O Sabor da Melancia

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Musical, Comédia Dramática 112 min 2005 M/18 13/09/2007 Taiwan, FRA

Título Original

Tian Bian yi Duo Yun

Sinopse

Erótico, musical e lúbrico: é assim o último filme de Tsai Ming-liang, uma história de amor em tempo de seca e de uma obsessão por melancias. Taiwan sofre uma terrível falta de água. Os canais de televisão aconselham a população a economizar e a beber sumo de melancia. Mas, como sempre, cada um encontra as suas próprias soluções para a seca. <br/> Shiang-Chyi enche secretamente garrafas nas casas de banho públicas, enquanto Hsiao-Kang toma banhos nocturnos num reservatório de água. Eles deslocam-se como nuvens, sem nunca se tocarem. A sobrevivência é dura, mas a solidão é insuportável.<br/> Shiang-Chyi encontra uma melancia e, no mesmo dia, encontra Hsiao-Kang. Ela lembra-se de lhe ter comprado um relógio quando ele trabalhava como vendedor de rua. Agora é actor pornográfico, mas ela não sabe. Apaixonam-se, duas nuvens que se tocam. <p/>PUBLICO.PT

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Críticas dos leitores

Alegorias e metáforas

Catarina Marques

A melancia no meio da seca é o amor no meio da solidão. <br />O facto do homem mal comer melancia e desperdiçar mais água do que ela retrata que ele tenta "fugir" do amor. O protagonista deita fora um copo de sumo de melancia dado pela outra protagonista, penso que esta cena retrata o seu receio desse amor. <br />A atriz porno inconsciente representa o vazio das relações corriqueiras do protagonista. Por mais que tente voltar a elas, estas parecem inócuas sem amor. <br />As músicas são emoções interiores. Na música dos chapéus-de-chuva a estrela porno que canta com o casal simboliza a retração inicialmente reticente do protagonista. <br />O final é o óbvio subconsciente do protagonista a conduzi-lo para a mulher pelo qual se apaixonou. <br />Quem concorda? <br />Adorei o filme.
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O sabor do estranho

TCL

É estranho, muito estranho... mas entranha-se na pele!
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Grande

ACA

É inacreditável como tudo pode ser argumentado e defendido. O filme “O Sabor da Melancia” é uma valente "melancia"... Sem qualidade, chato e sem conteúdo. <BR/><BR/>Fui vê-lo sem me ter informado, simplesmente confiando na proposta que a Medeia apresentou... enfim não poderia sair mais desiludido.
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Frescura irreverente, na época exacta

Ivan Coelho

Subscrevendo Jorge Mourinha, "O Sabor da Melancia" destina-se a ser espremido por corações fortes - diria até ousados e, acima de tudo, sensíveis e sensoriais. Porque se trata de uma história que procura, como tantos outros o fizeram ao longo da história do cinema, retratar o Amor através do percurso de caminhos paralelos, solitários, alimentados pela solidão e proporcionados por um sem número de alegorias e aparentes coincidências.<BR/><BR/>Numa catapultuosa experiência de novas sensações, o cariz do realizador malaiotaiwanês Tsai Ming-liang é exponenciado pelo poder da imagem, através de planos que são uma relíquia para a vista (sendo, na minha opinião, um dos trunfos a que os grandes cineastas asiáticos têm recorrido com bastante primor), que nos envolvem na dança de movimentos, nos sugam a atenção e nos acorrentam irrefutavelmente ao ecrã e a cada pormenor. O silêncio de vivenciado cena após cena - com excepção para os "interludes" musicais, que foram também, segundo consta, uma inovação muito desejada pelo próprio realizador - fazem-nos acreditar que palavras nunca passarão de simples palavras e que o sumo da vida obtém-se de emoções despidas de preconceito, e da descoberta do quotidiano. <BR/><BR/>A alegoria atribuída à seca vivida em Taiwan, simultaneamente que se apresenta a melancia como fonte de frescura e fruto do desesperado desejo de amar, é deliciosa. A impetuosidade das imagens seriam susceptíveis de ferir sensibilidades, não fossem estas um retrato perfeito da crueza e da complexidade escondida por detrás das mais básicas necessidades humanas na busca do Amor e da companhia, sendo o Sexo um dos seus veículos primordiais. O clímax do filme, é indescritível. Porque descrever o que se sente torna-se impossível depois de penetrar em tal experiência. Não se trata de um bem adquirido, mas sim de um desafio. Que, para o bem ou para o mal, promete deixar boquiabertos todos os que tiverem a coragem de permanecer até ao fim. No que me diz respeito, devo confessar que me rendi ao sabor desta deliciosa melancia consumida fora de época. Mas quem disse que a Melancia é fruto refrescante só de Verão?...<BR/>
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Muito sumo, pouca pevide.

Henrique Vogado

Um filme diferente e provocador. Uma história simples, mas bem contada com originalidade com cenas cómicas e outras sufocantes e levando-nos ao limite. Limite esse, propositado, não podendo nós nos cinema baixar o som ou saltar para outra cena, quando nos sentimos desconfortáveis. A falta de água, o calor ajudam ao cenário mexendo com as necessidades básicas do ser humano, como o Amor e o Sexo.
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Que melão

Vitor Rainho

Muito poucas vezes saí da sala a meio... esta foi uma delas
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