Fui ver o filme, porque achei o argumento interessante e original. O facto de ter Tom Hanks como actor principal e de quem sou apreciador, contribuiu muito para ir ver o filme. Também o facto do filme se passar na Arábia Saudita, abriu-me uma certa curiosidade, como é a vida num país islâmico rigoroso? Apesar de tudo isso, não tinha grandes expectativas. <br/>A verdade é que o filme surpreendeu-me pela positiva. É um filme ligeiro, suave, com uma boa fotografia de belas paisagens, com algumas situações divertidas, outras interessantes, embora nem sempre verosímeis, por ex. Na Arábia Saudita será quase impossível uma médica atender um homem e ter uma grande liberdade para dispor da sua vida privada. <br/>Estamos perante um bom filme, que diverte e se vê muito bem. <br/> Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme. <br/>

Uma história interessante baseada no livro de Dave Eggers, que se reflete num filme leve, com um humor inteligente e situações que tanto são caricatas, como emocionantes. O personagem interpretado por Tom Hanks propõe-se apresentar um holograma ao rei da Arábia Saudita que nunca aparece e, entretanto, desenvolvem-se uma série de histórias paralelas com o protagonista. Desde as desigualdades que se vivem naquele país, à diferença de mentalidades, por exemplo, entre a contabilista dinamarquesa e a médica saudita que se interessam por Alan Clay e os respectivos desenvolvimentos. Está também implícita uma crítica à globalização e à situação económica que se vive actualmente. Fiquei agradavelmente surpreendido e saí do cinema com uma sensação de bem estar.

Interessante, suave para relaxar a mente . Aconselho.

Confesso que pelo nome, "Negócio das Arábias", vá-se lá saber quem o classificou como tal quando o original é "Hologram to a King", não dava nada pelo filme. Enganei-me. <br />Escreve-se na sinope que “Alan Clay (Tom Hanks) é um empresário norte-americano à beira da falência”. Porquê? Porque ensinou a quem não devia o seu segredo da fazer bicicletas e quem não devia aprendeu-as a fazer por metade do preço logo… <br />Se andar de bicicleta poderá fazer bem à saúde, ir para a Arabia Saudita onde o calor é muito e se pretende fazer com que alguém compre um projeto, prova-se como tarefa ainda mais difícil. Na história e quem sabe na vida real onde o filme é mestre a apontar o dedo a algumas realidades no que se refere a custos de produção. Compra-se nem que se arrisque a que a qualidade não seja a que se exigiu, antes porque é mais barato. <br />E podíamos ficar por aqui. Mas não! Há todo um conjunto de situações que, desenvolvidas com a mestria de um mágico que calma a serenamente nos leva a ver o que ele quer que vejamos, assim é “Hollogram to a King” o tal Negócio das Arábias que prova quer muitas vezes a nossa vida dá a volta que menos se espera, mesmo que para tala se tenha de encontrar um motorista que gosta de Chicago, não confundir com a cidade, antes com o grupo musical que fez anos suponho que nos anos 70, se a memória não me falha. <br />Foi por isso uma agradável surpresa, que contando um caso de vida que pode ou não acontecer a qualquer um de nós, tem uma mensagem muito direta relativamente ao mundos dos negócios e não só.

Gostaria de saber em que cidade foi gravado este filme.

Filme com muitas mensagens subliminares, a não perder.