<div>A 12 de Setembro de 1953, a jovem Jacqueline Bouvier (1929-1994) casa-se com John Fitzgerald Kennedy, na altura senador. Em Janeiro de 1960, ele anuncia a candidatura à presidência dos EUA pelos democratas e, na eleição geral de 8 de Novembro desse mesmo ano, vence Richard Nixon, o candidato republicano, tornando-se o 35.° Presidente dos Estados Unidos e o segundo mais jovem presidente do país (depois de Theodore Roosevelt). Três anos depois, a 22 de Novembro de 1963, Kennedy visita a cidade de Dallas (Texas) já em campanha para a reeleição. Durante o desfile, com Jackie a seu lado, é atingido mortalmente por uma bala. Apesar de destroçada, ela mantém a presença de espírito necessária para, antes de abandonar definitivamente a Casa Branca e o seu papel como primeira-dama, organizar os detalhes do funeral numa cerimónia que fica na lembrança do povo norte-americano e que merece a admiração pública internacional até aos dias de hoje. Uma semana após os trágicos acontecimentos, a recém-viúva concede uma entrevista a Theodore H. White para a revista "Life", em que conta vários detalhes da sua vida e compara os anos de John Kennedy na Casa Branca à lenda do Rei Artur narrada em "Camelot", o musical favorito do marido.</div><div>Com argumento de Noah Oppenheim (responsável pelos argumentos de "Maze Runner - Correr ou Morrer" e "Da Série Divergente: Convergente"), um drama biográfico que marca a estreia em língua inglesa do realizador chileno Pablo Larraín ("Tony Manero", "Post-Mortem", "O Clube", "Neruda"), sobre um dos mais marcantes acontecimentos do século XX. Com Natalie Portman como protagonista, o filme conta também com Peter Sarsgaard, Greta Gerwig, Billy Crudup e John Hurt, numa das suas últimas aparições em cinema antes de morrer, em Janeiro de 2017. Estreado na 73.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, foi nomeado para três Óscares: Melhor Actriz, Melhor Banda Sonora e Melhor Guarda-Roupa.</div>