Neste género de filmes, habitualmente ficamos sem perceber alguma coisa. No final deste, além de não ter percebido nada, o sentimento prevalecente era aborrecimento. O defeito é certamente meu, pois se é/foi um filme tão aclamado...

Sem dúvida que é uma desilusão total, o tema poderia ter dado algo interessante, mas não, e o mal começa logo após meros minutos... Pois é, os diálogos são mesmo muito fracos. Falta de sensibilidade? Falta de tempo para a sua construção? Não sei, mas um dos pontos negativos a apontar é a falta de consistência dos diálogos. Digamos que o filme começa mal e acaba da mesma forma, portanto não o aconselho, mesmo para os eternos fãs da actriz. Possivelmente foi um dos piores filmes em que participou.

Poderia ser um filme arrebatador! Poderia ser um filme que nos deixasse uma imagem positiva da actriz, uma imagem toldada por uma volúpia serena. Fiquei sem imagem arrebatadora, desfocado, frio, distante... A Nicole Kidman não merecia. Nem nós.

Depois de saturado o mercado de filmes sem alma sobre "almas do outro mundo", eis que nos chega um filme com alma, transcendental, que consegue separar o amor como sentimento puro do puro sentimento carnal (adjacente ao primeiro). Notáveis as interpretações de Nicole Kidman e de Cameron Bright, o miúdo de 10 anos, notáveis a fotografia e a banda sonora, notável o clima de tensão e de percepção, duelo entre a verdade e a mentira, à volta da identidade "misteriosa". Sem terror, sem disparates cinematográficos, a abordagem inteligente da morte derrotada pela vida, pelo amor.

Que filme tão mau! Completamente vazio! Ah, e bom para quem sofre de insónia...

Previsível. Déjá Vu. Argumento óbvio. Aborecimento garantido. Quis sair da sala aos 30 minutos de filme. Mas, por respeito à companhia, resolvi ficar. Devo ter sido o único a ter esse impulso, pois ninguém saiu do cinema antes do fim do filme...Terei sido?

Fui ver o filme sem realmente grandes expectativas.<BR/>O ambiente está mediano, os actores parecem estar a fazer um grande frete, quem viu "Os Outros" pergunta de facto onde está aquela Nicole Kidman...<BR/>O argumento enfadonho, o final sem grande mistério, enfim... Mas o culminar foi ver o tipo que segura a Perche, descair o microfone várias vezes durante o filme, sobretudo nas cenas filmadas no interior... <BR/>Sinceramente acho que não vale a pena ver este filme.<BR/>

Tanto dinheiro gasto...<BR/>Actores tão bons...<BR/>Tanto trabalho para criar um ambiente e uma envolvência credivelmente pesada que nos faz esquecer de que estamos a ver um filme...<BR/>... e de repente... lá está ele outra vez:<BR/> O RAIO DO MICROFONE DO SONOPLASTA APARECEU OUTRA VEZ!!!<BR/>Uma vez já é imperdoável, duas: impensável, mas 5 ou 6 ou 7...!!!<BR/>Cada vez que ele aparece serve para nos lembrar de que o filme não é realidade e corta o clima, ouvindo-se risos e comentários.<BR/><BR/>Assisti a este filme na sala do Londres mas não noto que a tela seja mais comprida na altura do que as outras salas do país.<BR/><BR/>Não entendo!

Kidman representa um excelente papel! A sua caracterização logra pela frieza quase minimalista de uma mulher cinzenta, infeliz e pouco assertiva na sua relação com Joseph. O ambiente do filme move-se em memórias vagas, a única imagem que temos do marido é no início do filme, e tudo o que lhe segue ainda que seja à volta deste é sempre explorado por expressões. Conseguimos aceder às memórias pela exploração de grandes planos, e Kidman não fica de todo atrás. Só tenho pena que o seu excelente trabalho não lhe tenha valido uma nomeação para os óscares!

Alguém me explica como é possível durante um filme ver-se os microfones e as luzes de cenário? Podiam mostrar também as placas com os diálogos... Tirando isso, acho que o filme deixa muito a desejar, embora a ideia seja interessante.