Pecado Capital

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Drama, Thriller 107 min 2006 M/16 09/02/2006 EUA

Título Original

Sinopse

Quando perde o comboio que apanha todos os dias para ir para o trabalho, o publicitário Charles Schine (Clive Owen) repara em Lucinda Harris (Jennifer Aniston). Apesar de serem ambos casados, um dia a conversa transforma-se numa noite apaixonada. Mas, subitamente, aparece um estranho nas suas vidas que ameaça denunciá-los e os arrasta para um jogo perigoso e violento. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Pecado Capital

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Descarrilamento ou antes mudança de agulha

Nazaré

Começa por uma convencional história de facadinha no matrimónio para revelar-se uma intensa história de chantagem, com direito a final feliz. Mas algo amargo: a expressão irónica do protagonista na derradeira imagem que nos dá resume toda a amoralidade que envolve as personagens e as situações. Exceptua-se a única réstea de sentimento que chega a existir, por causa da foto da filha do "alvo". O argumento é muito hábil, concretizado através de uma eficaz realização, donde sai um filme com ritmo e personagens muito convincentes. Não sei como pode ser decepção para alguém! Na interpretação, destaque para um Vincent Cassel muito... bandido!
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Sem nada de novo

Carlos Alberto Sousa

Aparentemente, actores conhecidos por bons motivos despertam alguma curiosidade e geram algumas expectativas, o que aconteceu neste caso. No entanto, isso não equivale a certificado de qualidade, e neste caso é bem explicito. Uma história vista e revista, nada de novo a acrescentar. Vale por ver um actor europeu, meio americanizado, a demonstrar que não é só lá que se consegue representar. Fraco e sem novidades.
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O pecado mora ao lado

Helena F.

Quase todas as semanas surgem nos cinemas filmes que dispensamos ver apesar de um ou vários nomes do elenco nos despertarem algum interesse. Creio não estar errada ao afirmar que "Derailed", primeiro filme americano do realizador sueco Mikael Håfström, é um desses casos. Clive Owen é um actor que nos últimos anos alcançou um estatuto respeitado como intérprete, Jennifer Aniston brilha mais em comédias, reflexo da sua revelação na série "Friends" e Vincent Cassel é simplesmente um excelente actor europeu que fez alguns trabalhos de relevo do outro lado do Atlântico. Este "thriller" passado em Chicago centra-se nas consequências que pode ter uma omissão. <BR/><BR/>Charles (Clive Owen) é um homem de classe média, marido de uma bela mas ausente professora e pai de uma filha com um tipo grave de diabetes. Uma certa manhã perde o comboio e quando apanha o seguinte a revisora apanha-o sem bilhete, que ele se havera esquecido de comprar graças a uma pequena coincidência. Uma atraente desconhecida (Jennifer Aniston) oferece-se para lhe pagar o bilhete. Ele dirige-se a ela e entre dois dedos de conversa a química emerge. Encontram-se depois, bebem uns copos e procuram um hotel. Até que quando se preparavam para consumar a sua escapadela amorosa são assaltados por um homem de sotaque francês e aspecto rufia (Vincent Cassel). Tem então início uma espiral de chantagens, mentiras e enganos, que levará a perigos de morte, colocando Charles em situações limite.<BR/><BR/>A temática do adultério e das chantagens não é novidade no cinema. Também o olhar frio sobre a vida citadina tem vindo a ser paulatinamente explorado em películas dos últimos anos. Mas apesar de o filme não nadar num mar de inovação, também não é uma proposta descartável, não desiludindo numa ida ao cinema. Clive Owen tem uma composição muito convincente, sem contudo se desligar por inteiro de alguns aspectos do seu papel em "Closer". O filme é carregado aos seus ombros e ele nem sempre aguenta o peso. Vincent Cassel tem um papel secundário sem grandes falhas, mas não espanta que abrace a personagem como habitualmente faz. Jennifer Aniston é sem dúvida o elo mais fraco do trio de protagonistas. Há certas cenas em que parece que ri, quando a tensão inerente ao momento é tudo menos cómica. Mas de qualquer forma, a sua personagem não tem o protagonismo que o "trailer" deixa entrever.<BR/><BR/>Todavia, nem tudo soa a "déjà vu" no filme. Há vários momentos que conseguem surpreender e assustar e alguns "twists" não muito previsíveis que salvam o filme do mediano. De lamentar, sim, a tradução portuguesa, mais um clássico dos abomináveis títulos na língua lusa. Ainda assim, se se quiser ver um brilhante estudo cinematográfico sobre a mentira e o adultério, está ainda nas salas o brilhante "Match Point".
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