Revolução (sem) Sangue

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Drama, Histórico 103 min 2024 M/12 11/04/2024 POR

Título Original

Até ao dia da Revolução dos Cravos, o histórico 25 de Abril de 1974, os portugueses foram forçados a seguir as regras da ditadura. Mas nesse dia, o regime ditatorial do Estado Novo vigente desde 1933, foi deposto e a história do país entrou num novo capítulo. 
 
O golpe foi preparado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) composto, na sua maioria, por capitães que tinham participado na Guerra Colonial, com o apoio de oficiais milicianos e uma enorme adesão da população, que se recusou a ficar em casa. 
 
Como a resistência do regime foi quase nula, a violência foi pouco significativa. Mas, apesar de pouco se falar nisso, a liberdade custou a vida a cinco pessoas — entre as quais um soldado, um estudante universitário e um funcionário administrativo — surpreendidas pelas balas da DGS (a polícia política criada, em 1969, para substituir a PIDE), durante o cerco ao seu quartel-general.
 
Com realização de Rui Pedro Sousa, que co-escreve o argumento com Amp Rodriguez, o enredo deste filme tem por base factos reais e segue os passos das vítimas entre os dias 24 e 26 de Abril de 1974, com o arranque da Revolução até à data dos seus funerais. 
 
“Na escola, tinham-me ensinado que na Revolução não tinha sido disparado nenhum tiro, até que em Novembro de 2021 li o livro ‘Esquecidos em Abril, os Mortos da Revolução (sem) Sangue’, do jornalista Fábio Monteiro, que relata a história dos que morreram”, “Fala-se muito de ter sido uma revolução sem sangue, mas nunca se falou destas pessoas, ninguém se deu ao trabalho de, pelo menos, como se lembra anualmente o 25 de Abril, se falar destes indivíduos”, prossegue. “A questão que coloco muitas vezes é que continua a ser uma revolução sem sangue porque foram apenas mortas cinco pessoas, mas quantos mortos precisávamos de ter para a revolução começar a ser considerada sangrenta?” diz, ao PÚBLICO, o realizador. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Revolução (Sem) Sangue: o sangue oculto

Jorge Mourinha

Um filme sincero, sem medo das suas ambições, surpreendendo tanto pela positiva como pela negativa.

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Sessões

Críticas dos leitores

Excelente!

João Paulo

Não é nenhuma obra-prima mas, ainda assim, prima pela competência, profissionalismo e arte dos seus autores, técnicos e, sobretudo, intérpretes. Pela capacidade notória que tem de recuperar a memória daqueles que perderam a vida no dia 25/04/74 e, sobretudo, de nos envolver emocionalmente com eles, ao ponto de facilmente chorarmos as suas mortes, como se nossos familiares fossem, esta obra merece toda a atenção.

Sugiro a visualização do mesmo, pelo menos uma vez e, acima de tudo, exorto os mais jovens a vê-lo com muita atenção, para perceberem o que foi conquistado e aquilo que não devem perder, ofuscados que andam com (a)ventura(s) salazarentas.

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Melhor talvez seja impossível: 4*

Martim Carneiro

Belíssima abordagem dramática dos dias do final do Estado Novo e a aurora de 25 de Abril de 74, com uma realização notável e um conjunto muito promissor de jovens atores, com uma imersão cénica esplendorosa no tempo da realidade que retrata. Muito Bom!!!

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Bonita homenagem

Maria Luísa Jacinto

Gostei muito da forma como foi contada a história, dos diálogos, da música. E sobretudo da homenagem feita aos que morreram nesse dia. Fiquei até ao fim da ficha técnica. Devia de haver mais filmes portugueses com esta garra.

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Agradecimento

Laura Reis

Agradeço a todas estas pessoas que tiveram a coragem de pegar na verdade e mostrá-la com carinho e sensibilidade. Eu sendo um familiar de uma destas vitimas, vivi o filme e amei a forma como foi escrito e o encaixe de todas as personagens. Um filme emotivo, dramático mas muito real.

Mais uma vez, um muito obrigado.

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Revolução sem sangue

José Costa

Obrigatório ser visto.

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Fantástica Experiência

João Almeida

Faz muito tempo que não me emocionava desta forma no Cinema. Muito bom trabalho. Excelente sonoplastia, o que é raro no Cinema Português.

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