhou o melhor.<BR/><BR/>Filme: Gostei do "Colisão". Mas gostei mais do "Capote". E gostei muito mais do "Brokeback Mountain". Há uma contradição no prémio: o argumento, a realização e as interpretações são a cabeça, a alma e o coração de um filme. O resto são os adornos. "Brokeback Mountain" ganhou o prémio de argumento (tal como "Colisão"), mas ganhou também o prémio de realização e teve mais nomeações nas categorias de interpretação (3) do que "Colisão" (1). "Brokeback Mountain" é um filme mais sensível, menos estereotipado, mais subtil, mais contido, mais elegante e até mais arrojado do que "Colisão". E sobretudo, é um filme que fica com o espectador. Porque não fica tudo explicado (como acontece em "Colisão", onde tudo tem um desfecho). "Brokeback Mountain" não termina. Fica na nossa cabeça, como uma admirável nostalgia. Deveria ter ganho "Brokeback Mountain".
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Excelente

João Salvado

Decididamente, uma obra-prima. A não perder.
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Obra-prima

Pedro

Sem dúvida o melhor filme do Myiazaki! Bastante acima do "Spirited Away" e na minha opinião marginalmente melhor que a "Princessa Mononoke". Levei amigos meus a ver o filme que não gostam de anime ou qualquer tipo de desenhos animados e simplesmente adoraram. Após o desapontamento que foi "Ghost in the Shell 2", acho que é simplesmente o melhor filme de animação dos últimos tempos. Uma crítica a alguns criticos do "Público": se não gostam do estilo não deviam comentar filmes nesse estilo. Nem toda a animação japonesa consiste de robôs gigantes, demónios e pessoas esquartejadas - e ainda bem!
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A magia está no ar!

Miyazaki fã

"O Castelo Andante" é mais uma obra-prima do mestre Miyazaki! Poucos são os realizadores que nos conseguem transportar para um mundo de sonhos e de imaginação tal como ele faz. Este é um filme que nos fala dos maiores sentimentos humanos: a amizade e o amor, sentimentos que se vão criando e aumentando entre as personagens que giram a volta da simplicidade e persistencia de Sofî. É uma película de grande beleza estética e com uma fabulosa banda sonora! Recomendo que vejam este filme, pois apesar de eu ser suspeito para falar dele, pois sou um grande fã do sr. Miyazaki, acho que é melhor que a maioria dos filmes made in Hollywood. Dou 5 estrelas.
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Excelente

Francisco Vieira

Tive de ir ver a versão dobrada por causa do "piqueno" mas achei o filme excelente. Foje ao formato habitual dos filmes de animação e a história faz-nos navegar na imaginação. Recomendável a miúdos e graúdos!
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Marco e Heidi num carrosel sem idades

kalash

Delicioso. Imaginário irrepreensível. O bom gosto dos pormenores. Um "não" redondo à formatação. Uma vénia, senhor Miyazaki.
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Adorei

Maria Santos

Adorei o filme. Tal como "A Viagem de Chihiro", este filme fomenta os nossos sonhos pelo imaginário! É de uma qualidade espectacular. Aconselho vivamente!
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Simplesmente Miyazaki

Darky

Li alguns comentários e de certa forma (como fã de Miyazaki) achei um pouco impiedosos quanto a algumas falhas apontadas ao guião e outros pontos que tais. Aprendam a fechar os olhos à realidade e sonhar um pouco mais fundo pois tudo começaa no sonho ;D. Este é um senhor da animação não só Nipónica, mas sim de todo o mundo, pois nem mesmo ao pai da animação mundial o consigo comparar - estou a falar do nosso querido Walt Disney. Miyazaqui tem outro toque, um toque que faz qualquer um acreditar que pode chegar mais longe, nem que seja apenas durante aquelas duas horas de filme. "Hauru no Ugoku Shiro", título original, "O castelo andante", titulo português, é mais uma obra-prima de Miyazaki e não a valoriso nem mais nem menos do que qualquer outro dos seus trabalhos, inteiramente cinco estrelas.<BR/><BR/>Todos aqueles que gostam de sonhar um pouco e mergulhar num mundo maravilhoso cheio de arte e sentimento vejam este filme e se gostarem não parem por aí, vejam todos os trabalhos deste mago da animação que é Miyazaki. Todos os trabalhos são aconselhados, mas os mais aliciantes são "Nausicaa of the Valley of the Wind", "My Neighbor Totoro", "Laputa: Castle in the Sky", "Kiki's Delivery Service", Princess Mononoke", "Spirited Away", "Wispers of the Heart", todos dirigidos e concebidos por Miyasaki. Entre outros em que ele participou aconselho um dos filmes que mais me tocou, "Grave of the Fireflies", que retrata um pouco da II Grande Guerra - e, subordinado ao tema, não poderia deixar de falar de um velhinho mas poderoso filme, "Barefoot Gen", que relata o quotidiano em Hiroshima a 6 de agosto 1945, data que pessoalmente nunca hei-de esquecer. (Atenção, este ultimo filme não é de Miyazaki mas sim de Nakazawa Keiji).
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O maravilhoso mundo da fantasia

Frederico Galhardo

Confesso que foi sem grandes expectativas que comprei o bilhete para o tão falado "Castelo Andante", mais uma obra de animação do mesmo autor "A Viagem de Chihiro". Deparei-me, desta forma, com uma história mágica, uma viagem inesquecível pelo mundo da fantasia e com um filme que no fundo mistura dois mundos, o real e o imaginário, na medida em que nos demonstra o relacionamento afectivo que se estabelece entre as pessoas, a protecção perante aqueles de quem gostamos, o amor entre dois seres pertencentes a mundos opostos e a guerra formada por aqueles que apenas têm em vista os seus interesses pessoais. Apaixonante, fantástico e maravilhoso, é assim que caracterizo este filme, que certamente se vai destacar entre os candidatos na corrida ao Óscar de melhor filme de animação de 2005.
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Desiludida mas pouco

B.

Concordo inteiramente com a apreciação do crítico Jorge Mourinha. O mais recente projecto de Miyasaki é bom pelos pormenores das personagens e dos cenários, pela música, pelas cores, pelo imaginário.. pelo notório empenho em criar animação de qualidade. Ou seja, por aquilo a que de facto Miyasaki nos habituou desde os tempos de Heidi. Peca, a meu ver, mais por aquilo a que Jorge Mourinha chamou de "resolução rápida". Chegamos ao final com a sensação de que ficaram pontas soltas e fazemos perguntas como as crianças. De repente, um fim que parece ter sido feito em cima do joelho, depois de tantas peripécias. Desiludida, sim... mas muito pouco.
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