A Queda - Hitler e o Fim do Terceiro Reich

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Guerra, Drama 150 min 2004 M/16 21/04/2005 ALE

Título Original

Sinopse

Baseado nas memórias da secretária de Hitler, Traudl Junge, e na pesquisa do historiador Joachim Fest, o filme recupera os últimos 12 dias do ditador alemão, aqui protagonizado por Bruno Ganz. A 20 de Abril de 1945, Hitler refugia-se num bunker situado sob a Chancelaria, em Berlim. Na superfície, os constantes bombardeamentos da artilharia russa anunciam a chegada do inimigo. A capital alemã encontra-se reduzida a escombros e os combates de rua começam. Apesar do esforço dos poucos soldados, ajudados pelas milícias populares e por crianças da Juventude Hitleriana, a derrota é inevitável. No interior do bunker, Hitler faz os seus últimos preparativos. Com ele encontram-se, entre outros, Eva Braun, a sua companheira, Josef Goebbels, Ministro da Propaganda, e a mulher deste, Magda.<p/> PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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A Queda

Vasco Câmara

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As faces de Hitler

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Visão diferente

Carlos Ferreira Augusto

A história (e os filmes), são contados pelos vencedores. Esta produção alemã/italiana, tem a vantagem rara de mostrar o evento por outro ângulo. É tão rara, que não consigo encontrar o filme para ver (perdi o começo).

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Der Untergang

charles

Ótimo filme, realmente separou a ficção dos fatos dos últimos dias de Adolf Hitler.
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Interessante filme académico

Hannibal

Muito bem feito, mas excessivamente preso aos cânones académicos. Podia ser um filme feito de encomenda para o Canal da História. Assombroso sobretudo o desempenho de Bruno Ganz. Ele é a encarnação mais perfeita que se viu de Hitler nos seus últimos dias.
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Der Untergang

Raposo

Excelente filme que mostra o lado homem deste gênio da política mundial
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O bom da fita

Sónia Oliveira

Muito bom. Muito real. Muito sentido. Muito simples. Tudo o que posso dizer é que o filme não esta aquém das minhas expectativas. Um protagonista intenso e um intérprete à altura. Chocante com o brilharete dos tiques, dos berros, das ordens e da total demência e insanidade perante o caos que se vivia na época. Aliás caos esse criado pelo próprio... Arrepiante por pensarmos que foi assim, mesmo.
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Um retrato fidedigno da decadência de um Estado totalitário

Ivo Miguel Barroso

Evidentemente decadente, o filme é realista, embora com pitadas de humor. É muito preciso – descreve os últimos 12 dias de Hitler retratando-os muito bem. É impressionante verificar, na prática, a concretização do Estado totalitário e da obediência cega de quase todos, em nome do juramento ao Führer e a uma nova Alemanha, revelando a total subordinação e instrumentalização do indivíduo ao Estado. O totalitarismo só entende o homem ao serviços dos superiores interesses da colectividade, protagonizados pelo Estado, segundo a interpretação revelada pela força do detentor supremo do poder político, assistindo-se, em consequência, à completa funcionalização ou à instrumentalização total do homem , que é alvo de uma despersonalização.<BR/><BR/>Hitler, quase já sem poder, na verdade, continuava a ter um imenso poder de domínio. Por outro lado, é demonstrada a irracionalidade de Hitler a toda a prova, como na altura em que diz que conquistou a Europa "sozinho, sozinho". O filme, no entanto, perde um pouco do seu fulgor mais para o final, tornando-se um pouco penoso ver essa parte, por ser excessivamente decadente.<BR/><BR/>Bem a início, a cena do miúdo alemão, no final, não está tão bem conseguida, a meu ver. Não concordo que o filme seja neutro; embora rigoroso, o filme é evidentemente muito crítico em relação ao nacional-socialismo. Na verdade, revela um criticismo, de certo modo óbvio, fazendo lembrar os poemas de Bertolt Brecht: "Dificuldade da governação<BR/>1. Os ministros proclamam incessantemente ao povo / Quão difícil é governar. Sem os ministros / o Trigo crescia pra dentro da terra em vez de pra cima. / Nem uma pedrinha de carvão sairia da mina / Se o Führer não fosse tão sábio. Sem o Ministro da propaganda / Nenhuma mulher se deixaria engravidar. Sem o Ministro da Guerra / Nunca viria uma guerra. Mais: seria muito duvidoso que, / Sem o beneplácito do Führer, o Sol nascesse / De manhã, e se nascesse, então / Seria no sítio errado."<BR/>"3. Se a governação fosse fácil / Não eram precisos espíritos luminosos como o Führer". "4. Ou acaso será / Que a governança seja tão difícil / Por se ter de aprender a explorar e a vigarizar?" (tradução de Paulo Quintela in Obras Completas, Fundação Calouste Gulbenkian, IV, Lisboa, 1999, pg. 457).<BR/><BR/>"O Governo como artista<BR/>1. Na construção de palácios e estádios / Gasta-se muito dinheiro. O governo assemelha-se muito a um jovem artista / Que não receia a fome se se trata / De tornar célebre o seu nome. É verdade / Que a fome, que o governo não receia. / É a fome dos outros, quer dizer / A do povo (tradução de Paulo Quintela in Obras Completas, FCG, IV, Lisboa, 1999, pg. 467).<BR/>"(...) 5. Em face da poderosa força do regime / Dos seus acampamentos e caves de tortura / Dos seus polícias bem nutridos / Dos seus juízes intimidados ou subornados / Dos seus ficheiros com as listas de suspeitos / Que enchem edifícios inteiros até ao telhado / Deveria supor-se que ele não teria que recear / A palavra franca dum homem simples." (tradução de Paulo Quintela in Obras Completas, FCG, IV, Lisboa, 1999, pg. 462).<BR/><BR/>"Necessidade da propaganda<BR/>(...) 2. Quando o regime num só dia / Mandou abater mil pessoas, sem / Instrução nem sentença judicial, / O Ministro da Propaganda louvou a infinita paciência do Führer / Por ter esperado tanto com a matança / E ter cumulado os patifes de bens e postos de honra / Num discurso tão magistral que nesse dia / Não só os parentes das vítimas / Mas até os próprios carrascos choraram.” (tradução de Paulo Quintela in Obras Completas, FCG, IV, Lisboa, 1999, pg. 458).<BR/><BR/>Em relação aos actores, é de salientar Bruno Ganz, o actor que faz de Hitler, de facto, um papelão. Gostei da actriz que representa Traudle Junge, e do actor que faz de Speeer. Concordo com o crítico do "Público", Luís Miguel Oliveira, que refere o papel do actor que faz de Goebbels está bastante aquém (para quem não soubesse, não se percebia de que personagem se tratava. Por o Estado totalitário, com as características em que surgiu na Alemanha, ser teoricamente um pouco distante da nossa sociedade, é importante uma revisitação a estes últimos dias de Hitler.
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Muito bom

Lélia Madeira

É bom! É muito bom! "A Queda", além de retratar um Hitler com defeitos e qualidades, como um comum mortal, retrata também os que viam nele um deus. E foi isso o que mais impressionou (e revoltou)! O que mais impressionou não foi a tirania de Hitler, foi a cegueira dos seus seguidores. Incrível até onde eles eram capazes de ir (neste caso, não ir) por Ele (Deus Hitler)...
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Sem rumo

Frederico

Julgo que "A Queda" pode ser traduzido por uma película isenta de interesse. Pois, se numa primeira fase a motivação reside em assistir aos últimos dias de Hitler e tentar entrar um pouco na sua estrutura psicológica, eis que somos várias vezes confrontados com imagens tantas vezes repetidas em outros filmes e documentários. A imagem com que ficamos de Hitler é exactamente a mesma que possuíamos antes de entrar para a sala de cinema: uma pessoa que perdeu o contacto com a realidade.
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Excelente

Maria Silva

Um filme que retrata os últimos dias de Hitler tão perto que até dói. Foca a loucura dele, a forma desesperada e irrealista com a qual se agarra ao seu idealismo assassíno. É um filme excelente, a fuga da realidade da Eva Braun, os ataques de fúria de Hitler, o tremer da mão dele, a postura inquebrável e incompreensível dos ministros dele, a ingenuidade da secretária,... cada uma das cenas intensa e marcante. Gosto do facto de ser um filme que mostra a parte humana de Hitler, não obscurar os males que fez. Morreram seis milhões de judeus, em total 50 milhões de pessoas. Hitler arrastou multidões atrás dele para matar e chegar ao poder, e arrastou-as para a perdição, o fim demonstra tão bem que não tinha coração para o povo, para ninguém.<BR/><BR/>O ódio enlouqueceu-o, nunca se arrependeu do que fez e as pessoas só existiam para ele enquanto estavam do seu lado, mas nunca com valor. Bem, muitas deviam ser tão loucas como ele para defender o que fazia. Uma vida para eles pouco valia. Não crescemos na Alemanha, não passámos por este nacionalismo mortífero, mas o filme abre-nos mais uma porta para a história, afinal não foi assim tão longe de nós que tudo aconteceu.
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Excelente

VMDC

É incrivel a classificação que este filme tem. Um filme que retrata com um realismo quase que atordoante os últimos instantes do III Reich recebe duas estrelas e "O Despertar da Mente", que conseguiu a proeza de pôr-me a dormir, recebe quatro! Mas este é de facto um excelente filme, bastante intenso, que peca apenas pelas quase três horas.
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