Um Editor de Génios

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Biografia, Drama 104 min 2016 06/09/2016 GB, EUA

Título Original

Genius

Sinopse

<p>EUA, anos 1920. Depois de muitas tentativas de publicação da sua obra – e respectivas rejeições –, o escritor Thomas Wolfe (Jude Law) mal consegue acreditar quando cai nas boas graças de Maxwell Evarts Perkins (Colin Firth), da editora Scribner, que tem no currículo a responsabilidade da descoberta de vultos como Ernest Hemingway ou F. Scott Fitzgerald. Wolfe celebra a sua sorte e já se vê ascender ao panteão dos mestres americanos da literatura, sem imaginar quão duro será o caminho. Wolfe é um autor tão talentoso quanto profícuo. Perkins não tem alternativa senão obrigá-lo a fazer cortes às centenas de páginas – ou milhares, no caso do segundo romance – que lhe apresenta nos manuscritos originais. Mesmo vendo o seu trabalho tornar-se "best-seller", Wolfe nunca deixa de sentir a dor de cortar palavras e frases que lhe são caras. Neste processo longo e intenso, terão de lidar não só com a genialidade e ego um do outro, mas também com os efeitos da empreitada sobre as suas vidas pessoais. Estreado no Festival de Berlim, onde foi nomeado para o Urso de Ouro, é o primeiro trabalho em realização do encenador e director teatral Michael Grandage.<br /> Com argumento de John Logan, o filme baseia-se no premiado livro "Max Perkins: Editor of Genius", de A. Scott Berg. Publicado em 1978, é a biografia do histórico editor nova-iorquino que deu notoriedade a grandes autores e foi, para Thomas Wolfe, um mentor (ou mesmo uma figura parental). Além de Law e Firth, o elenco conta com Nicole Kidman, Laura Linney, Guy Pearce e Dominic West, entre outros. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Não fossem os actores e Um Editor de Génios não teria grande interesse

Jorge Mourinha

Michael Grandage é o mais recente encenador britânico a dar o salto para o grande écrã, mas não fossem os seus actores e Um Editor de Génios não teria grande interesse.

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Críticas dos leitores

Depressão Económica e Literatura

Nelson Faria

1.A época é de agonia - a depressão virá em Outubro de 1929, em Wall Street. Algo que destruirá o que Fitzgerald pensou que era sólido, perene e substancial. Em 1934, em "Tender is the night", reconhece o que foi destruído:"...in a nation that for a decade had wanted only to be entertained...a people of bravery and industry...". Com o New Deal de Roosevelt a América voltou a reposicionar-se no mundo. <br /> <br /> <br />2.O espectador tem a oportunidade de ver em primeiro plano no filme a figura do editor, na vida real trabalhando nos bastidores e quase ignorado, aqui excelentemente enquadrado por Colin Firth. <br /> <br />3.O filme retrata em particular a escrita e a sua constante depuração. A batalha dos escritores com as palavras, a escolha das palavras certas. Um tema sempre presente na Literatura. <br /> <br />4.Wolfe(1900-1938) não costuma ser referido nos manuais como tendo tido grande influência. Ficamos a conhecê-lo melhor. <br /> <br />5.A fotografia reflecte o pesadelo da época. O ambiente soturno. Admirável. <br /> <br />6.O realizador, um homem do teatro, fez um filme brilhante.
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