Lá Fora

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Drama min 2004 M/12 01/04/2004 POR

Título Original

Lá Fora

Sinopse

Laura é jornalista na televisão. José Maria corretor na bolsa. Há algum tempo que ele a vigia à distância, sem que ela o saiba, no condomínio fechado em que ambos vivem. Um dia, um programa de televisão faz com que se encontrem. E percebe-se de imediato a atracção que cada um sente pelo outro. Será apenas um jogo de sedução ou será que o amor ainda é possível? PÚBLICO

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Críticas dos leitores

Sem comentário

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Fora do comum

Patrícia

O cinema é uma arte e tal como por exemplo na pintura ou na música há vários estilos, até porque há diversas mensagens a ser transmitidas. Uns são mais aceites pelo grande público, outros só agradam a uma minoria, de facto. Mas ainda bem que assim é! Tem de haver espaço para tudo. Já imaginaram se só houvesse do mesmo e mais do mesmo? Ainda bem que o cinema não se faz só a pensar em lucros e que vai havendo espaço para filmes como este. Não é certamente um filme bonitinho, cor de rosa, e convém que seja visto com a cabeça fresca, e não cansada ao fim de um dia de trabalho. Em "Lá Fora" a acção não decorre de uma forma linear. Não explica tudo, vai-nos dando pequenas chaves para desvendarmos aquilo que as personagens sentem, naquele momento das suas vidas em que se sentem sufocar, incompreendidas por quem as rodeia mas confusas em relação ao que sentem realmente. <br/>Rogério Samora exprime na perfeição esse sentimento, com o humor triste e alucinado de quem está cansado de viver, para quem tudo é indiferente. Diálogos vazios de sentido? pelo contrário, há uns tão ricos que é difícil apreendê-los no momento em que se vê o filme. Fora da sala de cinema, com tempo para digeri-los, pude apreciar melhor o filme. A banda sonora está excelente! E Lisboa? Ah, Lisboa... O filme peca talvez por ter demasiadas metáforas e ser demasiado teatral. Não sendo um filme que tenha adorado, gostei. Simplesmente...
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Que filme mau

Francisco

Este filme é mais um file desgraçadamente mau e mais uma vergonha do cinema português. Realmente, o que parece é um filme subsidiado. Acho que o puúblico devia ser avisado e os criticos credenciados deviam ser honestos porque só com grandes malabarismos linguisticos e intelectualoides se pode comentar um filme que é uma exploração.
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Um desconchavo

Sérgio Coelho

Confesso que tenho dificuldade em descortinar sequer os contornos do que o realizador de "Lá fora" tinha em mente quando o idealizou, filmou e montou. Apesar dos esforços titânicos de Alexandra Lencastre (mais), Rogério Samora (não tanto) e da pincelada de Ana Zanatti, sempre profissional, o filme não consegue construir personagens credíveis, está cheio de pontas inacabadas, diálogos gratuitos e improváveis, traços de carácter completamente inconsequentes e é difícil descortinar-lhe uma linha condutora. Não recomendo este filme a não ser a quem não tenha absolutamente mais nada para fazer. Foram os cinco euros mais mal gastos de que tenho memória.
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Perplexidades

Pedro Silva

Estou desde sexta-feira a tentar perceber o porquê deste filme... e estou prestes a desistir. A primeira perplexidade nasce com o início do filme, na consternação que de imediato me abateu ao ver o boneco pateta e histriónico composto por Alexandra Lencastre: aquele sorriso caricatural, o cabelo obscenamente loiro (Rita quê? Gilda o quê?), os tiquezinhos e gritinhos adivinhados em cada gesto. Prossegue o espanto com os primeiros diálogos: pobres, complacentes, pejados de referências e auto-referências, muito óbvias, muito escancaradas num despudor intelectualizante que assusta e afasta. Depois o "voyeurismo" óbvio e inusitado, a entrada de personagens desgarradas em situações inócuas. <BR/>Daria o filme por perdido não fora a mestria da câmara, a elevação do olhar (ainda que demonstrativo) e um Rogério Samora que consegue, ainda assim, escapar ao cabotinismo das falas que lhe foram reservadas. Como é que de Fernando Lopes nasceu esta sucessão de equívocos?
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Somos sempre tão poucos…

Maria João

Fiz o seguinte contacto com o senhor Fernando Lopes: eu dava-lhe duas horas da minha vida e ele contava-me uma história bem contada. Devo dizer antes o contrário: foi ele que me propôs contar uma história e em troca dei-lhe duas horas da minha vida, duas horas inteirinhas! Arrependi-me! Mas a culpa foi toda minha que não li as letras miudinhas do contracto, aquelas de que falam os críticos mais ilustrados, críticos que, aliás, se esforçam por demonstrar que conhecem e identificam todas as referências cinematográficas com que justificam as suas opiniões. E por falar em críticos: empanturrar diálogos com essas referências até ao vómito é fazer fraca figura! Um argumento é para ser visto, não para ser lido!<BR/>Quando cheguei a casa, vinha furiosa e com vontade de classificar o filme com um zero, mas depois acalmei e cheguei à conclusão que a mais justa seria a classificação máxima, não pelo filme mas pela interpretação do Miguel Guilherme! Foi o Pimentinha que me contou a história toda, e tanto em pouco mais de cinco minutos! Mas os Lopes são de ideias fixas e o Pimentinha estava condenado a fazer parte de um "subplot", quando na realidade é a única personagem digna desse nome em todo o filme. Deixa lá Miguel, fica para a próxima…<BR/>E pronto, tinha isto atravessado, mas já passou. Mas é por estas e por outras que somos sempre tão poucos a ver filmes portugueses.
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Perplexidades

Pedro Silva

Estou desde sexta-feira a tentar perceber o porquê deste filme... e estou prestes a desistir. A primeira perplexidade nasce com o início do filme, na consternação que de imediato me abateu ao ver o boneco pateta e histriónico composto por Alexandra Lencastre: aquele sorriso caricatural, o cabelo obscenamente loiro (Rita quê? Gilda o quê?), os tiquezinhos e gritinhos adivinhados em cada gesto. Prossegue o espanto com os primeiros diálogos: pobres, complacentes, pejados de referências e auto-referências, muito óbvias, muito escancaradas num despudor intelectualizante que assusta e afasta. Depois o "voyeurismo" óbvio e inusitado, a entrada de personagens desgarradas em situações inócuas. <BR/>Daria o filme por perdido não fora a mestria da câmara, a elevação do olhar (ainda que demonstrativo) e um Rogério Samora que consegue, ainda assim, escapar ao cabotinismo das falas que lhe foram reservadas. Como é que de Fernando Lopes nasceu esta sucessão de equívocos?
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Acto falhado!

F. J. Forte

Bom, que dizer deste filme? Começo por tecer alguns considerandos prévios que me parecem importantes: Fernando Lopes é sem dúvida um dos nossos cineastas de referência, e entre as suas obras há várias, nomeadamente "Uma Abelha na Chuva" e "Berlarmino", só para citar os mais antigos, que mereciam uma "re"visita amiúdes vezes e uma reexibição comercial. O ano passado brindou-nos com outro filme maior, "O Delfim", cuja atmosfera salta para fora do ecran, o sufoco da realidade social e humana de uma geração portuguesa, com brilhantes interpretações de Alexandra Lencastre, Samora, entre muitos outros, um belo argumento baseado numa obra não menos relevante e uma fotografia inesquecível. <br/>Daí que a mim me pareça que "Lá Fora" acaba por ser uma desilusão. É não só um filme falhado, como li na apreciação do crítico do PÚBLICO, mas um acto falhado também. Pauta-se por actores, quer secundários, quer principais, que se esforçam e estão (aqui sim as secundárias), no seu melhor. No entanto, o fio da meada perde-se inúmeras vezes ao longo do filme, e deparei-me com a sensação de que em certas cenas em que há diálogo a mais não deveria haver, e noutras o diálogo faz falta. No todo, o material parece desconexo e disperso. <br/>Gostei, no entanto, das referências cinematográficas que o crítico cita, gostei do rosto de Alexandra Lencastre, do bafio da interpretação do Samora e do rosto em grande plano de Ana Zanatti, tão eloquente em tão pouco tempo. Ficam-nos assim alguns instantes e momentos quase fotográficos brilhantes, mas que não conseguem dar ao todo o ritmo, a conexão e o sentido que julgo, como espectador e cinéfilo, necessário. De referir o argumento, com momentos igualmente bons, mas cujo texto noutros momentos me parece roçar o cabotino no seu pior.
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