A história em si está excelente (uma semi-cópia de um clássico), apesar de algumas coisas estarem mal explicadas, tal como o porque saiu a ruiva que o vizinho tentava matar, e que afinal foi mesmo morta (ou seja, nem seuquer tinha saído de casa), o namorada que ia chamar a polícia (teve foi medoe pisgou-se enquanto estava viva!)... Mas sim, um enredo excelente. Agora, nem um filme de baixo orçamento é tão descuidado ao ponto de em quase todas as cenas aparecer o microfone no ecrã! Imperdoável... Que paranóia!

è na verdade uma janela indiscreta mas sem brilho da trama de Hitchkock..<BR/>Mas a trama até parece aguentar-se até aos ultimpos dez minutos onde o filme entra no erro indesculpável que arrasa o anterior.....fica-se sem saber:<BR/>1- quem impersonou a vitima mulher para entrar no carro e partir...<BR/>2- a namorada desaparece inexplicávelmente e não contacta o policia de ronda ou qualquer outro até ao desenlace final..( ter+a ido ao cabeleireiro?)<BR/><BR/>

DISTURBIA<BR/>de D.J. Caruso<BR/><BR/><BR/>Kale (Shia LaBeouf) é um adolescente que após agredir o seu professor de espanhol é condenado a três meses de prisão domiciliária. Uma pulseira electrónica impede-o de se afastar do perímetro da sua casa. Quando a sua mãe (Carrie-Anne Moss) lhe retira o acesso aos seus passatempos habituais (videojogos, televisão, iTunes), Kale vê-se submergido num mar de isolamento e tédio. Pouco mais lhe resta fazer do que observar a vizinhança, na companhia do seu amigo Ronald (Aaron Yoo). Felizmente, os subúrbios americanos (o termo <I>suburbia</I> é distorcido no título) são profícuos em jovens atraentes como Ashley (Sarah Roemer) e em homens tenebrosos como Mr. Turner (David Morse). <BR/><BR/>A primeira metade de “Disturbia” dá-nos a conhecer Kale e o seu mundo, sendo alimentada pela incógnita da sua relação com Ashley. A segunda metade sustém-se à conta da crescente paranóia dos jovens em relação a Mr. Turner e da sua ambiguidade. <BR/><BR/>O filme de D.J. Caruso (“The Salton Sea”, 2002) alterna frequentemente entre a clara culpabilidade e a presumível inocência. É este jogo de adivinhas que mantém o nosso interesse, apesar das soluções encontradas reportarem a outras referências cinematográficas de superior e incomparável qualidade, como “Rear Window” de Alfred Hitchcock, “The Shining” de Stanley Kubrick, ou “Blair Witch Project” de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez. <BR/><BR/>Mas após todos esses jogos (onde as emoções dos espectadores são manipuladas sem grande pudor), e apesar do efeito susto consideravelmente eficaz – especialmente graças à perturbante interpretação de David Morse, que, sem exageros, poderia substituir facilmente Anthony Hopkins em sequelas de Hannibal Lecter – as revelações surgem cedo demais e o final de “Disturbia” acaba por ser bastante previsível. <BR/><BR/>Uma nota final de interesse pela prestação do jovem Shia LaBeouf (“Bobby”), que poderemos ver brevemente na nova aventura de Indiana Jones. <BR/><BR/><BR/>4/10<BR/>

O filme até está bastante bem conseguido, boas interpretações, o argumento apesar de não ser muito original não deixa de ser interessante, O problema maior é o microfone que se vê CONSTANTEMENTE no topo da tela, e que impede de nos concentrarmos no filme!! Será que ninguém viu aquilo quando fizeram a edição do filme??