A História da Minha Mulher

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Drama, Romance 169 min 2021 M/14 17/03/2022 HUN, FRA, ALE, ITA

Título Original

A feleségem története

Sinopse

Jacob Störr, capitão da Marinha neerlandesa, conta a história de amor com Lizzy, uma francesa com quem se casou após ter apostado com um amigo que pediria em casamento a primeira mulher que entrasse no café onde ambos estavam. Apesar da frivolidade daquele início, o amor entre ambos vai revelar-se profundo e doloroso, com Jacob a ver-se transformado num homem inseguro e obcecado com a possibilidade de a perder.
Com Léa Seydoux, Gijs Naber, Louis Garrel, Sergio Rubini e Jasmine Trinca nos papéis principais, uma história dramática realizada por Ildikó Enyedi (“Vakond”, “O Meu Século XX”, “Corpo e Alma”), que adapta o romance homónimo do escritor e poeta húngaro Milán Füst. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O século XX de Ildikó Enyedi

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

Em 2017, completamente estarrecido, apregoei o filme "Corpo e Alma" como "a mais insólita e bela/delicada história de amor a ser projectada nos ecrãs de cinema nos últimos anos. Com laivos de realismo mágico e lirismo humanista, apesar de possuir cenas verdadeiramente cruas e (literalmente) viscerais (delicadeza e brutalidade andam de mãos dadas) (...) Neste ambiente onirico, e pouco convencional, irá florescer (num ritmo desacelerado, mais interessado em explorar a poesia dos pequenos gestos e e olhares, através de excelentes planos de pormenor captados por uma câmara fixa) a exótica relação entre dois solitários anti-sociais (...) Uma autêntica fábula dos tempos modernos (...) Realce-se, para além da originalidade da (simples) narrativa, a sumptuosidade da melancólica fotografia e a delicadeza da banda sonoras." <br /> <br />Não seria, portanto, de estranhar que a minha expectativa para a mais recente obra da realizadora húngara Ildikó Enyedi, "A História da Minha Mulher" (igualmente, um romance, só que desta feita, sobre um indefinível amor disfuncional e algo trágico, ambientado há um século atrás), estivesse nos píncaros. <br />Todavia, apesar do "Corpo" continuar a seduzir-nos (a fotografia emana uma elegante luminosidade, em inúmeras composições que oscilam entre o maneirismo e o barroco), a "Alma" perdeu-se, cedendo lugar a um quase banal classicismo narrativo. <br />A que acresce o facto da história pouco verossímil (que nos embrenha no seio do relacionamento obsessivo entre um solitário capitão da marinha neerlandesa e uma jovem francesa, com a qual contraiu matrimónio fruto de uma aposta efectuada com um amigo, e que redundará num jogo do "gato e do rato" em consequência de enviesamentos comunicacionais e desconfianças de infidelidades mútuas) não passar da cepa torta, em sucessivos vai--e-volta circulares (com muita "parra"). <br />E apenas não se torna entediante, ao longo de quase três horas, devido ao sex appeal da dupla de protagonistas Léa Seydoux e Gijs Naber.
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