Há já algum tempo que tenho ouvido falar deste livro + filme: A Bússola de Alberto Rocco. E há 15 dias chegou no meu E-mail um convite para a ante-estreia do filme, Lá está: a lei da atracção a funcionar. Com alguma preguiça, visto ser terça-feira à noite, fui lá ver! Quando cheguei ao São Jorge, nem queria acreditar, deviam estar lá umas 800 pessoas, parecia uma estreia de Hollywood com enormes seguranças à porta (tipo Kapital) mas até deram uma rosa à minha mulher. Imediatamente pensei: A Bússola deve ser um grande barrete... conforme ia entrando no São Jorge, ia dando de caras com alguns colunáveis (Lili caneças, Carlos Ribeiro, Fernando Pereira, que por sinal parecia o seu filho, Claudio Ramos &Cª) e uma dezena de fotógrafos enfurecidos... virei-me para a Lurdes (minha mulher) que entretanto estava deslumbrada com todo aquele aparato e disse: Vamos embora que com tudo o que está aqui montado o filme "não deve valer a ponta de corno". Mas ela insistiu para ficarmos e lá fomos, entre aquela multidão ver a tal "Bússola”, de Alberto Rocco". Ao início fiquei um pouco baralhado, mas depois de 10 minutos, a história começou a prender-me, e com ela uma infinidade de mensagens de valorização pessoal. Os locais e a fotografia realmente eram espectaculares... Passado 1h20 acabou e na verdade fiquei com vontade de vê-lo novamente, na saída cruzei-me com o tal Alberto Rocco. Um homem de trinta e poucos anos, bom aspecto e muito simpático. Dei-lhe os parabéns e ele com um sorriso agradeceu. Aproveitei e comprei o livro e o filme (até estavam com um descontinho porreiro). É um livro de 200 e tal páginas, li em 3 dias... Adorei! Talvez melhor que o filme. Aconselho vivamente, porque encontrei um novo formato de literatura sobre valorização pessoal, que vai deixar sem mercado todos aqueles títulos de auto-ajuda repetitivos e aborrecidos. O melhor de tudo é que é um produto nacional de grande qualidade, que não fica nada atrás dos tais bestsellers americanos. O único senão é que o Alberto Rocco é italiano, mas disse-me que vive há tantos anos em Portugal, que se sente um bocadinho português. Um bem haja e boas leituras.. PS - Não, não sou nem amigo, nem da sua família.