Chronic

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Drama 93 min 2015 M/12 14/04/2016 FRA, MEX

Título Original

Chronic

Sinopse

<div>David é um enfermeiro ao domicílio vocacionado para cuidados paliativos de doentes crónicos ou em estado terminal. Totalmente devotado aos seus pacientes e decidido a aliviar-lhes o sofrimento, cria laços com cada um deles, percebendo a sua dor particular e as suas necessidades emocionais mais profundas. Nos seus tempos livres, isola-se do mundo, numa existência como que anestesiada. Ajudar os outros parece ser a única maneira de resistir à sua própria dor...</div><div>Nomeado para a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 2015 – onde arrecadou o prémio de Melhor Argumento –, conta com realização e argumento do mexicano Michel Franco ("Depois de Lucía", "Daniel e Ana"). Tim Roth, Sarah Sutherland, Bitsie Tulloch, David Dastmalchian, Tate Ellington, Claire van der Boom, Maribeth Monroe e Robin Bartlett encarnam as personagens. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Chronic é um drama hiperrealista, embora sóbrio e "seco" (e sei que tal afirmação poderá soar-vos a uma eventual incongruência), que nos coloca em confronto (quase ostensivo) com doentes em estado terminal (e nesse aspecto constitui, sem dúvida, um retrato tocante e angustiante sobre a fragilidade da vida humana). No entanto, apesar de ter por base um tema complexo (que, inclusive, explora pela rama a questão da eutanásia), a sua história é bastante simples (e, por vezes, até monótona, tal é a quantidade de cenas longas, filmadas sem pressas). Basicamente, não passa da crónica de um homem solitário (que nunca chegamos a "conhecer", na medida em que ao longo da película apenas nos vão sendo lançadas algumas pequenas pistas sobre o mesmo, que nos vão redireccionando em sentidos opostos no que concerne à sua psique - e esta é uma das curiosidades deste argumento), que aparentemente (e reitero o "aparentemente", pois as suas verdadeiras motivações permanecerão uma incógnita) procura, de uma forma algo patológica, estabelecer com os pacientes - aos quais presta os devidos cuidados paliativos no domicilio - alguns dos laços afectivos que perdeu na sua família nuclear, que se desfez algures no passado. <br />Nunca perceberemos se estamos perante um anjo da morte ou um vampiro dos últimos suspiros de vida alheia (e esta é uma das principais virtudes da narrativa, mas, em simultâneo, o seu maior handicap).
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