20,13 - Purgatório

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Drama, Guerra min 2006 M/16 21/12/2006 POR

Título Original

20,13 - Purgatório

Sinopse

Guerra do Ultramar, Norte de Moçambique, 24 de Dezembro de 1969. Uma patrulha percorre a picada, de regresso ao aquartelamento, trazendo um prisioneiro. Estão cansados, avançam sob um calor sufocante, estão desejosos por chegar e têm um dos seus ferido. Avizinham-se também as festividades, para matar por umas horas a saudade e iludir a tristeza de estar longe, da guerra. Contam que terão uma noite em paz, sem tiros, dado o costume da trégua tácita em noite e dia de Natal. Mas não será uma noite tranquila. A mulher do Capitão vem passar o Natal e é visível o mal-estar entre os dois. O prisioneiro aparece morto durante a noite e um dos soldados também. E sem se saber porquê, começam a ser bombardeados por todos os lados. Uma noite em que a violência da guerra se sobrepõe à violência das paixões e um alferes, que tem de defender uma guerra na qual não acredita, tenta encontrar fios de lógica e desvendar os segredos dos inexplicáveis acontecimentos da noite. Último filme de Joaquim Leitão, "20,13" vai buscar o título a um versículo da Bíblia que estará na origem de um dos mistérios da história. É protagonizado por Marco d'Almeida, Adriano Carvalho, Carla Chambel, Maya Booth, Ivo Canelas e Angélico Vieira.<p/>PUBLICO.PT

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Críticas dos leitores

Vira a bobine...

Guilherme Dias

Porque é que o contexto histórico preferido dos cineastas portugueses é a guerra colonial? E porque é que soa sempre tudo a "Apocalypse Now", quando a maioria dos ditos ex-combatentes andaram a passear-se e a fazer férias em sítios apetecíveis como Cabo Verde, São Tomé, Angola... Ninguém se interessará por fazer a história de um destacamento - e houve tantos - que nunca deram um tiro, a não ser por causa de cartadas, pretas e bebida? É que, está bem que a arte tem um lugar à parte, mas, com o pisar e repisar de "vietnamices", se vai soterrando a realidade.
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Eu estive lá

álvaro Sueste

Eu estive em Moçambique durante a Guerra Colonial, integrado numa companhia de artilharia, e estive algum tempo no mato. O filme é bom, mas quero acrescentar duas notas. A vida no quartel no mato está muito bem reconstituída. Quanto ao caso de homossexualidade é quase inverosímil ser entre um cabo e um capitão. Nós tivemos um caso - pelo menos visto segundo os dias de hoje, naquela época foi encarado como qualquer coisa muito estranha, embora se desconfiasse e nunca foi hostilizado -, mas esse caso passou-se entre um cabo (casado) e um soldado, sendo este tratado com muita afeição por aquele. A situação comandante de companhia-cabo parece-me quase impossível no contexto daquela época.
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Enfim...

JMG

Um argumento que parece beber num certo estilo policial do tipo "Seven - Sete Pecados Mortais" ou "O Nome da Rosa", em que um fio condutor bíblico liga uma sequência de crimes. Só que confuso. A tensão do filme é desiquilibrada, sem um verdadeiro crescendo, sem um ponto crítico ou desenlace. Mal interpretado à excepção de Júlio César e Maya Booth, que encarnam sobejamente papéis secundários. Diálogos sem jeito. A natureza passional dos crimes carece de "pathos". Enfim, as três estrelas dos críticos parecem-me uma cortesia ao cinema nacional.
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