Priscilla

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Drama, Biografia 113 min 2023 M/14 07/03/2024 ITA, EUA

Título Original

Sinopse

Com realização de Sofia Coppola (Óscar de melhor argumento original com Lost in Translation - O Amor É Um Lugar Estranho), este é um drama biográfico sobre a tempestuosa relação de Elvis Presley (1935-1977) e Priscilla Beaulieu (n.1945, Nova Iorque), desde o momento em que se conheceram até à morte dele.

O argumento tem por base o livro Elvis e Eu, escrito, em 1985, por Priscilla e Sandra Harmon – e que deu já origem à minissérie homónima realizada, em 1988, por Larry Peerce, com Dale Midkiff e Susan Walters nos papéis principais.

Tal como a minissérie e o livro, o filme segue o ponto de vista de Priscilla após conhecer o cantor na Alemanha Ocidental, ela com apenas 14 anos, ele com mais dez e já uma superestrela da música. Acompanhamos as dificuldades vividas durante todos os anos de relacionamento, com Elvis a revelar uma faceta mais sombria e instável, até a separação final em 1972 (o divórcio oficial ocorreu um ano depois), cinco anos antes de Elvis morrer, com apenas 42 anos.

Apesar de todas as adversidades, Priscilla Presley afirma que os dois nunca perderam o laço que se criou em 1959, quando se viram pela primeira vez. PÚBLICO

Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

A Sofia Copolla é sobrevalorizada enquanto realizadora. Admito que esta afirmação expressa de modo tão taxativo possa constituir-se como uma autêntica blasfémia para alguns cinéfilos, mas na realidade, após uma estreia retumbante com dois grandes filmes, "Virgens Suicidas" (1999) e "Lost In Translation" (2003), ela foi-se eclipsando (e nem os ténis All Star que ela, posteriormente, colocou nos pés da "Marie Antoniette" alteram esta percepção).

A sua nova obra, "Priscilla" (um drama biográfico contido, dotado de uma narrativa clássica, sobre a vida solitária da tímida e ingénua Priscilla Presley durante o período em que manteve um relacionamento amoroso com o "Rei do Rock" - 1959 a 1973), apenas parece reforçar esta premissa.

De facto, a exposição da interacção intima e doméstica deste casal (que nos coloca perante uma estrela narcisista, manipuladora, machista, abusadora, depressiva e adita em drogas) soa algo vazia e sem laivos de criatividade. Para além disso, é excessivamente maniqueísta, dado que apenas temos acesso à perspectiva da protagonista (encarnada por Cailee Spaeny, que arrecadou o prémio de Melhor Actriz no Festival de Veneza), tendo por base a adaptação do livro de memórias da própria "Elvis and Me".

Apesar de tudo isto, um filme da Copolla nunca é mau, pois ela filma com enorme sensibilidade, dando uma especial atenção aos pequenos pormenores dos (sempre) excelentes décors e guarda-roupa. E, claro, a banda sonora (que não inclui qualquer música do Elvis Presley, uma vez que a família não o permitiu) nunca desilude.

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