<p>Comédia do mês e do ano para mim. 90 minutos de piadas de mau gosto (as minhas preferidas) que me sufocaram por varias vezes!</p>

Crítica não é sinónimo de destruir uma obra. É acima de tudo uma análise, um exercício de opinião.<br />Quanto ao filme, parece-me algo desequilibrado e não traz nada de novo à prestação de Cohen. É um momento para descontrair e deixar a exigência em casa.

<p>Por vezes, temos de assistir a este tipo de filmes, para sairmos da loucura do nosso dia-a-dia. Fez-me rir, divertiu-me e saí de lá bem-disposto. Óptimo, cumpriu a sua obrigação. Eu adorei.</p>

<p>Um tema rico, um filme péssimo. Tudo gira em torno do sexo e em especial do seu pénis. Pouca imaginação num filme menor que deveria ser classificado para M/16. Enfim, um dinheiro mal gasto.<br />Há dias assim.</p>

<p>Depois de encarnar ALI G, BORATE e BRUNO, Sacha Baron Cohen surge-nos como o General Almirante SHABAZZ ALADEEN (um dos mais excêntricos, egocêntricos e divertidos ditadores contemporâneos - sem com isto querer ofender o Bin Laden, o Saddan Hussein, o Kadaffi, o Kim Jong Il ou a Merkel). Desta feita, num registo diferente daquele que o celebrizou, uma vez que a "tradicional" espécie de documentário falso no qual colocava à prova figuras reais conhecidas do grande público ("notabilizadas", sobretudo pela negativa, nas mais diversas áreas) deu lugar à "ficção" (na qual qualquer coincidência com personagens reais não é pura coincidência). E se é verdade que esta transformação teve por consequência o desaparecimento episódios tão hilariantes (bem como a inexistência de "situações limite"/inesperadas para o próprio actor, que não poucas vezes levaram a que estivesse estado à beira de apanhar um "arraial de porrada" - e nós gostamos muito de ver "sangue" ) também é, igualmente, verdadeiro que tal opção deu origem a um argumento muito mais inteligente, carregado de sátira e ironia (exemplo disso é o magnifico discurso sobre: "E se a América não fosse uma democracia"?).<br />Sacha Baron Cohen, como sempre, está brilhante no seu personagem estereotipado, de tal modo que quase me convenceu a trocar a sua ditadura pela nossa "democracia" (pelo menos, trocava-o, sem pensar um milionésimo de segundo, pelo "nosso " ... AFRICANO DE MASSAMÁ").</p>

<p>Cohen, no seu habitual humor brejeiro e - porque não? -, de mau gosto, servido em doses generosas, capazes de, aqui e ali, nos levarem a boas gargalhadas. O filme sabe tão melhor quanto maior for a nossa "cultura geral" em termos de política e "atualidades".</p>

<p>Devem estar a gozar. Este filme é excelente! É impossível haver críticas, este filme é perfeito. Adoro.</p>